Capítulo 57 || Concebendo Inimizades

1.1K 124 549
                                    

hey hey. 

Gente, eu to com fogo no rabo mas ainda precisamos de desenvolvimento. 

Enfim, espero que gostem dos personagens que temos até agora, ainda teremos muito mais, só não tive oportunidade de inserir todos ainda, aguardem pelas festividades hehe. 

Boa leitura! 

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Pois eu tô pouco me fodendo para esses extras ricos, o único que está me deixando com os nervos à flor da pele é justamente o que deveria estar do meu lado.

Tirar a camisa no meio de todo mundo, a água oxigenada corroeu o cérebro dele, porra?!

Ele pode até me pegar desprevenido em alguns momentos, esses idiotas burgueses conseguem me tirar do sério mais do que eu imaginava que fosse possível, mas nem que eu tenha que ficar pelado nessa merda, ninguém mais vai ver o que está por baixo dessa roupa, puta que pariu.

O anúncio da mulher coberta por joias e ouro chama atenção de todos, e a movimentação das pessoas indo em direção às portas duplas que se abriram ao lado da escrava fica nítida conforme o público caminha em direção ao salão do jantar.

Kirishima se vira para virar o restante do whisky que havia em seu copo e pega o meu copo de água, oferecendo-o a mim.

— Beba, vamos seguir para a próxima fase, certo?

Fico olhando para ele irritado, pensando seriamente em mandar ele enfiar aquela água sabe-se Deus onde, mas respiro fundo e decido pela parte racional do meu cérebro, aceitando o copo para entrar nos termos do nosso contexto.

Eijirou faz o possível, mas não consegue esconder o sorrisinho besta ao me ver obedecendo, e eu não consigo ocultar o rubor que sobe em minhas bochechas com sua satisfação. Cada gole da água me faz sentir mais a base aveludada da coleira ao redor do meu pescoço, e fechando os olhos por um mero instante, eu me lembro de cada trecho daquela cena que tivemos.

— Kats...? — A voz dele me desperta dos deliciosos pensamentos e eu pigarreio para tentar ignorar aquela queimação característica na garganta, deixando o copo vazio sobre o balcão antes de encarar o ruivo que me olha curioso. — Tudo bem? Podemos sempre ir embora...

Sua oferta é tentadora? Pra caralho. Mas, eu não vou abandonar o barco quando a banda mal começou a tocar.

— Não, estamos bem. Vamos logo ver o que esse cara quer... — comento mal humorado, fechando o meu terno o melhor possível para não ficar me incomodando com a falta de uma camisa. O forro é extremamente macio e confortável, então estar em contato direto com minha pele não é tão degradante.

Fico ao lado de Eijirou com as mãos coladas ao corpo, temeroso de que qualquer movimento errado me faça parecer inadequado, no entanto, são os dedos de Eijirou que buscam os meus. Vejo que ele já recuperou seu terno elegante e está sorrindo ao se aproximar para me dar um beijo na bochecha, vagando perigosamente perto do meu pescoço por instantes.

— Você está indo tão bem... Mal posso esperar pra chegar no hotel, na nossa cama... — Minhas bochechas queimam de imediato e eu aperto os dedos dele com mais pressão, olhando feio para sua expressão risonha e excitada.

— Pare de me provocar, Kirishima. Vamos logo, estamos ficando para trás. — Tento incentivá-lo para me distrair das imagens pesadas e libidinosas que alugaram um triplex na minha cabeça desde a promessa que ele me fez dentro daquele quarto.

Meu pau ameaça dar sinal de vida depois de tanto esforço que tive para deixá-lo oculto e forço o passo em direção às portas duplas que nos aguardam, fingindo demência para a risadinha boba do ruivo atrás de mim.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora