66. Pais...

2.6K 186 7
                                    

Camila Cabello |Point Of View


Lauren estava muito empolgada com a festa que daríamos, mas ela não se ligou que nossa casa é muito pequena para isso.

Para não decepcioná-la, pedi mais um empréstimo no banco e comprei a parte do fundo da casa, aumento o pátio pelo menos. Comprei materiais para deixar o fundo da casa habitável e vou ter que fazer isso sozinha, antes que meu pai volte e ela faça o convite oficial.


×××


No sábado, eu estava virando cimento, James resolveu retribuir o favor e está me ajudando. Ele e dois amigos dele, o que fez o serviço andar muito rápido. Lauren não gostou quando contei que aumentaria a casa, pois iríamos vendê-la. Não quero que ela passe vergonha, pois eu a tirei do meio do luxo e é humilhante não a manter em um padrão.

Eu estava dando os retoques finais e Lauren me observava de porta da cozinha.

— Não consigo entender isso.

— Não ficou muito melhor?

— Claro que ficou, mas foi muito esforço para quem vai vender essa casa. – Ela pensou um pouco. — A não ser que você tenha desistido. – Ela sorriu. — Vamos ficar morando aqui?

— Não. – Ela parou de sorrir. — Ficou legal é isso que importa.

— Ficou perfeito. Realmente, fico me perguntando se você tem algum defeito.

— Tenho vários.

— Não achei nenhum. – Ela veio me abraçar.

— Estou suando, amor.

— Era isso que eu estava observando... – Ela se aproximou de mim e colou nossos corpos. — Você fica mais sexy suada com essa regata branca. – Ela disse rouca.

— Não fico nada.

— Porque não entramos e eu te mostro o estado que você deixou minha calcinha. – Peguei seu rosto entre as mãos e a empurrei até a parede.

— Está molhadinha, amor? – Falei roçando nossos lábios.

— Estou encharcada por você. – Ela me puxou pela nuca e começamos um beijo intenso. Desci minhas mãos até a bunda dela e a impulsionei, ela enlaçou minha cintura com as pernas e eu comecei a me esfregar nela de forma lenta. Eu não sou uma pessoa muito delicada, mas tinha que me controlar por conta da gravidez.

Caminhei para dentro de casa e eu estava evitando ao máximo interromper o beijo, mas quando o fazia, ficava beijando o pescoço dela e o chupando. Ela tirou minha regata e meu top. Coloquei-a na cama e depois tirei minha bermuda e minha cueca. Fiquei de joelhos na cama.

— Me chupa, Lauren! – Ela sorriu e engatinhou de quatro até mim. Ela chupou o lado do meu pau, da base até a cabeça e abocanhou ele em seguida. Ela chupava forte e eu estava com minhas mãos atrás da cabeça. — Ohh Lau... ren. Cace...te. – Ela chupou minha bola, enquanto ela me masturbava com a mão. Depois ela chupou a outra. — CÉUS! – Eu estava quase, então a puxei para um beijo, depois me deitei sobre ela. Beijei todo seu tronco, desci para barriga e depois alcancei sua intimidade. Beijei ao redor dela, sua virilha...

— Camz... – Abocanhei sua intimidade encharcada, lambi, chupei, saboreei seu gosto maravilhoso, enquanto meus ouvidos eram preenchidos com seus gemidos roucos e delirantes. Prendi seu clitóris entre os lábios e o pressionei um pouco. — Oh Ca... mzi... Cara... lho!

Ela gozou. Fiquei deitada sobre ela e ela me puxou para um beijo. Guiei meu membro até sua entrada e a penetrei devagar. Ela cravou as unhas no meu ombro, comecei a rebolar e o vai e vem era lento. Ela inclinava o quadril em meu encontro. Comecei a beijar o pescoço dela, enquanto minhas mãos massageavam os seios dela. Ela estava suando e com os cabelos bagunçados. Lauren era sexy... Ela era sexy quando colocava minha camiseta dos Lakers e prendia o cabelo em um coque bagunçado. Imagina no meio da transa. Estávamos suadas e gemendo muito. Senti meu pau ser esmagado pelas paredes dela e ela gemeu forte meu nome. Meu pau inflou e gozei dentro dela. Ela me abraçou forte, mas nos troquei de posição, para não apertar a barriga dela.

×××

Na noite do jantar, a mãe de Lauren chegou cedo e a ajudou a cozinhar. No horário marcado, todos chegaram. Até meu pai veio. Fui até a geladeira e peguei a cerveja preferida dele que eu havia comprado, na esperança que ele viesse... E ele veio. Meu pai está sentado no meu sofá neste momento. Caminhei até ele e alcancei a cerveja.

— Obrigada.

— Nossa. Eu estou muito feliz que o senhor pode vir. – Falei sorrindo.

— Sua mãe me obrigou. – Toda a felicidade se transformou em um soco no estômago.

— Desculpe pai. Foi idéia da Lauren... Não queria incomodar ninguém. – Ele assentiu. — Pai... Eu realmente não sei mais o que eu faço para agradar o senhor. Não estou me fazendo de vítima, mas eu já tentei de tudo.

— Pare de tentar. – Ele disse sem me olhar.

— Tudo bem. – Me levantei. — Desculpe mesmo. Fique a vontade, tem mais da sua cerveja na geladeira. – Ele assentiu.

Caminhei até a garagem para ficar sozinha, pois estavam todos no quintal e outros na cozinha. Quando fui abrir a porta, enxerguei Lauren e escutei a voz do pai dela.

— Essa ideia foi sua? Quanto Camila gastou para fazer aquele quintal? Vocês não receberam nada e estão gastando tudo.

— Isso não é da sua conta.

— Só sua mãe mesmo para me fazer botar os pés neste casebre.

— Para de falar deste jeito. Nossa casa é perfeita... Você não entende.

— Entendo que depois da burrada que a Camila fez de gastar tudo comprando a minha empresa para você modelar seus terninhos e sair em capas de revistas, vocês vão falir em menos de um ano e vão rastejar por ajuda... – Não me contive.

— Não vamos. Eu vou trabalhar em vinte empregos, mas não vou deixar a Lauren passar necessidade e muito menos pedir dinheiro para você. Mas sei que isso não será necessário, Lauren vai fazer em três anos por aquela empresa, coisas que você não fez em uma vida.

— Não estou desmerecendo seu trabalho, como você desmereceu da minha casa, mas a realidade é essa. Lauren não é só linda, ela capacitada e inteligente. Eu sei disso, ela sabe disso, a imprensa sabe disso e você sabe disso. Seja pai dela esta noite e comemore a nova vitória dela conosco. Deixe os julgamentos maldosos para os críticos... Mas sabemos que nem eles conseguem brecha para isso.

— Se quiser aproveitar o jantar simples, fique a vontade, é bem vindo, mas se você ousar falar com minha mulher mais uma dez desta maneira, eu vou esquecer que é pai dela, vou esquecer minha educação e vou acertar as coisas de maneira ignorante.

— Respeite sua filha para que eu volte a te respeitar. – Falei em um fôlego só. Lauren estava chorando. — Não chore, amor.

— Desculpe minha filha... Eu não sei o que me deu. – Ele disse abraçando Lauren. — Eu fiquei com ciúmes... Eu não sei... – Ele estava chorando e resolvi deixá-los sozinhos. Quando passei a porta, meu pai estava parado ali. Ele ficou me olhando por uns segundos e depois caminhou até a cozinha.

We Found Love Onde histórias criam vida. Descubra agora