Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer.
𝖡𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒 𝖵𝖾𝗋𝗌𝗂𝗈𝗇 𝗈𝖿 𝗈𝗋𝗂𝗀𝗂𝗇𝖺𝗅 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒
Any Gabrielly é formada em medicina, com uma carreira inc...
Esse capítulo ficou meio grande porque eu tive que colocar muitos detalhes nele. Não ficou bem do jeito que eu queria mas está aí.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mesmo estando em outro dia, em momentos completamente diferentes o cheiro da Any misturado com sexo ainda parecia presente depois da nossa "aventura", eu precisava relaxar e de verdade, o que só acontecia quando eu estava ao lado dela, mesmo com toda tensão que nós rodava, insistindo pra que não tivéssemos um minuto de paz, o que eu já tinha desistido de ter. Paz! Se um dia eu saberia o significado da palavra na prática era uma dúvida cruel que rondava todos meus dias.
Se eu teria paz, a minha esposa, meus filhos...
Que todo o inferno fique comigo e nada de nenhum mal aconteça com a minha família, eu prefiro a morte.
É incrível como pessoas que menos merecem as vezes tem tudo, a prova viva sou eu, com uma esposa incrível, crianças maravilhosas, eu não tinha do que reclamar.
Como diz Any Gabrielly onde tem seus prós ao lado acompanha os contras, e enquanto eu tinha tudo isso, eu não podia dar uma vida normal pra nenhum. E olhando por esse lado eu realmente merecia ter tudo isso? Na minha cabeça não, mas minha mulher todos os dias me lembra de que eu sou um marido incrível e um pai maravilhoso. Na teoria é muito fácil quando na prática eu continuo sendo perigoso pros meus próprios filhos.
E agora não podia confiar nem em pessoas próximas, dando em conta o que o cara em minha frente fez, não devia confiar nem na minha própria sombra.
Era a quinta vez que o Lamar engasgava com todo aquele procedimento de afogamento, ele gritava pela Any, implorava pra falar com ela, eu me fingi de surdo e o único que ainda se importava 1% era o Krys. Taylor observava tudo calada, ainda estava em choque por ser alguém tão de perto e que ela tinha uma amizade. Ela encarava a cena de May segurando o pescoço do Lamar e enfiando na água enquanto se debatia. Até ele assumir.
Admito que tentamos de tudo, queimaduras, socos, nada fazia ele assumir essa porra de culpa, ele deve falar nos últimos segundos do segundo tempo.
- Solta ele. - reconheci a voz e fechei os olhos com força. - Eu mandei vocês soltarem ele. - quando ela ia pra cima eu a segurei e a prendi nos meu braços.
- De novo Any? Quantas vezes eu vou ter que te falar...
- Estão surdos? Solta o Lamar. - ela continuava dizendo. Respirei fundo.
- Krys tira ela daqui. Vou dar um fim nisso agora antes que ela venha defender ele e eu queria matar ela.
- Você nunca se importou em matar inocente mas o Lamar você não vai matar. - ela disse enquanto se debatia em meus braços. - Tem como você me soltar? Eu estou mais fraca que o normal isso não vale.
