Accordo Di Vaniglia || KiriBaku

Capítulo 21 || Planos Desarmoniosos

hey!

preciso correr pra ainda one piece, então xô falar: 

Gente, esse capítulo contém informações bem... detalhadas? Sobre tipos de submisso. Eu andei pesquisando bastante, lendo sobre relatos de praticantes e tudo, mas vale lembrar que eu não estou ditando como se fosse absoluto, é bem  maleável o assunto em si e suas discussões. 

O bagulho é complexo, enfim, fascinante justamente por isso. Portanto, vamos ressaltar que deve ser algo feito entre pessoas adultas, sãs e que estão de acordo com a proposta. Exige segurança para não ir além do que se considera saudável. 

Por fim, depois adiciono as definições colocadas aqui no glossário qualquer coisa. 

(ah, e contém Bakugou depre)

Boa leitura!

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Narrado por Bakugou Katsuki

Ainda que seja um assunto delicado, analiso com mais atenção a reação do ruivo às imagens naquela pasta. Eu sabia que ele agiria assim, teimoso e desobediente, como resposta às minhas ações inesperadas para moldá-lo ao meu objetivo.

Entendi como lidar com Eijirou, justamente porque ele não espera que eu replique seus próprios métodos. Sua libido inconsequente é maior comigo, em nível considerável, portanto, pegá-lo desprevenido faz suas estratégias caírem por terra quando ele se excede, levado pelo sentimento carnal, ignorando a razão.

A expressão enojada com o cadáver me deixa egoisticamente aliviado, afinal, posso cada vez mais tirar os pontos que me levam a considerá-lo um suspeito, ainda que não elimine todos de uma vez tão cedo. Por mais atraído que eu fique por Kirishima, não descarto a ideia de estar na presença de um sádico prepotente. Talvez, possa ser um dos motivos para ter tanta dificuldade em encenar esse contexto íntimo no patamar necessário.

— Kirishima, me ajude o quanto antes, para evitar que mais delas terminem assim. — declaro com seriedade, realmente precisando de seu maior foco no trabalho e não nas aventuras que pretende realizar com meu corpo, seja lá como pensa. É óbvio o interesse e estou me controlando para não explicitar que é mútuo, pois há questões mais importantes do que papo furado e putaria.

O ruivo engole em seco, sua postura enrijece completamente e o orgasmo anterior parece nem ter acontecido, a única evidência restante sendo seu rosto meio corado. Pretendia amansá-lo de uma vez antes de fazer exigências, pelo visto funcionou melhor do que o esperado, ele ficou sem argumentos espertinhos para incitar uma discussão infindável.

— É... Claro, com certeza. Eu... estou meio desconfortável, vou colocar uma roupa mais adequada. Com licença, Bakugou. — Eijirou age no automático, os dedos novamente massageando a testa como se estivesse incomodado com algo. Observo-o sair do escritório todo tenso, deixando-me na espera por algum tempo.

Organizo todo o meu escopo para as próximas horas, tenho tudo perfeitamente anotado em ordem cronológica, perguntas-chave e subquestões que me abrirão mais possibilidades de estratégia.

Em andamento, temos duas investigações de assassinato, mas os padrões dessas mortes não me deixam seguro de que o criminoso acabou de começar. Por via das dúvidas, solicitei a Kaminari que levantasse o desaparecimento de pessoas que se enquadram no perfil das duas vítimas, mulheres solitárias, introvertidas e com carência em diversas partes da vida. Amigos, família, reconhecimento. Tinham baixa renda, poderiam querer algum sustento ou apoio.

Muitas pessoas desaparecidas têm o perfil, meu peito pesa a cada imagem arquivada na pasta, pois talvez não tenhamos mais que continuar as procurando. Fiz questão de selecionar os casos arquivados também, comparar as últimas aparições e cruzar os endereços. Posso estar sendo apenas inconveniente, mas se houver respostas para as famílias, eu vou trazê-las à tona.