Entre Traficantes

Liberdade

Eu e o Paulo ficamos conversando por um tempo aqui na sala, até que o Mateus chegou e eles foram pra sei lá onde, tambem não me importo.
Já eu fui pra cozinha e diferente da casa do Thiago,aqui tem comida nos armários, e coisas boas.

Eu fiz uma panqueca americana, já comeram? Uma delícia. Passei nela chocolate e ovomaltine. Comi saboreando cada pedaço. Uma delícia.

Mateus: Oque tá comendo?

Eu: Panqueca americana com calda de chocolate e ovomaltine.

Paulo: Da um pedaço aí-fala pegando o garfo e se senta na mesa que nem o Mateus

Eu: Gente isso tá bom demais pra dividir

Paulo: Deixa de ser assim.

Mateus: nossa que delícia

Paulo: Tá mesmo

Eu; Eu sei, e agora que já provaram tiram a mão das minhas panquecas.

Mateus: Mais tá bom

Eu; Por isso mesmo

Paulo: Que mesquinha você.

Eu; Tem tudo, se vocês quiserem é só fazer.

Paulo; Faz aí pra gente.

Eu: Não valeu, eu vou aproveitar as minhas panquecas já feitas invés disso-falo comendo.

Mateus: Que horror

Paulo: Mão de vaca.

Eu; Obg-falo sorrindo.

Quando eu acabei as únicas coisas que eu fiquei pensando é em como aqueles pedaços que eles pegaram me fizeram falta.
Eu ajudei eles a fazer e claro fiz mais pra mim, a gente foi pra sala e ficou comendo e vendo TV.

Eu; Ah Mateus ligaram pra você.

Mateus; Quem era?

Eu: Eu queria saber também, quando descobrir me fala.

Mateus: Você não perguntou?

Paulo; Não sabe falar no telefone não?

Eu; Gente isso foi só oque eu perguntei, mais a pessoa não falava

Mateus: Se for importante liga dnv.

Eu; Me fala, porque você ainda tem telefone?

Mateus; Ue por que não teria?

Eu; Por que celular é mais prático, eu tive que sair praticamente voando do banho pra atender esse troço

Mateus: Era só não atender, ninguém que me liga por aí é importante, as vezes eu deixo tocando.

Paulo; Então por que ainda tem o telefone se você deixa tocando?

Mateus: Emergências.

Eu; E seu celular não atende quando é emergência?

Mateus; Vai saber.

Paulo; Cada coisa-fala e o celular do Mateus toca e ele vai pra cozinha.

Eu; Oque foi? -falo vendo ele me olhando

Paulo; Você é uma meta sabia?

Eu; Por que?

Paulo: Pelas coisas que você faz, se sente tão livre e faz o que quer o tempo todo, você saiu de Londres do nada, veio pra cá e já mudou várias coisas, e ainda não se prendeu a nada e nem ninguém.

Eu; Isso por que eu gosto de ser livre

Paulo: Mais é complicado

Eu; As pessoas que complicam, eu amo a liberdade, por isso deixo as coisas que eu amo livres, se elas voltarem é por que conquistei, mais se não voltarem é por que nunca foram minhas.

Paulo: É um jeito legal de ver as coisas.

Eu; É eu sei, demorou mais eu aprendi.

Paulo: E como aprendeu?