11. Primeira...

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Camila Cabello|Point Of View


Na manhã seguinte, liguei para Tay.

— Oi Mila.

— Oi pirralha. Queria saber o endereço do trabalho da sua irmã. – Ela me passou. – Ela gosta de flores?

— Não sei te dizer, mas algo me diz que vamos descobrir.

— Vamos. Obrigado Tay.

Peguei minha moto e procurei uma floricultura na cidade. Mandei um buquê de Lírios para ela. Espero que ela goste, mas no fundo, sinto que ela vai jogar essas flores na minha cara quando me encontrar.


×××


Dois dias se passaram e silencio total. Lauren me mandou uma mensagem agradecendo as flores e mais nada. Mulher complicada, mas decidi não me torturar mais. Vou deixar ela na bolha dela e aproveitar minhas férias. Apesar, que de
férias não tem nada, minha mãe vive me pedindo favores. Arruma isso, aquilo estragou e blablabla. Fora Sofi que decidiu trocar a caixinhas por um passeio na pracinha todos os dias.


×××


Tay e eu estávamos divagando sobre Picasso, até que o celular dela tocou. Depois que ela conversou, voltou para sala e pegou a mochila.


— Tenho que ir. Lauren está me chamando para um café. – Droga! Na minha cabeça, havia inventado a desculpa que ela não me ligava, pois não tinha tempo. – Qualquer coisa me liga.

— Ok. Você também. – Ela assentiu e saiu. Fui para minha cama e acabei dormindo.


×××


Escutei o telefone tocar e levantei para atender.


— Srta. Cabello. Tem uma moça chamada Lauren querendo subir.

— Pode liberar, Juan.

— Ok. – Fui até o banheiro e lavei o rosto, escovei os dentes. Coloquei uma calça e uma camiseta. Nesse tempo, a campainha havia tocado duas vezes. Abri a porta, Lauren estava com uma calça jeans e uma regata, bem diferente da Lauren empresária.

— Oi Lauren. Pode entrar.

— Oi soldadinho de chumbo.

— Pode sentar. – Ela caminhou até o sofá e sentou. Pena! Estava adorando olhar a bundinha dela.

— Eu não consegui te ligar. Estava organizando tudo para minhas férias.

— Já começaram?

— Sim. Hoje à tarde e já aproveitei para sair com Tay. Fazia tempo que não saíamos juntas. – Sentei ao lado dela.

— Ela estava aqui.

— Ela mora aqui. – sorri.

— Ela gosta da minha companhia e ela é uma boa companhia. Ela não pensa como a maioria das meninas da idade dela.

— Sim. Tay é incrível. Eu vim aqui para te convidar para jantar.

— Claro. Aonde?

— Lá em casa. Comprei umas coisas para cozinhar para nós.

— Ótimo. Vou tomar um banho e... Vou de moto.

— Vai comigo.

— Depois você vai ter que me trazer.

— Então vai de carro. – Assenti. – Vai chover.

— Ahh. Eu estava dormindo, nem olhei pela janela. – Ela sorriu.

— Vou indo então. Te espero. – A acompanhei até a porta e ela partiu, aproveitei para admirar aquela bundinha linda... Qual é? Não sou de ferro.


Tomei um banho demorado, escolhi uma roupa bacana e passei perfume. Peguei as chaves do carro, passei em casa para avisar que iria sair e para pegar um vinho caro do meu pai. Quando cheguei ao prédio, o porteiro liberou minha entrada.
Estava com um buquê de lírios. Ela abriu a porta e sorriu.


— Camila... Não precisava. Elas são lindas.

— Trouxe um vinho. Você bebe?

— Não.

— E seu pai?

— Sim.

— Dê para ele depois.

— Boa idéia, mas você não quer bebê-lo?

— Eu sou muito de beber, mas a convenção social nos obriga a trazer bebidas quando vamos visitar alguém.

— Entendo soldadinho. Pode entrar e ficar a vontade.

— Obrigado. – Ela colocou as flores em um vaso e foi para cozinha. Entrei na cozinha. – O cheiro está maravilhoso.

— Estou arriscando em um salmão. Notei que comeu mais dele na nossa barca.

— Adoro salmão. – Ela colocou os pratos na mesa e um suco, pela coloração deveria ser de abacaxi. – Quer ajuda?

— Pegue os copos naquele armário. – peguei os copos e ela colocou o salmão em nossos pratos. – Vamos comer? – Assenti e puxei a cadeira para ela sentar. – Quero honestidade em sua opinião. – Assenti e levei o garfo à boca.

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