Hey hey!
Vem de chicote, algema, CORDA DE ALPINISTAAAAAAAAAAAA.
E eis aqui o capítulo que me fez virar noites e noites pela obsessão de terminá-lo.
Gente, isso aqui foi particularmente difícil pra caralho, vamos combinar. Infelizmente eu nunca vivenciei isso na prática então tive que dar uma boa estudada, eu posso ter pecado em algum aspecto, se algum praticante de BDSM acompanha essa fic, por favor não me julgue kkkk
Enfim, e para quem não pratica também, vamos ter um papinho aqui antes da putaria.
O Shibari é uma arte milenar que nasceu no Japão, é oriundo da cultura samurai e inspirado no hojojutsu, que era uma técnica utilizada para aprisionar criminosos e submetê-los a torturas. Foi muito difundido na cultura do BDSM lá pelo final do século 20, ganhando um novo significado, fazendo parte do queridíssimo B de Bondage.
Essa técnica exige muita habilidade e conhecimento, ou seja, não dá pra sair fazendo nós e amarrando as pessoas por aí sem o mínimo de treino e estudo a respeito de anatomia, os nós não podem ser feitos em pontos vitais, as cordas não podem prender a circulação ou serem firmadas em certas partes do corpo. É tudo muuuito calculado, fora que a confiança para se estabelecer dentro de um jogo desses é enorme de grande.
Ressalto que tais técnicas devem ser ministradas por profissionais, portanto, curiosos, não tentem sair fazendo tudo o que veem na internet, certo? A magia está em fazer isso com segurança e corretamente, não adianta criar um belo trauma.
Enfim, o Kirishima há de falar um pouco mais a respeito (porque eu já estudei penkas pra ele saber disso, então vamos ler logo né, meu deus).
Boa leitura e obrigada pela paciência. Batemos o recorde de capítulo com este de 16,5K.
Vai demorar pra ler hein, recomendo se acomodar e já pegar uma água...
[...]
Narrado por Bakugou Katsuki
Kirishima entra no quarto e eu não hesito em segui-lo, tanto pela ordem expressa que deixa claro o quanto isso pode ser mais que um experimento, mas um teste, quanto pela expectativa criada por mim mesmo, a qual só aumenta mais a cada segundo.
Lembro-me das paredes acinzentadas — que eu jurava serem vermelhas por padrão —, dos móveis de madeira escura bem afastados entre si, o terço do cômodo que é revestido com linóleo, com um daqueles cavaletes que Eijirou chegou a me apresentar no Dungeon. Os quadros sensuais em preto e branco, os armários e gaveteiros discretos onde ele esconde as ferramentas de tortura.
Ou prazer.
É triste pensar que eu sou mais familiarizado com um do que o outro, o qual, aparentemente, é a preferência do ruivo no geral.
A cada canto que eu olho com mais atenção, fico curioso para investigar mais, como não fiz da primeira vez que pude entrar, mas antes de ceder à essa parte do meu ser, lembro-me de ajoelhar sobre o piso de madeira, lentamente, olhando para o chão enquanto ajeito as mãos sobre o colo, sentando-me sobre os calcanhares, da maneira que fui ensinado não muito tempo atrás.
A posição me deixa imediatamente desconfortável, porém, mesmo com a tensão marcando meu corpo, obrigo-me a ficar parado e consistente, esperando pelo momento em que o ruivo irá se virar para olhar na minha direção.
Fico uns dois metros distante de onde Eijirou parou de frente para a cama, e quando ele realmente faz o que disse, só consigo ver seus pés descalços sobre o piso, sem coragem para desafiar sua condição ao erguer os olhos para ver mais.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
FanfictionBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...