Hey hey!
acho que to botando muito +18 nesses capítulos, socorro. É inevitável, esses dois... aaaaaaa. Enfim.
É uma menção bem leve lá no finalzinho, mas devo avisar sobre citação de gore bem passageira. O capítulo em si é cheio de... eu sei lá, nem sei. apenas aconteceu.
Boa leitura!
[...]
Narrado por Kirishima Eijirou
Dormir na poltrona da sala de cinema não seria minha escolha ideal, não com tantos quartos e camas à disposição, mas qualquer movimento mais intenso faria Katsuki acordar, mesmo exausto sua sensibilidade é imensurável. Talvez isso o faça descansar menos, então me contento com o estofado importado para me certificar de que durma o máximo possível.
Para quem preferia estar na cama, acabo dormindo um pouco demais, pois a primeira coisa que ouço ao despertar, é justamente a voz irritada do policial, que gentilmente larga uns tapas em meu braço para chamar minha atenção.
— Deixa de preguiça que já é oito horas da manhã, cacete. Levei quase trinta minutos pra achar o caminho de volta pra cozinha, por que caralhos você tem uma ala inteira com campo de minigolfe nos fundos? Mais tedioso que isso só uma corrida de tartarugas. — A voz rouca e levemente carregada sempre parece música para os meus ouvidos, mesmo quando ele está me acordando aos insultos.
— Bom dia pra você também, Bakugou. — Bocejo me espreguiçando sobre a poltrona, levando as mãos ao cabelo para arrumar um pouco os fios desgrenhados. Mal troquei de roupa ainda, creio que devo tomar um banho antes de me encarregar das tarefas.
Passo um tempo olhando para o loiro, bebendo com os olhos cada mísero detalhe, a luz acesa me ajuda nesse tópico, ainda que faça minha vista arder no primeiro momento. Ele segura uma xícara de café fumegante, forte a ponto de o aroma chegar aonde estou; a outra mão descansa na cintura e ele dá uma jogadinha pro lado com os quadris, quase batendo o pé pela impaciência. As calças folgadas pendem de um jeito bem tentador, me dando o breve vislumbre daqueles pelos ralos na pelve, tão claros quanto seu cabelo. Uma trilha feliz que leva direto àquele magnific...
— Levanta, vagabundo. Temos trabalho a fazer e Shinsou logo vai chegar com os itens que solicitei, você tem que liberar a entrada dele. — Pensar que não vou poder postergar mais a volta do Delegado ao trabalho me desanima um pouco, mas também preciso deixá-lo lidar com o que precisa lidar. Não é como se eu não tivesse minhas próprias demandas que estou ignorando por egoísmo.
— Por que não deixa pra depois do almoço a papelada? Vamos curtir o dia, deve estar um sol lindo, podíamos aproveitar a piscina e... — Katsuki sorri, com sarcasmo implícito em cada curva daqueles lábios — muito beijáveis —, fazendo minha voz sumir aos poucos, pois só me resta esperar sua cortada brusca e sem piedade.
— O dia está nublado como se tivesse morrido, do jeitinho que eu gosto, além de que eu não tô aqui pra curtir férias. Se você precisa de um descanso, Presidente, melhor procurar o RH — A acidez notória neste argumento me deixa até sem palavras, sento-me um tanto frustrado por ter meus planos esmagados dessa forma, mas reconheço que tenho sido negligente até o momento.
Pensar nisso me faz lembrar de algumas coisas um tanto quanto importantes.
— Hether — falo em voz alta para acionar o dispositivo inteligente próximo à porta, ouvindo o toque característico da resposta à minha voz — Qual é meu próximo compromisso?
Bakugou fica calado me olhando com total desdém quando questiono minha assistente virtual, talvez ele ache isso menos prático do que ligar para alguém latindo por informações.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
FanfictionBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...