34. Vergonha

4.1K 249 11
                                    

Camila Cabello|Point Of View


Quando chegamos ao meu apartamento, fomos para o quarto e eu me atirei na cama. Lauren sorriu. Quando virei, ela estava de calcinha e colocou uma camiseta da minha farda. Tirou meus tênis e minha calça.

— Vai colocar bermuda?

— Não. Só me alcança uma camiseta, por favor.

— Claro. – Ela me jogou um a camiseta e saiu do quarto, depois voltou com dois copos de água. Ligou meu abajur e colocou um dos copos ali.

Apagou a luz do quarto e fechou as cortinas. Ligou o ar-condicionado e finalmente deitou ao meu lado. Me abraçou forte.

— Graças a Deus você está aqui comigo.

— Obrigada por me esperar.

— Camila... Não te esperar estava fora de cogitação. – Beijei a topo da cabeça dela. Ela me puxou pra cima dela e enlaçou minha cintura com as pernas.

Começamos a nos beijar, ela arranhava minha nuca e minhas costas. Estava muito gostoso, mas o meu amigo não estava reagindo. Depois de um tempo, ela já estava se esfregando em mim e nada. Eu queria me concentrar nela, mas a imagem da cabeça do general explodindo em minha frente era mais forte. Parei o beijo.

— Me desculpe. Não consigo. – Ela me abraçou.

— Não fique assim, Camz. Temos tempo pra isso. Uma vida inteira.

— Isso nunca aconteceu.

— Eu sei amor. Tudo bem. Você precisa descansar e amanhã você me conta sobre essa tal de Normani. – Sorri abafado no peito dela. – Não adianta sorrir, ficou sem memória, depois de um ano na guerra e ela sozinha no meio do nada.

— Não se preocupe. Até sem memória você foi à única na minha cabeça. – Ela me olhou cerrando os olhos.

— Se livrou dessa, Cabello.

— Depois de um tempo, acabei pegando no sono.

— Acordei sozinha na cama. Tomei um banho, escovei os dentes e segui o cheiro maravilhoso que vinha da cozinha. Lauren fechou os olhos e suspirou quando me viu. Deixei um beijo em sua bochecha e a abracei. É super estranho olhar pra ela depois de falhar.

— É maravilhoso saber que você não é minha imaginação me iludindo.

— Se for imaginação, ela está com muita fome. – Ela gargalhou.

— Senta aí meu amor. Vou servir você.

Depois do café, ela me arrastou para escritório e passamos a manhã por lá. Depois do almoçamos ficamos abraçadas
na praça.

— Está na hora. Vamos? – Ela disse.

— Pedi pra minha mãe marcar uma hora no meu psicológico.

— Ah. Ok. Nos vemos depois. O que faremos? Você vai ao meu escritório? Vamos nos ver hoje de novo?

— Calma amor. Claro que vamos. Vou te esperar no seu apartamento. Ok? – Ela assentiu.

Ela me deixou em casa e se despediu. Muito contrariada e acredito que ela ficou irritada por ter que se separar de mim. Peguei minha moto e fui ao consultório. Na minha vez, sentei na poltrona confortável depois de cumprimentar o Sr. Stevens.

— Então... Ataques de ciúmes novamente?

— Não. Eu fui para guerra.

— Foi convocada?

— Sim.

— Muitas lembranças?

— Várias. – Ficamos em silêncio por um tempo.

— Camila. Você sabe como funciona, se você não conversar, não vamos poder resolver isso.

— São lembranças, pessoas mortas, pessoas que morreram e mataram por minha vida. Vi a cabeça de o meu general explodir, fui sequestrada, perdi a memória e ganhei duas cicatrizes.

— Camila... Você sabia que encontraria isso lá. Você matou algum inocente?

— Não.

— Então matou pessoas que fizeram escolhas erradas, você matou pessoas que não pensariam duas vezes antes de matar seus colegas ou você.

— Você tem razão.

— O que mais aconteceu?

— O Sr. sabe da minha condição, fiquei um ano e meio sem sexo, mas ontem a noite... Não consegui.

— Você brochou?

— Tecnicamente ele nem levantou.

— Bom... Isso é normal e passageiro. São suas lembranças bloqueando seus sentidos. Vamos fazer um teste. Conte-me detalhadamente tudo que aconteceu depois da morte do seu general.

— A explosão...

— Não. A partir de agora, você só se refere à morte do general. Nada de explosão.

— Tudo bem. – Depois de contar toda a história. Ele apontou algumas coisas no papel.

— Que história. Bom... Agora o teste. Feche os olhos e repouse as costas no sofá. Agora quero que se lembre da sua primeira relação amorosa. Você lembra?

— Sim. Foi com Lauren.

— Melhor. Quero que se lembre do que aconteceu naquela noite.

Flashback On.

Tirei o resto da roupa dela e beijei corpo dela. Fui descendo meus Beijos até chegar à intimidade dela. Meu pau estava latejando, lambi a extensão dela e ela arqueou as costas. Valeram a pena os anos de pornografia, pois não estou tão perdida. Chupei o clitóris dela e ela gemeu mais forte, prendendo meus cabelos entre os dedos. O gosto dela... O gemido... O êxtase... Ela com os cabelos bagunçados e o jeito que ela me olhava nos olhos, antes de jogar a cabeça para trás... Era tudo maravilhoso. A perna dela tremeu e ela praticamente gritou meu sobrenome. Escalei seu corpo e ela me puxou para um beijo. Colocou a mão dentro de minha cueca e começou a me masturbar. Bem melhor que minha própria mão. Ela baixou minha bermuda e apertou minha bunda. Fiquei nua e desenrolei a camisinha em meu membro, que batia na barriga de tão duro que estava. Guiei-o até a entrada dela e coloquei devagar, até uma barreira me parou. Comecei a beijar o pescoço dela
e forcei um pouco, já estava quase gozando quando senti a barreira se rompendo. Tão apertado e quente, bem melhor que tudo. Comecei a me movimentar, ela chupava meu pescoço e arranhava minhas costas. Depois de um tempo, comecei a me
movimentar mais rápido... Mais rápido e muito fundo. Eu estava suando e ela tremeu novamente, suas paredes apertaram meu pau e eu gozei junto com ela.

Flashback Off


— Agora se lembre da coisa que Lauren fez com você na hora do sexo que você mais gostou. – Fechei os olhos.

Flashback On

Peguei a cintura dela e a beijei. Ficamos nos beijando e trocando carícias, meu pau latejava e doía apertado na cueca. Ela abriu minha calça e tirou meu membro pra fora. Fiquei na expectativa, ela ficou de quatro no sofá, empinando aquela bunda gostosa e passou a língua por ele. Arrepiei até a alma, estava encantada com aquilo. Levantei o vestido dela para admirar aquela bunda maravilhosa e a apertar. Ela colocou tudo que pode na boca e eu gemia que nem louca, apertei a cintura dela quando senti minhas bolas contraírem

— Vou gozar... – avisei tentando a afastar, mas ela tirou a minha mão, chupou com força, gozei e ela engoliu tudo. A puxei para um abraço.

Flashback Off


— Obrigada Dr. Funcionou. – Falei ajeitando meu membro pro lado.

— Bom. Temos cinco minutos. Quer saber como foram os Jets?

— Eu adoraria.

Depois de saber que meu time detonou Miami por 27 a oito, fui para casa e cozinhei uma torta. Fiz minha mochila. E passei no mercado para comprar sorvetes. Peguei uns filmes na locadora e fui para o apartamento de Lauren. Depois fui conversar com Clara um pouco e voltei para o apartamento de Lo. Tirei minha calça e jaqueta, aproveitando que era cedo e me deitei na cama dela.

— Camila? – Me acordei e virei rápido. – Calma está tudo bem. – Relaxei acabei, colocado as mãos atrás da cabeça.

— Acabei de pegar no sono. – Levantei e passei por ela, me abaixei para pegar minha mochila. Ela gemeu baixinho. Coloquei uma bermuda, ela se aproximou e tirou minha blusa. Passou o dedo por minha cicatriz. Abaixou a barra da minha bermuda e olhou a outra cicatriz. – O que acha?

— Pode parecer louco, mas acho sexy.

— Isso é bom. – Ela me deu um selinho.

— Vou tomar um banho.

— Ok. Fiz minha torta.

— Não acredito. Cheguei a sonhar com o gosto desta torta.

— Então vou tirar ela da geladeira e servir, enquanto você toma banho.

Ela assentiu e fui para cozinha, preparar tudo. Tay chegou e sentou a frente da torta a comendo.

— Tay, sua falta de educação me assusta.

— Amo sua torta. Sabe Camila, amanhã é sábado, poderíamos ir para sua casa de campo.

— Poderíamos?

— Sim. Os dois casais. Vamos aproveitar aquela piscina e a paz do campo. Vai te fazer bem. Talvez levante seu ânimo. – Ela deu ênfase ao levante.

— Droga. Lauren te contou.

— Fica fria. Isso acontece depois que a pessoa passa por muito estresse.

— Não quero conversar com você sobre isso. Agora vai para sua casa.

— Só estou tentando ajudar.

— Isso não é da sua conta. Agora sai.

— Vamos passar o final de semana lá ou não?

— Pergunte pra sua irmã depois. – Falei e a arrastei pra fora do apartamento.

— Você está me machucando, Camila.

— Solte ela Camila. – Lauren falou e eu caminhei até minha mochila para pegar as chaves da moto. – Aonde você vai? – Não falei nada. – O que aconteceu?

— Você não acha que a situação de ontem a noite foi embaraçosa demais? Você acha que foi fácil olhar pra você hoje pela manhã?

— Não vou contar...

— Cala a boca, Taylor. – Eu gritei. – Que vergonha... Vou embora daqui.

— Não Camz... Me desculpe, não...

Sai desgovernada dali e peguei minha moto. Acelerei até chegar ao QG e subi para o terraço, depois de conversar com uns soldados de plantão.

We Found Love Onde histórias criam vida. Descubra agora