Capítulo 1 || Boas Novas

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Hey hey hey! Já está lançado no Spirit, mas agora chegando aqui não é mexxmo? 

Eu ainda não tinha capa, mas a belíssima marsknight me auxiliou com essa capa do caralho, pelamor, eu to boiola. Obrigadaaaa!

Uma nova long fic que era prevista para depois de Redheaded, porém como sempre vindo de mim, temos aqui ela bem antes disso. 

Sem mais, vou dar alguns avisos de conteúdo. 

Contém violência, citação sobre crime hediondo e características do caso que podem ser pertubadoras. Eu não assisti muito de Criminal Minds, mas agora vou precisar hehehe. 

E como amo ação, se preparem para tiro, porrada e bomba pela frente. 

Espero que gostem desses novos KiriBaku, pois narração em primeira pessoa ganhou. 

Boa leitura ^^ 

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Narrado por Bakugou Katsuki

Depois de voltar do treino matinal, o banho que tomo é tão rápido quanto meus passos até a delegacia. Por pouco, não deixei para trás o distintivo e a carteira, pois a ansiedade para ter logo acesso às novas informações do caso mais extremo da década vem me corroendo desde os primórdios da madrugada.

Já estive virando noites demais na sala de investigação, unindo cada vez mais fotos na lousa com barbantes interligados, ainda sem conseguir uma pista de verdade sobre o fodido de merda que acha poder matar à torto e à direito.

Não na minha cidade, filho da puta.

– Bom dia, senhor – A senhorita Bochechas, conhecida pelo pessoal como Ochako, me cumprimenta enquanto organiza diversas fichas e documentos sobre a bancada da recepção, seu vestido coladinho valorizando boa parte dos atributos, apesar da cor meio rosa alaranjado deixar ela parecendo um pêssego fluorescente.

– Bom dia, moça da recepção. 'Cê tá parecendo um fruto radioativo, sabia? – Comento usando o apelido que ela menos gosta, justamente porque irritar a castanha me dá gosto e me enche de vitalidade. Não demora para que as bochechas gordinhas inflem em indignação, enquanto ela me encara por poucos segundos antes de voltar para a tela do computador.

– A moça da recepção vai levar advertência por dar uns tapas na cara de pau do Delegado se continuar ouvindo merda logo de manhã, ainda bem que ela é controlada – A mulher dita como se fosse uma fofoca qualquer, somente me olhando novamente depois de juntar uma pasta e fecha-la com os elásticos para me entregar – E você parece que não dorme faz semanas, vai pegar um café e dá o fora da minha recepção com essa cara.

– Foi bom te ver também, Bochechas – declaro erguendo a pasta com um agradecimento silencioso antes de caminhar para a minha ala. Os setores se dividiam atualmente, a ala civil mantinha-se na parte da frente enquanto, das portas duplas no final do cômodo adiante, as dependências só permitiam pessoal autorizado do meu departamento de investigação.

Se alguém for pego em flagrante, o pessoal do Tokoyami se vira na detenção, mas se exigir uma busca ao merdinha que se acha bom demais, é comigo que ele vai dar a cara à tapa. Com certeza vai se arrepender de ter escolhido não ser discreto o bastante, porque pra se safar da minha mira, só com muita habilidade e eficiência.

Quando as portas se fecham estrondosamente atrás de mim, só finjo não notar todos se ajeitando em suas mesas porque sei que já é bem cedo, e os que já se encontram posicionados ou estão no fim do turno, ou acabaram de chegar. Mesmo que eu seja um fissurado a ponto de ter foco às 6h da manhã, sei que nem sempre posso exigir a mesma estamina dos demais.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora