hey hey.
estava ansiosa por esse cap, mas não sei se atingi o objetivo.
Enfim, Katsuki é complexo demais, então vamos deixar ele sentir um pouco o gostinho do próprio veneno também.
Boa leitura!
[...]
Narrado por Bakugou Katsuki
Fujo para o vestiário com a mala no ombro assim que o convite desnecessário é aceito, evitando de despejar a minha ira sobre Izuku por enquanto.
Ótimo, o meu plano de ter Kirishima fora das minhas vistas — onde ele está constantemente me distraindo com sua mera existência esmagadora — acaba de ir para o ralo, só porque o maldito Deku não consegue se fechar e ficar na dele. Que inferno do caralho, eu preciso de concentração, não é à toa que eu marquei esse encontro em uma academia.
Se Eijirou tivesse desgrudado ainda na minha casa, isso seria mais fácil de lidar, mas eu realmente não estava medindo o quanto ficava claro que eu queria me desfazer da companhia dele. Talvez... Não, com toda a certeza, eu estava sendo arrogante a ponto de insuportável, com a única pessoa que não me faz ter vontade de ser assim.
Eu estou apreciando essa interação e não deveria, por isso, preciso me afastar e focar na investigação.
A crise de ciúmes ainda me intriga, mas penso que deve ser apenas algo automático de Dominadores e essas ladainhas todas, sinto que ele ainda resiste ao fato de que tudo isso é uma brincadeira de mau gosto para me deixar perto dos peixes grandes desse círculo. Com as peças se encaixando, eu tenho cada vez mais suspeitas sobre o que anda acontecendo na minha área, e se for o caso de um real assassino em série da elite que decidiu se exibir, eu vou fazer o favor de escolher o companheiro na cela em que ele vai mofar — ou tentar sobreviver.
As aventuras mirabolantes com Eijirou também não estão me dando muito conhecimento teórico sobre o que verdadeiramente interessa, então preciso equilibrar as coisas o quanto antes, mas não com aqueles olhos vermelhos me espreitando a cada passo.
É desconcertante o quanto eu fico afetado com suas palavras espontâneas e sinceras, sua forma de se expressar livremente e exercer sua autoridade com elegância, ao contrário de mim, que fico rosnando para todos os cantos como um lunático para conseguir me mostrar ameaçador, antes de autoritário.
Inferno, eu estou até comparando nossas maneiras de liderança, eu não deveria estar passando tanto tempo com um... informante. Justamente o que enciumava o ruivo, é a definição que ele mesmo tem — ou deveria ter — no meu contexto.
Ele é parte do cenário, então, além de auxiliar, é um suspeito. Eu estou me envolvendo demais para conseguir uma solução, mas ao mesmo tempo não vou solucionar nada se ficar envolvido demais.
A linha entre o jogo e a missão é muito tênue, é impossível me doar verdadeiramente ao meu trabalho com a constante daquele sorriso me atormentando.
— Kacchan, não se torture tanto, ele é muito gostoso, eu não me culparia de estar sentando. — A voz do idiota que não me ajudou em nada a resolver a tensão que me estressa atualmente surge ecoando no banheiro, logo quando ele deixa a mala sobre o banco e se aproxima, apoiando o quadril na pia ao lado.
— Vai se fuder, Deku. Eu não tô sentando em nada! — Enfatizo até demais ao cerrar os dentes, colérico pela sensação de estar deixando evidente até para o mundo que eu estou cedendo a coisas fúteis como essa.
— Pois deveria, meu filho. Tá esperando o quê pra tirar esse atraso?
— DEKU, PORRA! — Tento não gritar alto demais para não alarmar os outros do lado de fora, mas a postura insistente do meu parceiro intrometido promete não me dar paz alguma.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
Fiksi PenggemarBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...