Hey hey
cara eu demorei pra caralho nisso aqui, mas é porque estamos entrando em OUTRA coisa no meio das MIL coisas que já temos.
Enfim, mais revelações, mais impasses, mais pistas.
Isso aqui ainda vai longe, viu...
ALIÁS, TEM FANART DA FANFIC NO TWITTER, VÃO NO MEU PERFIL ACHAR O LINK PRA PRESTIGIAR A ARTISTA FODA QUE FEZ POR FAVOR.
Voltando para o caos, eu lamento, mas é o roteiro, não consigo conter minha mente.
Enfim, boa leitura. Tem coisa pra caralho.
Avisos: Contém menção de sadomasoquismo, sangue, TEPT, violência e subdrop.
[...]
Narrado por Kirishima Eijirou
O cheiro acre do carpete começa a me incomodar, mas não posso me mover ou sequer pensar em reclamar. Já estou aqui há pelo menos três horas, eu poderia saber melhor se tivesse como conferir o relógio que deve estar bem à minha frente, no alto da parede. A venda está encharcada com meu suor, tal como todo o restante do meu corpo e o tecido desconfortável sob meus joelhos.
Respiro fundo, tentando controlar os batimentos erráticos de pânico que arremetem em meu peito. Ele disse que teria somente uma reunião e logo voltaria, mas parece ter se estendido para um almoço em seguida, talvez até um drinque ou café para estender a conversa.
Sinto frio, mas minha pele queima pelo tesão que continua me martirizando, fervendo sob minha pele nua e suada; meus joelhos já estão doendo, mas as mãos amarradas às costas são ainda mais incômodas. Por minha inquietação, já devo ter ferido os pulsos com as cordas vermelho sangue, isso vai me render uma punição, e eu mal terminei de me redimir com esta.
Quando minhas coxas começam a tremer e eu me forço a ficar acordado imaginando o apartamento ao meu redor, o som da porta se abrindo me faz despertar de uma só vez, como se pela primeira vez em horas, eu pudesse realmente tragar o oxigênio que sempre esteve ao meu redor.
— S-Senhor... — tento sussurrar, mas é a pior ideia que poderia ter tido, no pior momento possível.
O silêncio que recebo de volta me deixa aflito, quase hiperconsciente demais do temor para não notar os passos se aproximando de mim, não até que a música clássica comece a tocar no ambiente, sobrepondo meus arfares ansiosos por ter finalmente meu Mestre de volta para me soltar.
Ou talvez... ainda não.
— Red... O que eu havia dito a você? — ele sussurra tão perto, que me assusta pela proximidade que eu não tinha percebido até então.
O piano ressoando cada vez mais dramático nos versos de Chopin, obrigando-me a prender a respiração ao sentir os dedos calejados roçando meu pescoço, puxando a coleira que ali permanecera, a corrente grudada a ela e amarrada em torno da mesa, como um cão deixado para fora.
— P-Para esperar... Quieto e- — Tenho que engolir em seco para conseguir prosseguir, sentindo a saliva gosmenta em minha boca seca. Talvez já tenha passado da hora do jantar, ou minha sede decidiu se tornar evidente agora que não tenho somente o vazio a me dominar. — Parado, Senhor.
Suspiro ao terminar a curta e simples frase, que parece quase incoerente na névoa densa da minha mente por agora.
— Tsc, tsc, tsc... Eijirou...
Meu nome sendo entoado pelo Mestre faz uma descarga elétrica percorrer toda minha coluna, as teclas alvoroçadas do piano me causando mais ansiedade do que qualquer alívio.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
FanfictionBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...