Capítulo 33.2 || Almejada Desambição (Parte 2) +18

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hey hey

vou postar logo antes que me esqueça. 

Espero que esteja bom, ainda fico insegura mesmo passando noites e noites escrevendo e revendo tudo. 

Enfim, boa leitura. 

Atenção para: Spanking, Superestimulação, leve humilhação/degradação. 

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Perco um pouco da confiança por breves instantes, apenas enquanto ergo minha própria mão para aceitar o chamado, sendo lentamente puxado em direção ao ruivo, tal como Ícaro que se viu queimando a cada centímetro mais perto do Sol. Meus olhos captam o lubrificante e o vibrador sobre a cama por míseros segundos, pois Kirishima logo parece impaciente para me agarrar, deixando-me cair em seu colo em um movimento rápido.

Sou obrigado a abrir mais as pernas para acomodá-las uma de cada lado de Eijirou, segurando em seus ombros com um aperto não tão amigável, enquanto sinto seus dedos traçando minhas costelas pouco antes de escorregarem para minha lombar.

— Hum... Tão forte, mas tão tenso... — Ele aperta minha cintura com dedicação renovada, levando-me a cerrar os dentes quando ofego por seus lábios roçando meu pescoço sem pudor algum. Os sussurros me arrepiam, e aperto mais seus ombros ao ter que lidar com tanta proximidade repentina, chego a sentir os dentes raspando minha orelha antes de uma pergunta ultrajante em tom sensual. — Está com medo?

— Nunca.

Posso estar sendo um pouco mais assertivo do que realmente deveria, mas jamais seria covarde o bastante para dizer a ele que essa tal cena ainda me parece ameaçadora, para meu psicológico ou para minha ansiedade? Não sei, talvez ambos.

Ele sorri contra a minha pele, beijando a base do meu pescoço antes de abocanhar mais acima, mordendo com força suficiente para me fazer agarrar seu cabelo, puxando-o como um aviso para não arrancar um pedaço da minha jugular.

— Oh, eu sinto muito... — A voz suave é um contraste tremendo com as mãos habilidosas me medindo com precisão, seu tom tão amigável que nem parece ser da pessoa que está com óbvias intenções ao apertar minha bunda com força, levando-me a estar cada vez mais colado em seu corpo. — Algum problema com marcas?

— Desde que não fiquem em locais visíveis... Tudo bem — confesso, sentindo meu rosto se avermelhar por estar ficando cada vez mais excitado com o rumo das coisas, mesmo que mal tenhamos começado.

Nós sequer nos beijamos, e por mais que eu fique encarando aquela boca com pouca discrição, Eijirou não parece ter como plano me dar o que quero tão cedo.

Quase como se ele pudesse ler minha mente, seu rosto fica perigosamente perto do meu, seu nariz roçando em minha mandíbula antes de seus lábios roçarem nos meus como uma leve carícia. Perco o compasso da respiração e mantenho minhas mãos em sua nuca enquanto nos encaramos por longos segundos, tempo demais para que eu possa esperar, mas não o bastante para me fazer ir adiante com o primeiro passo.

— O que você quer? — ele pergunta e eu mal dou uma pausa para meus neurônios consolidarem bem o que posso responder, apenas me jogo ao instinto e ofego, fechando os olhos ao encostar minha testa na dele.

— Te beijar... — revelo com a voz baixa e rouca, estremecendo por conta da pressão de seus dedos em minha cintura novamente, e me xingando mentalmente por ter dito isso em voz alta, pois pensei que seria muito mais fácil me conter para não deixar clara minha carência por mais algum contato.

Sinto-o sorrindo ao inclinar-se para sugar o lóbulo da minha orelha, o som obsceno levando-me a contorcer em seu colo, fadado a aguentar o calor alheio sobre meu peito sem possibilidade de me afastar.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora