Capítulo 13 || Embates Acirrados

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hey HEEEEEY. 

cara, ficou enorme. Eu to trabalhando nesse cap faz tempo cara, agradeço a Dora e a Sol que me salvam com uns bloqueios pesados. 

Boa LEITURA. nem sei o que houve, apenas, apreciem. 

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Narrado por Bakugou Katsuki

Esse bastardo de fato gosta mesmo de me irritar, mas dessa vez, eu vou ceder tanto por cansaço, quanto por comodidade. É óbvio que incitar minha incapacidade – que jamais seria uma coisa possível – serve apenas para que ele consiga me dobrar, contudo, receio que eu também não me sinto disposto o bastante para continuar. Se estivesse sozinho, me jogaria na cama depois do antidepressivo mais forte que possuo guardado, para cair no sono como uma pedra, até que a vida batesse na porta no dia seguinte.

— Certo, por onde começo, chefe? — A voz de Kirishima soa divertida demais para o meu gosto, ele deve pensar que vou deixar isso ser fácil só por conta do desgaste da discussão. Está enganado se espera não ter problemas daqui em diante.

Sento-me na cadeira alta perto da bancada e fico de frente para ele, apoiando minhas costas no balcão enquanto cruzo os braços, incomodado demais pela dor presente no local dos pontos ainda recentes. Mal sei o quanto eles tiveram que me cortar para o procedimento, só sei que sinto cada centímetro e isso me irrita. Tudo me irrita.

— Primeiro, pega a carne pra temperar — declaro com firmeza, olhando-o fixamente na espera de que minha ordem seja cumprida. Ele acena com um sorriso leve, indo até a geladeira para pegar o filé mignon. Com uma travessa pequena de vidro ele volta e joga a carne em cima como se estivesse pronta para usar. — Agora a tábua de corte, você tem que cortar em bifes finos e tirar parte da gordura.

— E qual vai ser o cardápio, Delegado? Estou curioso — penso sobre sua pergunta e cogito a ideia de facilitar as coisas, só para não passar mais tempo aqui do que gostaria, contudo, não vou permitir que Kirishima conquiste a merda da vitória sem sentir o arrependimento por isso.

— Salada tropical com nozes e uvas-passas, escalope de filé mignon ao molho madeira e sobremesa qualquer coisa que você consiga pensar por si mesmo — declaro com um tom de superioridade, sorrindo largamente quando vejo a expressão confiante de Eijirou se tornar um tanto duvidosa. Ele não faz a mínima ideia de como cozinhar algo decente nesse nível, consigo saber só de vê-lo encarando a carne como se ela fosse mordê-lo.

— Uau, beleza... Coisa fina, então. Me sinto lisonjeado pela escolha de jantar tão sofisticado para me receber em sua casa — aquele tom debochado de sempre, o sorriso presunçoso, mas a leve preocupação que deixa suas sobrancelhas franzidas, e os olhos enevoados pela dúvida. Já prevejo que ele vai fazer merda com aquela faca na mão, mas o deixo prosseguir quando coloca a lâmina rente ao pedaço de carne fresca.

— Tá errado... — comento simplesmente, olhando-o com seriedade. Kirishima ergue o olhar para me estudar por poucos segundos, estreitando os olhos ao tentar mais uma vez, com a lâmina apontada em direção à sua mão que segurava o pedaço. — Tá mais errado ainda, caralho — falo de novo, fuzilando-o quando ele ousa bater o pé no chão e bufar frustrado por minhas interrupções — Você já fez isso antes, Kirishima?

— Bom, basicamente sim? Vamos lá, eu adoro carne, mas parece que meus métodos não te deixam satisfeito — sua resposta convencida não adianta de nada, pois se ele costuma cozinhar fazendo do que jeito que estava, é um completo idiota.

— Então você faz de um jeito fodidamente ruim. Presta atenção, você retira a gordura, então fatia com a faca perpendicular às fibras, não faça tiras, isso aqui não é estrogonofe — reclamo aturdido com a bagunça, já coçando os braços para descruzá-los e fazer o jantar eu mesmo. Como diabos eu vou confiar a minha refeição a um amador como Eijirou? Tudo pelo maldito orgulho enorme que não canso de carregar, maravilha...

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora