Hey hey, pessoal. Tudo bom?
Cá estou na folguinha do trabalho, morrendo de dor nas costas, mas satisfeita de ter terminado ao menos um capítulo.
Seria interessante para vocês darem uma olhada no guia de termos que coloquei no início da obra, eu tinha mais algum conteúdo para inserir por lá como tipos de sub e tipos de dom, mas acabei achando que ficaria chato.
Bem, quanto ao capítulo, vi que houveram dúvidas sobre a escolha da palavra de segurança, que não é a mesma já informada pelo Bakugou. Se ao final, ainda não tiverem entendido a justificativa, me sinalizem que explico com mais ênfase!
Boa leitura!
[...]
Narrado por Kirishima Eijirou
De repente, há muitas coisas que eu preciso analisar, tal como muitas outras que preciso rapidamente definir para prosseguir. Bem, eu estava apenas colocando mais lenha na fogueira, sem nem imaginar que o Delegado se renderia tão fácil, ou melhor, me desafiaria dessa forma.
Claro, pretendia lhe prover alguma prova mais concreta muito em breve, preferencialmente em seu melhor estado, quando voltássemos a sala de jogos para que eu pudesse mostrar o mundo do BDSM como ele realmente pode ser.
Não vou hesitar agora, tampouco vou perder a chance de convencer Katsuki a confiar em mim, a se entregar sem remorsos ou qualquer temor. Tudo que eu tenho para dar é o melhor que um dia ele já pode ter, então, o que me resta senão agarrar esta oportunidade com unhas e dentes?
Nada, não há nada que eu possa fazer além de guiá-lo para minha perversão sedenta.
— Então você já conhece o esquema de cores, qual é sua cor agora, Katsuki? — pergunto suave, ainda absorvendo os planos que traço meticulosamente com rapidez, para colocar em prática pelo menos algo que sacie parte do meu desejo, enquanto faço o de Bakugou começar a se tornar evidente para sua mente enclausurada na negação.
A tensão percorre seus braços levemente, mas mantenho minhas mãos em sua cintura, pressionando os dedos no abdômen para deixá-lo cada vez mais cômodo com meus toques. É sutil, mas sei que o afeto com isso, então tenho a reciprocidade, por mais que o loiro não queira deixar claro.
— Verde — ele responde quase manso demais, porém não deixo de perceber o esforço feito para seguir dançando conforme a música.
— Perfeito, Kat... Bom garoto — Testar os limites de sua reação com elogios faz parte do que tinha em mente, mas ver seu corpo arrepiar e os ombros tensionarem mais pela simples frase, me faz sorrir completamente maravilhado. Oh, ele só precisa aceitar que nasceu para isso, terei prazer em demonstrar com mais intensidade.
Sinto suas mãos agarrando meus pulsos quando subo com as palmas por baixo de sua camisa, explorando o abdômen trincado e macio, alguns relevos irregulares de cicatrizes sendo evidentes quando passo os dedos por cima, desenhando-os distraidamente. Bakugou respira fundo e me permite continuar, se entregando à situação ainda que esteja tenso com o rumo que pode levar. Roço os lábios em seu pescoço, deixando um beijo abaixo da orelha por puro capricho, sem ter como apressar nada mesmo diante o tempo curto de provação.
— Eu mando, você faz. Eu pergunto, você responde. Parece simples, mas pode chegar a não ser. Se me der o que eu quero... — suspiro ao ter que me afastar um pouco, para poder virá-lo de frente, tendo as írises vermelhas pousadas em mim com atenção, nada além do mais puro foco. — Eu vou dar o que você quer. Entendeu?
— Sim — A resposta simples me preocupa, pois, seu olhar segue fixo e inabalável, talvez esteja agindo puramente pelo instinto de me provar alguma coisa.
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Accordo Di Vaniglia || KiriBaku
FanfictionBakugou Katsuki subiu ao posto de Delegado de Operações Especiais ainda muito novo, dedicando toda sua vida aos estudos e treinamentos, era conhecido por ser focado, estressado e completamente competente em tudo o que faz. Quando um assassinato com...