Accordo Di Vaniglia || KiriBaku

Capítulo 24 || Tratando de Negócios

Hey hey! 

Hoje eu to bem zuada e morrendo de dor, então terminei o cap ao longo do dia com mais umas 500 palavras a mais, o roteiro flutua muito e eu acabo tomando decisões e enchendo a fic de coisa. 

Enfim, o capítulo do Kirishima era pra ser só uma transição, acabou que eu meti uma coisa que nem era pra agora kkkkkkkkk.

Boa leitura, de todo modo. 

[...]

Narrado por Kirishima Eijirou

As palavras de Katsuki ainda ecoam na minha mente, mas lutam pelo espaço dos meus pensamentos com a expressão sedenta e perversa que se desenhou em seu rosto quando o fiz gozar. Porra, eu não me importo nem um pouco de insistir veemente para ter isso mais vezes, todos os dias, a todo momento, eu quero mais do que o policial pode me dar quando não está ocupado demais sendo um grande Delegado, no entanto, sinto que não posso simplesmente ultrapassar as responsabilidades dele a meu bel prazer.

Pensar que, dessa vez, eu não tenho todo o poder que gostaria, me deixa um pouco incomodado, mas sei que quanto mais rápido eu ajudar, mais rápido terei a oportunidade de pedir que ele fique comigo sem que isso envolva uma investigação de homicídio. Tê-lo sem todo o estresse e a seriedade do caso é divino e trinta minutos são um mero instante perto da eternidade que eu desejo com o deleite dele sob minhas mãos.

— Tudo bem? — pergunto depois que o alarme toca, denotando que pude fazer muito bem meu trabalho otimizando cada segundo dessa experiência, ainda que eu provavelmente estivesse muito inclinado a ignorar o toque se ele tivesse vindo antes do grand finale desse show.

— Sim — o Delegado responde com a respiração se tornando cada vez mais uniforme depois do êxtase, mais rápido do que uma pessoa comum faria, o que não me surpreende vindo dele. De fato, precisei trabalhar muito e só tive sorte de que seu corpo seja tão sensível na área que decidimos explorar, pois Katsuki não é do tipo que se dobra fácil.

Para confirmar, decido provocar um pouco mais ao sorrir levianamente.

— Sim, o quê? — Quase não termino a frase antes de ter os dedos firmes do loiro pressionando meu maxilar com força, o rosnado evidente junto à tensão que percorre seu corpo sob minhas mãos.

— Pode esquecer, nunca mais vou me prestar a isso.

Suas palavras parecem duras demais para quem esteve a poucos instantes muito perto de atingir o subespaço, mas não o pressiono, pois sei que as pequenas vitórias do dia já constam no placar e são suficientes.

Dou risada de sua ira descabida e cheia de rancor, aproveitando a proximidade para me deitar um pouco mais sobre os músculos quentes do policial, beijando seu pescoço enquanto tenho sua abertura para tal. Ignoro o fato de estar espalhando o sêmen em nossos abdomens, deixando de lado ainda mais o meu próprio pau latejando por não ter alívio algum.

Eu quase gozei só de ver ele se entregar, mas isso não seria nada digno de alguém como eu, então terei sorte se ele não comentar nada sobre a mancha óbvia na minha roupa.

— Muito obrigado pelo seu tempo, Katsuki. Talvez possamos testar algo mais em outro momento? — Simplesmente, não posso deixar passar a oportunidade de tê-lo tão relaxado e aberto a novidades, portanto, lanço o questionamento como quem não quer nada, mas já planejando todo o jogo subsequente à sua possível confirmação.

Vejo-o revirar os olhos e já espero pelo afastamento característico de quem ainda segue em negação, no entanto, nunca estive mais feliz em estar enganado, pois suas mãos me trazem para perto, possibilitando que eu sinta seus lábios nos meus mais uma vez com um doce sabor saudoso que facilmente há de me viciar.