Accordo Di Vaniglia || KiriBaku

Capítulo 3 || Resistência em Ruínas

Hey hey hey! 

Cheguei finalmente, aff. Esse enredo ainda ta meio cru, mas to pegando o tranco hehe. 

Boa leitura! 

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Narrado por Bakugou Katsuki

Bom garoto é a puta que pariu, porra. Que ódio infernal que esse cara me dá, como pode ser tão gentil e arrogante ao mesmo tempo? Eu definitivamente já estou me arrependendo de ter que pedir essa ajuda, mas se é o único que pode nos ajudar a entrar naquele lugar obsceno, eu não terei outra escolha.

Saímos do prédio vagarosamente, eu na frente já extremamente estressado, mais do que deveria para 8h da manhã de uma segunda-feira, enquanto o tal Kirishima vem atrás com Ochako, ambos grudados como duas velhas fofoqueiras ao conversarem aos risos.

Pelo menos alguém parece feliz nessa merda, porque eu só quero meter ele na viatura e arrancar a verdade que preciso na delegacia. O que mais me irrita é que mal posso usar de toda a minha agressividade nesse caso, porque de fato ele não tem provas que o tornam culpado, ainda que totalmente inocente também pareça não ser.

Merda de ruivo burguês convencido.

– Bom, 'Chako, você vem comigo no Iron ou prefere ir no camburão do Delegado Bakugou? – O deboche dessa pergunta me deixa possesso, mas o fato dele chamar algo de Iron me chama atenção mais do que seu insulto com meu Dodge todo preto e muito, muito mais bonito que a porra de um camburão.

– Tá na Disney, meu consagrado? Vocês vão comigo – Acabo apenas reiterando o óbvio, franzindo mais o cenho quando o sorriso do ruivo se torna maior, aquelas írises vermelhas faiscando em divertimento com a minha angústia. Tudo nesse cara me irrita, ainda mais por ficar óbvio que essa é a intenção plena dele.

– Eu adoraria passear na sua viatura elegante, mas eu estou indo voluntariamente no meu próprio carro – O ronco de um motor potente logo chega aos meus ouvidos e, certamente com muita irritação, viro o rosto para ver o tal Iron chegando para encostar no meio fio, com um cara dirigindo cuidadosamente o veículo que deve custar anos do meu salário. É impossível não ficar um tanto interessado no modelo, uma Lamborghini totalmente prateada que chama atenção de qualquer um na rua, nada discreta, mas perfeita em toda a composição.

A porta do motorista se abre, erguendo-se acima do teto do carro, de onde sai um possível funcionário, pois está trajando um terno bem cortado e tem cabelos platinados, tal como um sorriso de dentes afiados muito parecido com os do ruivo.

– Aqui, chefe. Iron conforme solicitado, a última revisão foi na semana passada. Mais tarde vou buscar a Louise e o Stefano na concessionária – Ouvir os nomes é ainda mais bizarro, mas o rosto do ruivo não muda muito e Uraraka parece achar bem normal.

– Bom, muito obrigado, Tetsu – O ruivo alcança as chaves do carro, abrindo a porta do passageiro para a traidora maldita que entra com o maior sorriso no rosto. Sua expressão irritada ainda vem na minha direção e fico indignado com tamanha insubordinação. Mas que caralho, eu que a trouxe, eu que levaria embora.

O ruivo dá a volta por trás do carro, somente para ter a audácia de me olhar com aquele sorrisinho bobo, dando de ombros antes de ir para seu lugar ao volante.

– Pode ir na frente, Delegado. Você que manda... – Suas palavras são essas, mas a intenção por trás delas é óbvia com sua provocação. Ele pode ser um dominador nessas putarias do clube, mas se acha que vai ficar brincando comigo por mais tempo, está completamente enganado.

Eu não vou deixar que ele me domine como pensa que pode, já que até agora botou na coleira os alfas indomáveis que citou, vou mostrar que eu não cedo a hierarquia alguma desse tipo.