Hey hey!
bom dia!
Eu estava de férias, meio que ainda estou, precisava espairecer e fiz isso.
Esse capítulo foi bem mais do que eu pretendia, mas tá valendo, deixo minha mente seguir livre nessas coisas geralmente.
Enfim, não sei quando nos vemos de novo, mas vamos avançando.
Boa leitura!
[...]
Narrado por Kirishima Eijirou
Quando começamos a conversar, havia um peso enorme entalado no meu peito, com a possibilidade de que não pudéssemos chegar a um consenso, e que tudo o que eu escutei na noite anterior fosse um delírio, no entanto, quando Katsuki simplesmente olhou nos meus olhos e confirmou seus sentimentos, com todas as malditas palavras, eu finalmente pude respirar, como se tivesse acabado de nascer, sentindo o ar encher meus pulmões pela primeira vez.
Contudo, como um vendaval que destrói todo o campo que havia sido agraciado com o doce calor do Sol, a face tranquila e aliviada do Delegado se transformou numa carranca amargurada assim que ele atendeu aquele telefone, recebendo notícias que provavelmente não eram nada boas.
Obviamente, o jogo virou muito mais rápido do que eu esperava, e não hesitei nem por um segundo ao mandar Tamaki cancelar minhas reuniões do dia por mensagem para que eu pudesse acompanhar Katsuki no que ele precisar fazer, mesmo sem saber ao certo o que ele estava ouvindo com aquele celular colado na orelha, andando de um lado para o outro sobre o carpete.
— Não. — Katsuki responde com palavras curtas e grossas, sua testa franzindo cada vez mais, marcando linhas de expressão que ele já deve ter desde uns bons anos se considerar sua carreira como Delegado da polícia. — Não, Hitoshi... — Seu tom aumenta gradativamente e eu viro de costas para buscar minhas roupas mais rápido, apenas escutando o som de seus passos. — Não, caralho, EU JÁ FALEI QUE NÃO, INFERNO.
— Katsuki... — chamo-o quando percebo que sua limítrofe e pequenina paciência já está dizimada e voando pelo ar como poeira ao vento, mas a encarada que recebo me faz engolir em seco antes de me concentrar para dizer: — Tenha um pouco mais de calma... sim?
Ele arregala os olhos, horrorizado e claramente enojado com a minha breve indicação para que seus nervos não explodam.
— Um minuto, Shinsou. Conecte Sero e Kaminari na ligação... Foda-se, acorda esses filhos da puta, AGORA. — O loiro afasta o aparelho do rosto e aperta o botão de mutar, estalando o pescoço de um jeito bizarro antes de vir na minha direção soltando fogo pelas ventas. — Calma, Kirishima? Não tem espaço pra calma, eu não tenho uma fudida grama sequer de calma, e sabe por que eu não tô calmo? Porque o ARROMBADO que eu fui seguir ontem já foi pra VALA, e não fui EU que mandei ele pra lá. Nunca mais me peça uma porra dessas, tá me entendendo?!
Sinto a raiva dele emanando como uma névoa densa e pesada ao seu redor, principalmente quando seu rosto raivoso fica tão perto do meu, no entanto, ao invés de ceder a essa pressão, faço o que preciso fazer, mesmo que o perigo seja evidente.
Katsuki mal reage quando eu agarro seu celular e retomo a chamada.
— Rapazes, ele vai retornar em vinte minutos, preparem-se. — Ouço só alguns murmúrios em resposta, mas à primeira confirmação, encerro a ligação e desligo o aparelho, jogando-o na cama atrás do loiro enquanto ele fica paralisado me olhando, sua pálpebra inferior direita tremeluzindo em um tique nervoso.
— Você tá maluco, porra? — ele sibila com os dentes cerrados, fechando os punhos com cada vez mais força, quase em posição de ataque.
Bem, não seria a primeira vez, mas espero não precisar lidar com seus socos novamente tão cedo.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
FanfictionBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...