26. Oficializando

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Lauren Jauregui|Point Of View


Estava no escritório, minha cabeça com os pensamentos em Camila. Não quero perde-la... Não posso. Ela não acredita que vou esperá-la, mas o contrário disso é impensável.

Ela é minha metade... Não acreditava nessas coisas, mas agora alma gêmea, metade e amor verdadeiro fazem todo sentido, sou uma pessoa melhor por isso.

Camila é exatamente o oposto do que eu pensava me interessar em uma pessoa. Ela é carinhosa, educada e atenciosa. Ela me escuta e é inteligente, nossas conversas duram horas e gosto disso, coisas que antes não me chamava atenção. Outra coisa é o sexo... Droga! Só de pensar, minha intimidade pulsou. Estou toda dolorida, ela é grande, fiz uma pesquisa na internet para saber disso. Eu poderia ficar horas falando das qualidades dela, mas agora chegou ao fim meu expediente, que não foi produtivo.

Quando cheguei a minha casa e Taylor está com cara de choro no sofá. Camila disse que contaria a ela, abri meus braços e ela correu até mim. Ficamos abraçadas chorando.

— Por que, Lauren? Ela é nossa. – Por mais que isso despertasse meus ciúmes, apenas a abracei mais forte.

— Ela vai voltar... Ela tem que voltar.

— Você a ama?

— Amo muito, Tay. Não sei como vou viver sem ela.

— A convença.

— Tay... Eu tento todo tempo, mas é diferente agora, ela foi convocada e pode ser punida por desistir.

— Vamos rezar.

— Sim. Vou para a casa dela, preciso aproveitar ela.

— Sua safada. Aproveite menos, está andando torto já. – Gargalhei.

— Posso ficar sem andar, mas não vou me privar.

— Uhhh. Quem te viu...

— Vou tomar um banho.

Ela foi embora e eu fui para o banho. Queria não pensar, mas é impossível. Sempre minhas lágrimas saem desgovernadas. Queria trancar a Camila em um potinho e guardar. Coloquei um vestido preto e me maquiei, não costumo fazer isso, mas optei por um batom vermelho forte. Tracei meus olhos com um delineador e depois coloquei um salto.

Quando cheguei à frente da porta da casa dela, fiquei pensando antes de entrar.

— Já está sabendo? – Virei e Sinu estava parada na porta do apartamento dela.

— Recebi a notícia com ela. – Me aproximei e a abracei.

— Vai ser difícil, não deixe de nos visitar. Quanto mais apoio melhor.

— Claro.

— Você é uma mulher linda Lauren, mas hoje... Minha filha vai ter um treco.

— Essa é a intenção. – Ela sorriu e nos despedimos.

Entrei na casa dela e a procurei. Ela estava no quarto, dormindo. Bem esparramada na cama, com um top e uma cueca boxer branca. Larguei minha bolsa.

— Camz... Camz... – Ela acordou e sentou na cama. Me fitou e esfregou os olhos rapidamente.

— Lauren... Você parece um anjo. Meu anjo. – Ela disse e sorriu.

— Não é pra tanto.

— Eu estou sonhando?

— Não. Agora levanta e se arruma.

— Vamos aproveitar aqui na minha cama.

— Vamos sim, amor. Mas antes vamos jantar com meus pais. – Ela me fitou e assentiu.

— Justo. Já devia ter pedido você em namoro pra eles. – Ela levantou. – Escolhe minha roupa por favor. – Assenti.

O guarda-roupa dela era incrivelmente organizado, por cores e dava medo de mexer. Escolhi uma calça preta, uma
camisa social branca e um colete cinza. Ela saiu nua do banho e apertei minhas pernas. Ela é tão gostosa.

— Camz... Você se depila com quem?

— Nunca cresceram pêlos aqui. Por quê?

— Pensei que fosse com alguém, iria ao mesmo lugar, porque é tão limpinho e liso.

— Mas sempre foi assim, até fiz um exame de fertilidade porque o médico pensou que podia ser um aviso de algo errado, mas sou fértil. É só uma vantagem estética.

— Sorte a sua. Depilação é um terror. – Ela sorriu. Colocou a roupa que escolhi. Depois que ela ficou pronta. – Como estou?

— Deixe-me arrumar isso aqui. – Tirei a camisa para fora da calça e abri uns botões dela. – Perfeito.

— Desarrumado?

— Estiloso, Camz. -Ela aceitou mesmo contrariada.

Fomos pra minha casa, minha mãe nos recebeu. Tay estava com Selena. Chris e papa conversavam no pequeno bar de meu pai. Camila caminhou até eles e eu fui ajudar minha mãe.

Quando estávamos ao redor da mesa, me levantei e todos me olharam.

— Hoje a Camila está aqui para oficializarmos por completo nosso compromisso. – Ela levantou e segurou minha mão.

— Sim. É uma honra ter Lauren como namorada, mas com a permissão de vocês, ficaria mais tranquila.

— Sim. Camila é muito certinha e precisa que vocês aprovem. Como nosso relacionamento passou por algumas provas, ele vai passar por outra e para... – Tay começou a chorar. – Eu queria mostrar pra ela que é sério. Vou esperar você... – Olhei pra ela. – Volte pra mim. – Todos à mesa estavam emocionados.

— Vou fazer o possível.

— A honra é nossa de ter alguém como você de nora, Camila. – Minha mãe falou.

— Sim, Camila. Nunca vimos nossa filha tão feliz, e é isso o que importa. Vou pegar um champanhe... Isso merece um brinde.

Depois de uma pequena comemoração, voltamos para o apartamento de Camila.

Ela me pegou pela cintura e me beijou. Ficamos nos beijando e trocando carícias, olhei para a calça dela e o volume já estava grande. Abri a calça dela e tirei o membro dela pra fora. Fiquei de quatro no sofá e levei-o até a boca e passei a língua por ele. Ela me olhava encantada e com os olhos de luxúria. Ela levantou meu vestido, descobrindo minha bunda e a apertando. Coloquei-o dentro da boca e chupei, nunca tinha feito isso, mas precisava. Ela gemia e levantava levemente o quadril. Pelo jeito que ela gemia, estava me saindo bem muito bem. Ela apertou minha cintura com força.

— Vou gozar... – Ela tentou me afastar, mas eu queria a experiência completa. Peguei a mão dela e a chupei mais forte. Ela gritou meu nome e me puxou para um abraço. – Isso foi incrível. Nunca tinha deixado ninguém fazer isso em mim.

— Sério?

— Sim. E também só fiz em você.

— Tem um motivo?

— Acho muito de casal isso. Precisa de um relacionamento sério e algo especial. Sei lá, pode ser bobagem, mas é o que penso.

— Não é bobagem é super fofo. Muito delicado de sua parte pensar deste jeito.

Depois de mais uma conversa, fomos para o quarto e nos deitamos. Uma maratona se iniciava, eu disse que aproveitaria cada segundo e vou.


×××


Na manhã seguinte, acordei sendo coberta por beijinhos.

— Bom dia, mô.

— Bom dia, Camz.

— Trabalha hoje?

— Não. Está arrumada por quê?

— Vou à padaria. Quer alguma coisa? Vou passar na farmácia também.

— Para que?

— Comprar umas camisinhas.

— Compre uma pílula do dia seguinte pra mim. – Ela arregalou os olhos.

— Mas eu...

— Não tenho certeza, Camz. Acho que em uma ou duas não deu tempo.

— Desculpe.

— Não. Está tudo bem, amor. Só me traga a pílula.

— Ok. Já volto.

Fiquei pensando em tudo. Pensar se tornou algo muito constante e doloroso porque antes de Camila eu vivia no automático... Agora vivo de verdade.

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