Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.
𝖡𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒 𝖵𝖾𝗋𝗌𝗂𝗈𝗇 𝗈𝖿 𝗈𝗋𝗂𝗀𝗂𝗇𝖺𝗅 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒
Any Gabrielly é formada em medicina, com uma carreira inc...
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- Você não se incomoda? Com tantas mulheres em cima dele? Até quando você não vinha, tenho certeza que batia uma insegurança. - Adele dizia, descobri que ela é uma das que nunca superou o Joshua, e agora está aqui afrontando de forma indireta enquanto ele está conversando com alguns nomes importantes. Estamos em uma roda de mulheres.
- Eu nunca fui de ficar em cima dele, nós não somos assim, ele no início era comigo mas ele aprendeu a lidar com essa minha forma. Não sei se ele teve muitas ciumentas na vida dele, mas não vai ser eu que vou ser. - explico e ela assente junto das outras.
- Mas então você não ama ele da forma como verdadeiramente se ama, porque não é possível isso, ciúmes faz bem, mostra que se importa com a pessoa. Até se abusar um pouco. - Denise diz e eu fico pensativa.
- Já ouvi falar que o Josh gosta de quem de entrega de verdade. Não um relacionamento raso. - Outra delas que eu nem sei o nome diz. Respiro fundo.
- Obvio que eu sinto ciúmes, mas eu confio muito nele. - quando eu falo isso elas riem.
- Você devia repensa disso aí, estamos falando de um Beauchamp. - eu juro que tento controlar pra nao mandar a merda.
- Não vou repensar, não se mexe em time que está definitivamente ganhando, e o que espera ele em casa é melhor. - digo confiante e procuro o olhar do Josh, fazendo uma expressão de "me socorre".
Ele faz uma pausa em sua conversa e caminha até mim lentamente, e eu só observo o quão gostoso esse homem é, minha calcinha está totalmente molhada e eu me seguro pra não ataca-lo. Quando ele finalmente chega até essa roda, ele envolve minha cintura e puxa-me colando nossos corpos. Disfarço minha vontade de foder e sorrio.
- Garotas tenho certeza que deve ter sido um prazer ficar com essa mulher maravilhosa mas eu preciso dela, vocês entendem nao e? - ele pergunta debochado e eu só consigo rir.
- Fique a vontade. - uma delas diz e ele me puxa pro lado de fora do salão porém não na saída, entramos em um jardim lindo. Era realmente lindo, eu não queria estragar a noite mas não posso dizer que não estou mexida com tudo que ouvi então permaneci em silêncio enquanto ficamos afastados.
Fiquei sentindo a brisa o vento a noite trouxe, fecho os olhos por alguns segundos, e quando os abro Josh está muito perto, sinto sua respiração batendo contra meu rosto.
- Há quanto tempo você ligou o piloto automático? - ele pergunta e eu abaixo a cabeça. Incrível como ele me conhecia.
- Por que você tem que me conhecer tanto? Eu precisei ligar pelas coisas que eu ouvi essa noite. - digo tentando não o preocupar mas falho.
- Você ficou assim quando voltou do banheiro. Teu corpo está aqui mas a tua mente não. - eu odeio o fato dele notar qualquer coisa em mim, nada passa desapercebido.
