Maratona 7/7.
Boa leitura. E não me matem.
Meu corpo ardeu pela agressividade em que eu fui jogada contra aquela parede dura e firme. Soltei um gemido baixo, mas levantei meu rosto encarando aquela face que não me era estranha, eu jurava ja ter visto aquele rosto em algum lugar porém minha péssima memória me atrapalhou.
- Eu não sei se você reparou mas esse é um banheiro feminino. - digo ofegante e voltando a ficar ereta.
- Vai ficar de gracinha sabendo que eu posso estapear essa sua cara de vadia por horas? - ele dizia entredentes, porém seu olhar e palavras não surgiram nenhum efeito no meu corpo.
- E estragar o casamento? - pergunto e levo a minha mão a minha fenda rasgada, alcanço onde minha arma está localizada e presa na minha coxa. E preparo pra pega-la. Quando ele finalmente diz quem é.
- Você foi a última a ver meu parceiro vivo, na boate, e até hoje ele nunca mais foi achado. Vou fazer o mesmo com você. - dei uma gargalhada e ele vem pra cima de mim puxando meu cabelo e me fazendo aproximar seu rosto do meu.
- Qual parceiro? O pedófilo ou estuprador? Ou os dois? - pergunto sentindo meu couro cabeludo doer e alguns fios serem arrancados. Observo minha escuta no chão que pelo impacto que ele me jogou deve ter caído.
- Não importa o que ele fazia, ninguém tem culpa que as novinhas virgens sejam as melhores. - ele diz e sua mão aperta ainda mais, sua outra mão se fecha em meus seios. - Mas você também é uma delícia, só duvido que seja virgem. Vadia do jeito que você parece ser. Sua amiga que estava vigiando a câmera que eu na realidade era meu trabalho, disse que se ela pudesse excluir uma faixa de vídeo e ninguém saber, ela diria quem foi que matou meu parceiro. E eu pedi pra que ela excluísse as nossas imagens em que eu te seguia.
- Eu não sabia que era permitido verme entrar em casamento, como você conseguiu que sua entrada fosse permitida? - perguntei atrevida e senti meu rosto se virar e uma ardência começar a incomodar. Lá vamos nós pra uma surra. O segundo tapa foi mais forte que o outro. E eu acabei caindo no chão, o chute na minha barriga e coxas conseguiram ser o suficientes para que eu não conseguisse conter a dor e precisei gemer mais alto. Meu abdômen foi destroçado com apenas um chute.
- Eu vou matar você sua vadia! - ele disse mas quando veio pra cima de mim, minha arma já estava em mãos e com silenciador, eu mirei.
Atirei na sua perna o fazendo cair de joelhos gritando de dor.
- Encontre seu amigo no inferno.
Em seguida atirei na sua cabeça, infalível. Me matar é o caralho.
Com muita dificuldade me levantei, peguei a escuta e a joguei na privada, dando descarga logo em seguida senti uma dor insuportável no abdômen mas segurando na base de mármore e caminhando até a porta eu consegui sair e encarar o enorme corredor. Segurando onde pudesse pra que eu me equilibrasse, mas logo escutei vozes ficando em um tom mais alto como se tivesse perto, e eu tive que ignorar toda dor.
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𝐀𝐌𝐂 - A Médica e o Criminoso
أدب الهواةTodos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer. 𝖡𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒 𝖵𝖾𝗋𝗌𝗂𝗈𝗇 𝗈𝖿 𝗈𝗋𝗂𝗀𝗂𝗇𝖺𝗅 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒 Any Gabrielly é formada em medicina, com uma carreira inc...