Capítulo 7 || Diálogos Mordazes

2K 266 370
                                    

HEY. 

ISSO AQUI TÁ Ó, uma bosta. O final salva, oremos. 

Boa leitura e sim, mais uma fanfic com cena de treino porque eu amo homem gostoso erguendo peso e suando dentro de uma academia, como diria Kirishima, muito MÁSCULO

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Mulher, cerca de 24 anos, Samina Hotake. Mesma forma de desovar o corpo, estatura semelhante a anterior, solteira e estrangeira, sem muitos conhecidos por perto. As informações se intercalam e chegam perto, mas não o bastante, não completas o suficiente.

Já me sinto farto de tanto procurar mais possibilidades, estudar todo o cenário e não encontrar um arrombado sequer que saiba me dizer mais. Dessa vez encontramos uma diferença no padrão, contudo, continua bizarro como no começo.

Os olhos estavam lá, mas as orelhas foram decepadas até a estrutura do ouvido interno. O fodido filho de uma puta tá pensando o que? Essa deve ser a pergunta que menos vale meu tempo pela resposta, desde que eu bote as minhas mãos nesse assassino antes de jogar ele para virar puta na prisão, vou fazer com que se arrependa de ter pensado em seja lá a merda que for.

Ter Kirishima me adulando no trabalho é ainda mais irritante, pois mesmo com tantos problemas evidentes me tomando a atenção, suas palavras e ações ainda conseguiram espaço para me perturbar junto com todo o resto. Na verdade, ele ainda consegue ser tão insistente e debochado ao ponto de me fazer esquecer da merda real, focando em suas palavras falsamente educadas e abusadas.

Primeiro, ele conseguiu a merda do meu e-mail, ainda tem a audácia de me dizer o que eu deveria fazer da vida, como se o trabalho não fosse a coisa mais importante que tenho a fazer. Segundo, ele me chama para a merda de uma reunião em pleno fim de sábado, a qual eu aceito somente por querer resolver isso de uma vez por todas. Não é como se eu pudesse evita-lo por muito tempo, tenho pendências para entender sobre o clube e só ele pode me dizer, já que Ochako era minha alternativa e eu não quis tentar contato, sei que ela me encheria de perguntas e sermões por não me cuidar.

Claro, não nego que dirigir aquela Bugatti pelas ruas foi um alento no meio do estresse, esse carro é do caralho e Kirishima é uma anta, como diabos ele confia em mim sem nem me conhecer para dirigir uma máquina dessas? Não sei, mas que bom que ele fez isso, porque só assim para evitar que eu desse meia volta quando me deparei com nosso destino.

Eu esperava pelo menos ter a chance de aproveitar um desses lugares de rico, fazer Eijirou pagar algum prato de coisa minúscula que não sacia nada, mas custa a porra de um rim, só para ter o gostinho de fazer ele pagar, mas não... Acabamos na porra de um parque com camas elásticas e cores neon para todo lado, coisa que eu com certeza odeio para um caralho.

Pelo menos, depois de um quase infarto fulminante pelo ódio que me impôs, ele fica em silêncio durante todo o trajeto que faço até o destino que, realmente, pode me deixar um pouco menos perto de cometer um crime. As luzes do local ainda estão acesas apesar do horário, então imagino que Inasa tenha mantido o costume de não fechar cedo aos sábados.

Pego minha mala de roupas no banco de trás e olho para o ruivo, que permanece me observando desde que entramos no carro, sem dizer uma palavra sequer, talvez por se sentir culpado pelo estresse que me trouxe com aquela ideia tosca de cama elástica.

— Vamos, se quiser só olhar, vai de você. Sua roupa até serve pra participar — declaro sem revelar muito, mas ao sair do carro, Kirishima me segue sem hesitar, olhando ao redor para ver a vizinhança antes de me seguir até o estabelecimento.

Jogo minha mochila nele para que a carregue para mim, pois se quer tanto conversar comigo e ser uma pedra no meu sapato, que faça por onde.

— E o que você tem em mente, de fato? — A formalidade que as vezes surge nas palavras do ruivo me deixa perto de rir, mas apenas dou de ombros, abrindo a porta pesada da academia para dar de cara com a recepção. Inasa realmente está lá, logo atrás da bancada, olhando para o computador com uma cara meio confusa, os olhos apertados e uma das mãos passando pelo cabelo raspado como se ajudasse seu cérebro a funcionar.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora