heeeeeeeeeeeeeeeeeeeey CARALEO.
mano, apenas, cara, eu não sei nem o que dizer.
Esse capítulo tem 8 mil fucking palavras e eu sinto muito pra quem não gosta de coisa grande, mas, aconteceu, eu me empolguei.
Isso tá muito >gay<, ultrapassamos as barreiras da boiolice e eu to morrendo de medo de ter saído da casinha até demais.
Me digam vocês, forcei demais?
Boa leitura!
[...]
Narrado por Katsuki Bakugou
Depois de 5 dias esperando por um e-mail, mensagem, ligação ou ao menos um sinal de fumaça, sou obrigado a agir por mim mesmo se quiser resistir à ansiedade que me corrói a cada segundo que se estende desse silêncio por parte de Kirishima.
Inferno, eu sei que não sou o melhor para lidar com essas coisas, no começo parecia viável ter logo o que eu queria, sem o ruivo grudado em mim sendo uma distração, mas no final das contas, a sua ausência tornou-se uma distração ainda maior e mais irritante.
Todos estão focados completamente na investigação, estudando as pistas e encontrando novas conexões, mas eu como chefe só consigo ouvir o que eles têm a dizer com a resposta automática de "continue com o trabalho", sem qualquer concentração para fazer valer minha presença na delegacia.
Quase coloquei tudo a perder com uma brecha ridícula na nossa operação referente ao tráfico de armas, por pouco Ashido não levou um tiro e a bala me atingiu apenas de raspão no braço quando percebi que estava sendo negligente, no último minuto.
O ferimento ainda arde um pouco sob a camisa, no entanto, é insignificante perto da sensação etérea de finalmente estar subindo para o andar de Eijirou no elevador espaçoso e silencioso.
Não mandei mais mensagens porque não cabia a mim ficar atormentando o ruivo, mas todos os dias mantive meu olhar atento ao celular mais do que faria normalmente, só para me antecipar a qualquer forma de contato que ele pudesse tentar fazer. Liguei algumas vezes para Tamaki, que estava atarefado demais sem o chefe por perto, sendo um pouco mais suscetível aos meus questionamentos quando consegui conquistar sua confiança de que não sou tão desprezível assim.
Ele deixou claro que Kirishima deveria descansar absolutamente, estava em casa desde que saiu do hospital e todos os dias algum funcionário iria conferir se ele não tinha novamente desmaiado sobre a mesa de tanto se forçar a trabalhar sem poder.
Os andares passam lento demais para minha impaciência, mas procuro respirar fundo e conter o pé batendo ruidosamente no piso. O trabalho que eu tinha para fazer em casa depois que sai da delegacia segue comigo debaixo do braço, pois espero que Kirishima esteja menos puto para deixar que eu fique com ele até o dia seguinte, então finalmente conseguirei a concentração que preciso para rever estes documentos.
Quando chego no andar designado, quase deixo o elevador se fechar diante dos meus olhos por ficar travado no lugar, sentindo um calafrio percorrendo minha coluna por saber que estou prestes a ser algo que não costumo ser.
Forço meus pés até a porta do ruivo, olhando para a madeira polida por alguns segundos longos enquanto pondero sobre minha vinda no meio da tarde.
Foi um surto, apenas não podia mais ficar tentando trabalhar quando o cara que mais tem me ajudado está mal e não abre a boca para me falar sobre nada. Tive que saber por terceiros que sua condição era pior do que eu pensei que seria, tive que me contentar em pressionar o assistente dele e ainda trocar algumas frases meio brutas com a doutora para que ela pudesse me dar qualquer informação julgada confidencial.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
FanfictionBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...