Capítulo 33.1 || Almejada Desambição (Parte 1)

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HEY HEY 

PURO SURTO, PURO SURTO. 

PARTE 2 JÁ TA PRONTA

TOTAL DE 18K O CAP COMPLETO. 

TOME AI OS PRIMEIROS 10K, DE NADA. 

BOA LEITURA. 

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Merda, mil vezes merda! Mas que porra, por que tudo tinha que dar errado comigo?

Eu estava determinado quando decidi que entraria naquele jogo e conseguiria me aproximar do fodido suspeito, mas uma série de fatores me levaram ao incerto e quando pude ver, estava eu atingindo o cara com meu cotovelo.

A dor só chegou a atingir o meu rosto quando entrei dentro daquele carro, tendo que esperar pacientemente pelo ruivo para me levar para casa. Aquele arrombado teria me acertado em cheio se eu não tivesse facilmente manipulado seu golpe antes do impacto, evitando que meu nariz se quebrasse pela terceira vez nessa vida.

Minha raiva é controlável... na maior parte do tempo, e a tal parcela de minutos onde ele não é, chegou ao auge justo quando minha mente fervia por cada aspecto do meu fracasso. Eu deveria ter me contido, deveria não ter ido em frente com aquelas picuinhas em campo, estava facilmente em vantagem nas habilidades, mas meu ódio novamente fez o favor de sobrepor minha razão.

É irônico pensar que nesse looping eterno, eu fico puto por estar com raiva.

Ouvir Kirishima me obrigando a respirar foi como um alívio, pois eu mesmo não me escuto quando tudo que sinto é a mais pura cólera, ferventando meu sangue nas veias e tornando meu coração mais rápido que nunca. Por mais que eu quisesse reconhecer a importância que isso teve, escondo no mais profundo do meu peito, não é isso que eu preciso considerar.

Foi um golpe de sorte estar tão perto daquele cara, mas foi idiotice pensar que eu poderia lidar com ele sem ao menos conhecer sua personalidade. Poderia ter ficado apenas observando ao longe, eu havia notado ele antes de me oferecer para um jogo medíocre com caras que derrubam como maricas, por que minha adrenalina tinha que tomar a dianteira como sempre? O desejo pela agressividade me levou diante um embate físico, quando a discrição de fato era o mais relevante para a operação.

A sensação de sangue seco em meu rosto é incômoda, tal como o gosto amargo que impregnou na garganta. Eu mal acredito que fui capaz de deixar isso acontecer, ainda estou usando a merda da camisa estampada com "Kirishima" para estancar o sangramento, com o próprio do meu lado observando a cor azul bebê do tecido se tornando manchada de vermelho.

Talvez assim combine mais com ele, quem sabe o que pode estar se passando na cabeça desse homem, afinal, tenho sido realmente incoerente em diversas situações, mas tudo o que recebo é sempre compreensão e uma leve repreensão. Fico mais irritado ao tê-lo me dando ordens, tanto quanto fico mais concentrado quando ele coloca limites no meu caminho.

Eu não me dou limites, não quer dizer que seja um mar de rosas deixar que alguém o faça por mim.

Apesar de estar perdido em pensamentos, recostando a cabeça no banco enquanto respiro fundo, a ausência da voz de Eijirou me dando instruções idiotas me torna mais atento, já se passou um tempo considerável desde que saímos do clube e ainda não chegamos, logo, ergo o rosto coberto pelo tecido somente para olhar pela janela, facilmente reconhecendo o bairro cada vez mais caro a cada imóvel apresentado.

Suspiro e volto a fechar os olhos, deixando a camisa pender em meu colo para me concentrar; canalizar a raiva o mais rápido que posso. Não devo deixar minha razão quando há tanto trabalho a se fazer, tenho que informar minha equipe, conseguir mais pistas e continuar as seguindo, mesmo que um plano alternativo não tenha dado certo...

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora