Capítulo 9 || Investigações Extraordinárias - Parte 1

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Hey.

Seguinte, esse capítulo é maçante, tem muitas informações, então vou dividir e mais tarde posto o restante com mais interação krbk. 

Por ora, só temos aqui coisas sobre a investigação. 

A emoção ficou para a parte 2, então não julgo se preferirem ignorar esse e esperar. 

Enfim, boa leitura! 

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Talvez, em outro momento, eu aproveitasse muito mais o fato de estar dirigindo o carro mais potente da categoria, mas tudo o que consigo realmente sentir é o sangue fervendo nas veias, levando-me a deixar marcas bem aparentes no volante acolchoado. Mal sinto os nós dos dedos de tanto pressioná-los, sem poder sequer medir a força da minha consternação.

Maldito Deku do caralho, eu já falei que não adianta mais achar que pode salvar a porra do mundo, quando não consegue salvar nem a si mesmo. Achei que estava tudo sob controle, até mesmo confiei parte da missão para ele, pedindo a busca de algum padrão incomum nos dados que temos. Eu vou arregaçar esse filho da puta quando o vir, mesmo que já esteja uma merda naquela cama de hospital. Ele deve ter um tesão em ser hospitalizado, não é possível.

Estar num veículo de alto porte me leva ao hospital muito mais rápido do que qualquer lei de trânsito aceita. Sei que abusar da minha posição é sacanagem, mas no momento, multas por condução perigosa e velocidade são melhores que uma acusação por homicídio do primeiro que me encher o saco.

Estaciono com certa cautela, evitando abusar demais do favor que Kirishima me fez. Fico atento para ver se alguém parece suspeito na frente do local, me acalmando ao ver que uma viatura de outro distrito se encontra mais adiante com agentes a paisana. Aceno discretamente na direção dos olhares, ocultos a quem não sabe o que estão realmente fazendo. O peso de cada passo em direção a recepção do hospital é imenso, mas não vai ser tão grande quanto a força que vou usar para macetar esse Nerd na porrada.

— Noite. Quarto de Midoriya Izuku, agor- Por favor... — Contenho meu autoritarismo imediato quando noto a expressão assustada da mulher atrás do balcão. Creio que minha voz saiu mais como um rosnado selvagem do que cordial, além de que sempre me disseram o quanto eu não consigo disfarçar a minha cara.

— V-Você é da família? O horário de visita já se encerrou, não posso permitir até que o novo turno comece — A mulher rapidamente se põe na defensiva, fechando o rosto e tentando se manter firme em sua rejeição. Ela não sabe com quem está falando, então não a culpo por fazer seu trabalho, mas agora burocracia nenhuma vai me impedir de ir até aquele maldito quarto.

— Eu sou o mais próximo de melhor amigo que aquele pedaço de merda tem, mas para evitar que isso se estenda por muito tempo, também fui comandante direto do Soldado Midoriya Izuku em Operações que, no fim, deixaram ele lá como está. — sibilo me aproximando da mulher, com as mãos apoiadas no balcão de maneira sutil. Até que levo uma das palmas ao distintivo na cintura, tirando-o para colocar sobre a superfície branca — Agora, sobre o horário de visita, senhorita, neste caso eu sou o Delegado Bakugou, do 18º Distrito, ele segue sendo meu subordinado. A menos que queira receber um mandato bem extenso em seu e-mail em 5 minutos, me deixe fazer isso do jeito fácil.

— Quarto 232, virando o final do corredor à direita, Delegado — A expressão da enfermeira chega a ser satisfatória de tão indignada, mas ela disfarça muito bem, apenas me dando a informação que eu precisava para não sair abrindo a porta de qualquer um.

Sigo até o destino determinado, quase como se estivesse prestes a flagrar um esquema grande de laboratórios para tráfico de drogas. Quando o número 232 fica bem na minha frente, nem penso duas vezes ao abrir a porta, entrando sem me importar com qualquer pessoa que pudesse estar aqui antes. Ligo a luz e fecho a porta com cuidado, só para manter a discrição antes da merda feder de verdade.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora