Accordo Di Vaniglia || KiriBaku

Capítulo 59 || Entre Flores e Adagas

hey

to bem não, acho que tá óbvio. 

Sigo tentando escrever, pois isso é o que eu amo, mas não tenho tido tanta produtividade como antes. 

Obrigada a todos pelo apoio imenso sempre, eu amo todos vocês, continuarei por nós, não só essa, mas todas as outras fics em andamento. 

Boa leitura. 

PS: pode estar meio sem sentido ou estranho, ou é só minha sensação com o capítulo, eu estou meio perdida no raciocínio há algum tempo então muita coisa as vezes não fecha pra mim, vejam vocês. 

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Eu já fiz sexo antes, mas nunca, em nenhuma hipótese, posso dizer que já me senti assim depois.

Meu corpo inteiro ainda parece vibrar, não posso confiar nas minhas pernas por enquanto, meu coração bate forte espancando as costelas e o aperto no peito é real, como se o orgasmo que eu esperei por horas tivesse tirado de mim toda a força vital que eu tinha para me manter firme.

O peso constante da coleira em meu pescoço é bom, me faz colocar os pés no chão e pensar no que realmente importa.

"Essa coleira é só um detalhe, o que me importa é sua resposta... Você quer ser meu?"

Fecho os olhos e respiro fundo, virando-me de bruços sobre a cama para apertar o travesseiro no rosto, quase como se isso pudesse impedir que meu rosto fique todo vermelho com a lembrança das nossas últimas palavras.

Nossa promessa. Uma aliança.

Por pouco não bato os pés no colchão como uma adolescente apaixonada surtando pelo convite ao baile de primavera, mas me sinto eufórico, tenso e assustado em proporções bem semelhantes.

Porra, eu deveria estar atuando como infiltrado, mas isso sou eu, Bakugou Katsuki, entregando-me de bandeja para um homem que pode muito bem ser parte do caso em que deveria estar trabalhando.

Chega a ser engraçado, eu estive acostumado a ser o provedor de tudo, mas neste momento, estou tentando recobrar a minha postura enquanto foi Kirishima quem se levantou — com certa dificuldade... — para ir buscar água.

Mantenho minha cara no travesseiro, mas respiro fundo ao ouvir os passos dele se aproximando novamente, até que eu sinta a cama se movendo com o peso recém adicionado.

— A vista é linda daqui, mas eu amo olhar nos seus olhos também — o ruivo não perde a oportunidade de me elogiar e envergonhar ao mesmo tempo, ressaltando o comentário com um roçar nada sutil de seus dedos na curva das minhas coxas.

— Haha, muito engraçado... — falo mal humorado ao me sentar na cama, aceitando a garrafa de água que me é estendida sem muito critério.

Tomo um breve susto quando a mão de Eijirou chega ao meu rosto, sua própria face aproximando-se da minha em um piscar de olhos.

O sorriso em seus lábios se desfaz, chamando atenção para sua boca que logo jaz sobre a minha, com uma intensidade que eu pensava já ter me acostumado.

Aparentemente, eu me enganei.

— Mas eu não estou brincando... — Kirishima se afasta para sussurrar sobre meus lábios, deixando-me tenso pela seriedade com a qual ele me lança esse aviso.

Quando seus dedos largam meu rosto de repente, hesito em abrir a garrafa que quase explodiu com a pressão dos meus dedos, fazendo isso somente quando o olhar de rubi não está mais sobre mim.