Cap 58 - Amegakure

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N.A.: Oi Pessoas, esse cap tem um shot que conta como foi a chegada de Itachi na Akatsuki. Bjs.


Itachi



Tinha recebido o comunicado de Konan, tinha que voltar a Amegakure, estavam cada vez em um número menor e precisavam se agrupar. Ele e Kisame chegaram em um dia e meio na vila. Sabia que aquela chuva interminável era obra do líder da organização, assim que as gotas tocam o corpo de qualquer um ele já sabia quem estava entrando na aldeia de pedras.

Seguiram até o prédio mais alto, poucas vezes esteve ali, normalmente se encontravam por hologramas, um sorriso escondido por trás capa e o chapéu que usava brotou, seria uma boa despedida. Seguiram pelas escadas até o penúltimo andar. O homem de cabelos laranjas os aguardavam olhando pela janela.

_ Itachi e Kisame, que bom que chegaram. - ele virou sério para os outros dois membros. - Tivemos em pouco tempo muitas perdas e isso me deixa preocupado. Precisamos ainda das bestas de caudas e cada vez menos pessoas para ajudar a transferi-las.

Eles sentiram o ar fresco com odor de rosas que passou por eles quando a janela foi aberta e o rosto Konan se materializou-se em sua frente, os papéis que vieram voando de fora do prédio foram se juntando até a bela mulher de cabelos azuis escuros ser projetada.

_ Itachi, sabe que dois dos nossos foram mortos por seu irmão caçula. Aquele que você disse que fugiu do seu ataque ao clã. - ele tinha o olhar penetrante em Itachi que não esboçou nenhuma reação aqueles fatos. - Imagino que queira cuidar disso, como uma coisa de família? - esperou a resposta de Itachi que continuou em silêncio. - Kisame ficará de reforço caso não consiga matá-lo. Deixarei que pense sobre isso e me depois me dê essa informação, descansem parece que foi uma longa viagem.

Eles viraram as costas e seguiram para os antigos quartos do alojamento. Sentiu algo diferente nos dois líderes, um clima mais sombrio e triste e podia garantir que não se tratava da morte de Deidara ou de Orochimaru. Livrou-se do manto molhado e seguiu para o banheiro, lembrou-se do primeiro dia ali, já tinha um tempo que esteve naquele mesmo banheiro pensando em sua missão, havia vivido naquela mentira a tempo de mais, a tosse e a dor nos ossos o fez apoiar na parede do banheiro, sangue saia de sua boca, falta pouco para tudo acabar. Saiu do banho e tomou seu medicamento, há pelo menos seis messes aumentou as doses se auto medicando, era tudo o que poderia fazer para conseguir ter um pouco mais de tempo.

Se vestiu saindo para o refeitório, lá encontrou Kisame jantando em silêncio, se serviu e sentou ao lado do companheiro. Kisame parecia arrumado e esse cheiro — ele está perfumado? —, Itachi não sabia se comentava no assunto, tinha medo da gargalhada que segurava saísse de sua garganta e ofender o parceiro. Vendo a cara do outro Kisame logo começa a se explica.

_ Irei a cidade, preciso de um alívio, não aguento mais ver essa sua cara feia. - parecia ofendido mas Itachi sabia que estava envergonhado. Não queria saber qual seria o limite que poderia passar por algo que dissesse por isso ficou calado. O mesmo levantou-se deixou seu prato no lugar e saiu do refeitório.

Itachi comeu devagar até sentir os papéis entrarem voando pela porta e pararem ao seu lado na mesa. Sentiu as pequenas e finas mãos passarem pelo tecido fino de sua camisa, logo Konan estava atrás de seu corpo o abraçando pelas costas. Descendo mais as mãos deslizou por dentro de suas calças agarrando seu membro que já mostrava o grau de excitação do rapaz. Segurou em seu corpo e a colocou sentada em seu colo. Pela sua audácia iria fode-la em cima da mesa do refeitório, tomou seus lábios sugando sua língua com saudade.

_ Konan... - o nome dela saiu desejoso de seus lábios.

Já estava com as mãos em seus seios quando Pain chegou abrindo a porta, os dois lhe dirigiram um sorriso de lado, como se agora tudo estivesse completo para o show. Pain nunca sorria era do seu jeito sempre e de forma bruta. A primeira vez Itachi se assustou, mas depois que viu o quanto aquele jeito que ele fazia deixava Konan completamente satisfeita não questionou.

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