Hey heyyyy
Atrasada pra ir para a parada gay, autora que ficou escrevendo até 5h da manhã compulsivamente aparece para fornecer entretenimento.
Quando algo me pega assim, eu fico fissurada gente, esse capítulo eu escrevi muito rápido senhor.
Enfim, relevem erros e coisas do tipo, e boa leitura!
PS: Devo avisar que o Katsuki vai falar sobre o que houve, e é por isso que eu corri com o cap, pra quem não leu a visão dele dos fatos ter alguma ideia.
[...]
Narrado por Bakugou Katsuki
Passo meus olhos sobre as linhas do formulário de alta sem realmente ler coisa alguma, apenas para parecer confiante o bastante em assiná-lo o quanto antes. Sei que vim por livre e espontânea vontade, que fiquei pelo tempo o qual fui capaz de aceitar, mas isso não muda o quanto o ambiente me deixa desconfortável.
A alça da mochila pesando em meu ombro é reconfortante, então consigo manter a calma e apenas encarar os termos como se fizessem algum sentido. Eu só preciso me livrar dessa constante distração, indo direto ao ponto.
Meus braços ainda estão dormentes na altura dos cotovelos, fora os hematomas dos punhos, por ter socado as paredes horas depois que cheguei; tive que ser sedado à força e jamais vou admitir que era tudo o que eu precisava, a não ser para o médico que me encara com aquele sorriso estranho, esperando que eu termine de assinar meu nome nos papeis.
— Bem, eu vou assinar sua alta, mas você ainda não está liberado para o trabalho... — Fukushi tem a audácia de me olhar nos olhos sorrindo quando diz uma baboseira dessas, levando-me a entregar a ele o montante de formulários com certa pressa.
— Tsc... Como se eu fosse te escutar — digo com desdém, mas logo que aqueles olhos castanhos me espreitam com repreensão, suspiro e bato no balcão com os dedos, impaciente. — Tá legal, não vou trabalhar por alguns dias...
— E não pode ficar desacompanhado em momento algum até a próxima semana, isso eu vou deixar claro no relatório. — Fico tenso com seu tom de ordem, mas apenas aceno para não ter riscos de ser muito mais pressionado que isso. — Yami veio te buscar, vai ficar com ele? Ou devo avisar Mereoleona? Izuku é seu contato principal, mas sabemos que não está em condições no momento.
Ouvir sobre Deku me faz querer sair ainda mais rápido do que antes, eu cheguei a vê-lo pela manhã, e lembrar do que eu disse no momento de ódio me traz à tona a repulsa que sinto de mim mesmo.
— Vou ficar com outra pessoa — respondo, mas logo em seguida me arrependo.
— Kirishima? — o maldito rebate com tanta rapidez, que só resta ao meu cérebro reagir.
— Sim.
— Mas eu falei que você não está liberado para o trabalho...
Quando Fukushi levanta seu argumento contra mim, é natural que eu rapidamente o faça desacreditar que está certo, no entanto, isso me compromete.
— E daí? Não vou estar com ele pelo trab-
Corto minha fala antes que eu conclua a verdade perigosa que estou tentando não desvendar sobre tudo isso, levando-me a tensionar e apertar mais a alça da mochila sob os dedos inquietos.
— Hum... Tem certeza que não quer conversar um pouco mais sobre isso na minha sala?
Olho para o médico com o semblante carregado, tentando relevar o seu tom de zombaria apenas porque nossa relação já tem quase uma década desde que ele se tornou o único médico que me aguenta, consequentemente um dos poucos psicólogos também que é capaz de me conhecer com profundidade. Bendito seja por ser formado em duas graduações.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
FanfictionBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...