Capítulo 39 || Gatilhos Nostálgicos (+18)

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Hey... 

Seguinte, muita atenção aqui. Esse capítulo é grande, é maçante, é pesado. Eu não estou brincando ou sendo exagerada ao dizer que isso aqui é a coisa mais brutal que eu já escrevi. (pra quem me conhece de Redheaded, sim, comparado a isso os surtos de lá são show da xuxa para baixinhos). 

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Avisos: Descrição gráfica de Suicídio (não do Kat, nem do Deku); ideação suicida, morte, abuso de drogas (farmacológicas), automedicação indevida, transtorno dissociativo, depressão, crises de pânico em primeira pessoa, ansiedade generalizada, TEPT - Transtorno de Estresse Pós Traumático, TEI - Transtorno Explosivo Intermitente.

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Se você tem gatilhos com os avisos que coloquei acima, pare por aqui imediatamente. Oconteúdo descrito no capítulo é de cunho psicológico altamente intenso, se forsensível, não leia. TO FALANDO SÉRIO, PORRA. 

Pretendo revisar e censurar uns 40% a 50% do capítulo para postar no Spirit, mas talvez nem isso seja possível. 

Para todos os casos, no capítulo seguinte haverá contextualização de tudo o que fez o Katsuki ficar abatido, pois ele conversará sobre o que está aqui no capítulo com o Kirishima, então haverá uma versão mais amena dos fatos (e claro, ele receberá os cuidados médicos necessários).

Não fodam com a mente de vocês lendo ISSO, pois eu sou cruel de maneiras que me deixam meio culpada pakas. Se precisar parar de ler, apenas pare, beleza? 

Se nem começar a ler, beba água, boa noite ou bom dia, logo eu volto com mais para nós. 

Tendo dito isso, e avisado veemente a respeito do conteúdo explícito, eu não me responsabilizo pelo mal estar que esse capítulo pode causar.

[...]

Narrado por Bakugou Katsuki

Ofego, sentindo meu peito apertar com a falta de ar que começa a ficar mais evidente no espaço apertado. As paredes parecem prestes a me sufocar, mas sei que é apenas minha cabeça pendendo para o lugar inseguro que me chama, sempre que a adrenalina supera qualquer racionalidade.

Tensiono, fechando os olhos para aguçar minha audição, apertando o fuzil quase sem balas contra o tórax, fazendo com que meu corpo fique ainda mais compacto dentro do armário sujo. O ponto cego me mantém seguro, mas o lado de fora é uma constante zona de perigo indefinido.

Ouço, absorvendo os murmúrios sôfregos, as risadas, e os passos; ouço o som de carne sendo atingida, de tapas a chutes, de socos a rasgos; ouço os gritos, as vozes meramente conhecidas que não se limitam a palavras, somente grunhidos.

Respiro, mas o ato silencioso parece sequer me prover algum oxigênio.

Sinto, as batidas do meu coração perdendo o controle, enquanto eu obrigo minha mente a ficar em branco. Deixo os dedos escorregarem para a cintura, lentamente. As gargalhadas e discussões eufóricas sobre o terrorismo que pretendem instaurar nos países vizinhos me ajuda, me dá provas de suas mentes perversas e cobre qualquer barulho, dando espaço para a ação.

Seguro a granada nas mãos, tendo pouquíssimos segundos para refletir minha estratégia futura. São cinco inimigos, dois dos meus estão no chão, amarrados e abatidos; pelo som nauseante que houve há cerca de dois minutos, o terceiro que os acompanhava já não pode fazer parte da contagem. Considerando o quão abertamente falam sobre seus planos, não pretendem demorar para diminuir essa lista.

Accordo Di Vaniglia || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora