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Estou escrevendo sem noção de tamanho porque nesse capítulo eu quero colocar vários pontos, então só boa leitura. Como eu disse está na reta final.

- Pela primeira vez você tem todo direito de sentir suas inseguranças, e ficar com medo de eu te largar porque isso que você fez

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- Pela primeira vez você tem todo direito de sentir suas inseguranças, e ficar com medo de eu te largar porque isso que você fez... Olha eu nem sei, eu não viro só a cara pra você, acredite não vai ser só isso. - digo já puta.

- Você não pode estar falando sério, divórcio por conta de um negócio Gabrielly? Você por acaso agora é uma adolescente birrenta? Quer brincar de bonecas também? - ele pergunta e eu coloco a mão na minha barriga sentindo todo ódio vindo.

- Olha filho da puta você não fala comigo desse jeito porque EU resolvi pensar na porra da tua família, pensei nas tuas filhas.

- Caralho! Eu só não entendo pra que tanto drama em cima de alto tão banal Any. - ele disse enquanto respira fundo e controla seu tom.

- Sua filha teve sua virgindade vendida em um bordel, ela foi estuprada e violentada de forma brutal, minha menina de quinze anos Josh, QUINZE!

- Mas isso não vai acontecer lá amor...

- Você não tem controle de tudo, e acredite você não é o único pai ali, todas as mulheres que você colocar pra ser violentada dessa forma é um pai, uma mãe e até filhos que sofrem junto. Se você pensar por um segundo eu sei que o senso vem, mas se você quer continuar com esse posicionamento de merda. Não fale mais comigo hoje porque minha pressão já deve estar no limite. - digo enquanto olho nos seus olhos.

- Podemos decidir sobre isso depois. - ele insiste, reviro os olhos.

- Você decide, já te falei que eu estou fora!

- Eu preciso de você nisso Gabrielly, por favor!

- NÃO! Eu já sou xingada todos os dias de hipócrita por aceitar tudo e ficar do seu lado, eu nunca te pedi pra parar nada, nunca. Mas eu não aguento mais, se você fizer isso acredite em mim eu vou ficar muito quebrada, mais do que eu já estou. Não acabe comigo desse jeito. - digo seca e seria, observando seu corpo tensionar e minhas palavras atingirem em cheio.

Quando vejo que ele não vai desistir da ideia, assim que chegamos em casa o arrasto pro quarto da Ariel, coloco ele sentado na cadeira de sua escrivaninha e encaro ir isto da minha filha em uma expressão preocupada e tensa.

- Filha... Eu preciso que você fale pro seu pai como foi o pior dia da sua vida, você consegue fazer isso?

- Any não vai fazer ela reviver isso dessa forma. - Josh disse e eu não o olho.

- O pai quer ouvir isso? Ele não vai... - ela inicia preocupada.

- Ele não vai fazer nada porque ele queria fazer coisa pior, conte a ele como foi, quem sabe você passar um pouco da dor só um pouco, ele caia em si. - digo e saio do quarto rapidamente batendo a porta.

𝐀𝐌𝐂 - A Médica e o CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora