Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.
𝖡𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒 𝖵𝖾𝗋𝗌𝗂𝗈𝗇 𝗈𝖿 𝗈𝗋𝗂𝗀𝗂𝗇𝖺𝗅 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒
Any Gabrielly é formada em medicina, com uma carreira inc...
Gente preciso dizer que amo escrever essa fic mas eu sou tão insegura que achava que ninguém ia gostar, e agora to surpresa que temos 39 capítulos e o tanto de leituras🥺
Capítulo todo dia, eu to muito boazinha mesmo.
O que acham de hots com gifs? Vou começar a aderir eu acho.
Boa leitura, eu sei que eu não dou paz, só é surto atrás de surto mas só desejo boa sorte pra esse✌🏽😇
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Antes de embora Lamar insistiu em cuidar do machucado em meu braço que o Joshua fez e eu deixei. Mas estava doendo, doendo muito, eu tive que respirar fundo pra não chorar enquanto tirava faixa. Eu precisava ver o que o Josh em seu momento descontrolado tinha feito comigo.
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Nesse momento eu percebi que pela primeira vez nos momentos de raiva do Josh, que eu sei que ele não controla, mas eu sempre o acalmava, mas até nisso a volta da Catherine mexeu. Agora além de aturar ela, vou aturar os momentos descontrolados do Josh sem conseguir o acalmar. Me pergunto por quanto tempo vou aguentar isso.
Eu e o Josh fizemos um combinado de nunca dormir brigados porque isso faz com que tanto eu quanto ele percamos o sono ou fiquemos preocupados. MAS EU ESTOU PUTA PRA UM CARALHO. Quando eu cheguei em casa bufando, quase quebrando a porta da frente, peguei um porta-retrato que continha uma foto nossa e taquei na parede voando vidro pra todo lado.
O ódio que eu estava sentindo, até hoje nunca me descontrolei, mas hoje, meu coração está pior que escola de samba no carnaval, minha respiração está ofegante até demais, pego um pedaço de vidro no chão, e olho pra minha mão. Com a ponta do vidro me esperto até começar uma dor, era melhor do que a dor dentro de mim. A dor física mascarava. E fez um ano que eu parei de fazer isso, de criar dores físicas em mim pra mascarar o quão perturbada eu por dentro estou.
Esse é um dos meus demônios secretos que ninguém sabe, eu tento ser perfeita o tempo todo, pra todo mundo mas pra mim mesma eu sei que eu sou uma merda.
Felizmente eu estou sozinha em casa, pego um ma garrafa de vinho e uma taça a enchendo. Levo aos meus labios e começo gole atrás de gole. O gosto doce já fixou na minha língua que se eu pudesse apostar estaria igual meus lábios, avermelhados. Foi uma taça atrás da outra.
