Capítulo 32 || Ansiosos Impulsos

1.3K 170 236
                                    

hey... 

cara eu to é passando malkkkkk mas não consegui parar enquanto não terminasse porque isso aqui...  meu deus, foi... não sei, me digam vocês. 

Muito muito muito obrigada a Dahllia e a Sol que me ajudaram IMENSAMENTE com dicas sobre o capítulo, pois estive em dúvida sobre minha capacidade com essa fanfic por algum tempo. 

Enfim, eu preciso ir dormir, boa leitura! 

[...]

Narrado por Kirishima Eijirou

Quando vejo Bakugou se levantar, imponente, ditando que fará de tudo para ganhar o jogo que ele mal queria participar, sinto-me um tanto contrariado e imensamente irritado por ter minhas estratégias caindo por terra.

Não compreendo o que realmente o motivou a ser tão amigável de uma hora para outra — ao seu modo meio grotesco de sempre —, mas sei que isso não era parte do meu plano, tampouco me deixa satisfeito.

Amazing! Nós temos uniformes limpos no vestiário, posso te mostrar onde é? — Steve certamente não perde a oportunidade de completar o time para jogar e aponta em direção ao campo, onde, do lado esquerdo, estão as portas que levam ao vestiário mais próximo dos jogadores.

Antes que Katsuki possa agir como se fosse o dono do mundo, levanto-me e agarro seu pulso, impedindo-o de sumir das minhas vistas no momento inviável.

— Pode deixar que eu vou indicar pra ele onde fica meu armário, Steve. Encontramos vocês no campo em dez minutos — falo com polidez, não deixando de sorrir e cumprimentar meu amigo que se despede empolgado, indo avisar aos times que logo o jogador que faltava chegará.

A expressão do Delegado não mudou, ele permanece fixado olhando para os caras se aquecendo no campo e algo nessa atenção descabida me deixa curioso sobre o que ele pretende. Já é de conhecimento geral que Katsuki Bakugou jamais dá ponto sem nó, então é muito bom que ele esteja bem disposto a me informar os seus próximos passos.

— O que diabos você tá fazendo? Não era pra ser discreto? — questiono com rispidez, soando mais irritado do que pretendia por estar lidando com as coisas fora do meu controle. Basta que decidi compartilhar com ele detalhes sobre a minha vida pessoal, agora, ele está agindo por conta própria, pouco se importando com o que tanto queria saber antes.

— Kirishima, me mostre logo onde é a merda do vestiário. — Ele mantém sua pose, deixando de encarar o campo por míseros segundos somente para me fitar com aquelas írises avermelhadas queimando em fúria.

Ah, não é assim que funciona, Delegado...

— Não pense que eu estou de acordo com o que você está fazendo... — Me aproximo vagarosamente, apertando seu pulso como um aviso ao me inclinar para sussurrar em sua orelha. — Diga-me o que você pretende com essa brincadeira, eu não estou com paciência para ficar lidando com suas birras agora.

Sinto seu braço sendo puxado para fora do meu aperto, mas ao contrário do que eu pensava, ele não se afasta por completo, apenas olha em volta para ter certeza de que ninguém é inconsequente a ponto de nos escutar, para então me encarar como se estivéssemos à beira de uma missão no Iraque.

— Um dos homens no time é suspeito de segundo grau da minha investigação, eu preciso me aproximar e tentar conseguir alguma pista sobre o irmão caçula dele. — Ele me passa a informação com superficialidade, olhando-me no fundo dos olhos, talvez para medir o quanto deve ou não me dizer realmente. — Você conhece a família Rintaro?

Me surpreendo momentaneamente pela menção dos Rintaro como possíveis suspeitos dos crimes de assassinato, sem ao menos entender o que pode ligar eles aos homicídios, mas controlo minha reação, estudando cuidadosamente o quão impulsivo o policial está sendo em se jogar ao acaso, pensando que um jogo de quarenta minutos pode lhe dispor alguma coisa útil.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora