Capítulo 49 || Resoluções Conflitantes

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hey hey!

Ai manoooo, eu tava tão ansiosa pra isso cara, eu escrevi que nem doida porque mal podia esperar pra apresentar esses personagens.

Eu tenho estado bem fissurada por fanfics de Call Of Duty, mesmo que só tenha jogado o bo2 por algum tempo, mas pqp, o contexto me abraça e eu amo.

Enfim, temos Soap, Ghost e Price para curar minha obsessão, e o negócio vai ficar legal, hein, hein

Boa leitura!

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Tudo tem estado bem, o clima não está nem frio, nem quente, a rotina é meio estranha, tão amena que me faz pensar...

A calmaria não é algo para o qual eu fui treinado, a menos que fosse para anteceder à tempestade que sempre vem depois dela.

Não me lembro exatamente com que pensamento eu fui me deitar, ao lado de Eijirou, com uma sensação que eu posso considerar como plenitude, mas o que me encontrou quando despertei suando e sufocando com meu próprio ar, é bem mais difícil de ignorar.

Por sorte, ele estava dormindo pesado demais para acordar às 6h da manhã, então tomei a liberdade de me levantar, trocar de roupa e treinar por pelo menos duas horas, para só então tomar um banho e vir para a cozinha preparar algo enquanto escuto o noticiário pelo fone de ouvido.

Tal como Ochako disse, não havia nenhum mísero e-mail em minha caixa de entrada a não ser os anúncios e coisas irrelevantes cadastradas como spam, mas ao invés de buscar o falso conforto do trabalho, eu decidi apenas ignorar e evitar ligar esbravejando para o membro mais suscetível da equipe para conseguir ganhar na abordagem.

Eu preciso me desligar, mas até quando tento isso conscientemente, os fantasmas vem me perturbar e eu me sinto... perdido. Deveria ter tentado tomar os remédios mais cedo ontem, mas preferi ser um covarde e acreditar cegamente que um envolvimento carnal pudesse me trazer algum benefício válido.

Coloco o café em grãos na cafeteira e aperto os botões para que ela use todos os dólares que custou fazendo seu trabalho por mim, enquanto busco qualquer coisa no ambiente que possa me distrair enquanto Kirishima dorme que nem uma pedra naquele quarto.

Olho mais de perto para os quadros abstratos e clássicos, analiso um pouco mais os títulos dos livros na sua estante e até mesmo tento encarar um pouco aquele céu de nuvens claras, tão perto, e as pessoas nas ruas tão distantes... Nada disso consegue me dar algum conforto, e eu começo a me julgar muito por cogitar apenas voltar para o quarto e fingir que nunca acordei de verdade.

Não adiantaria, a realidade costuma ser cruel mesmo sob o manto da minha inconsciência.

Suspiro e me sento em um dos bancos altos para apoiar o cotovelo sobre o balcão, desanimado e agitado em proporções muito estranhas. Eu só quero correr por mais trinta quilômetros até não sentir mais meus pés, tanto quanto poderia apenas definhar em paz dentro de um porão abandonado.

Caralho, ainda que eu saiba que posso contornar, conviver com meu maior inimigo sendo eu mesmo é sempre um grande inferno.

Fecho os olhos e esfrego as pálpebras com força, sentindo uma leve tontura e só então percebendo que estou prendendo o ar. Expiro totalmente e começo a respirar devagar e constante, contando o ritmo para permanecer atento ao que estou fazendo.

Eu sinto o cheiro do café, minhas meias arrastando no chão e o frio do piso sob meus pés, minha mão sobre o rosto, o som da cafeteira apitando para finalizar o processo.

Abro os olhos e me concentro naquele equipamento, mesmo que não seja louco o suficiente para sequer pensar em ir pegar um pouco do que pode me levar a um infarto de ansiedade.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora