61. Surpresas

2.5K 173 6
                                    

Taylor Jauregui |Point Of View


Depois de um mês, Marina havia se declarado e eu? Fugi. Estava confusa e assustada, mas agora.... Me sinto diferente. Pedi para ir até a casa dela e ela aceitou.

Assim que a vi, depois de todo esse tempo... Meu coração bateu lento. Talvez eu não ame Selena... Só sinta uma atração muito forte por ela, pois Selena não fez meu coração bater assim... Acho que ele parou. Marina se aproximou de mim e as batidas ficaram rápidas e fortes, meu ouvido as retumbava.

— Você ganhou essa guerra faz tempo. Só você não percebeu, mas não posso abrir sua cabeça e enfiar isso aí. É melhor ir embora.

— Você fala essas coisas para você mesmo acreditar.

— É Marina. Desculpe-me por estar com 17 anos e confusa com a volta da minha primeira namorada. Mas mesmo perdida eu fiquei do seu lado... Isso quer dizer algo. Quer dizer algo maior. Talvez eu ame você... Não vou dizer que te amo para não soar como retribuição. E eu não entendo de amor, mas o que sinto por você é diferente e eu gosto de sentir isso. – Ela ficou me encarando por um tempo e depois agarrou minha gola, me puxando para um beijo. Um selinho demorado, depois eu circulei seus lábios com a ponta da língua e ela a prendeu entre os dentes, chupando a de leve.

— Você é um saco, Tay. Porque você é tão irresistível pra mim.

— Nem sou. Sou mais que normal.

— Você é tudo, menos normal. Vem! Vamos dormir. – Assenti e ela se deitou. Tirei minha calça e a jaqueta, deitando atrás dela e abraçando sua cintura. Ela entrelaçou nossos dedos. Após um tempo, ela adormeceu e eu me rendo ao sono também.

Eu estava no meu quarto com Marina, ela estava tirando a roupa para mim. Ela jogou a calcinha vermelha dela e eu peguei, sentindo o cheiro maravilhoso que emanava dela. Só que a porta abriu e Selena entrou por ela.

Fiquei apavorada, mas ela sorriu para Marina, que a chamou com o polegar. Selena estava com um vestido curto, que em poucos segundos foi parar no chão. Marina estava nua e Selena em um conjunto de lingerie preto. Marina se ajoelhou em frente à Selena e mordeu a barriga dela, depois prendeu o elástico da calcinha dela na boca, a tirando sem perder o olhar de Selena, que sorria safada para ela. Comecei a tirar minha roupa correndo, quase que desesperada.

Marina desceu a calcinha de até o joelho, depois ela caiu sozinha e Marina voltou trilhando chupão pela perna se Selena. Que jogou a cabeça para trás, sentindo o carinho. Caminhei até elas e fiquei no meio, puxando Marina para um beijo, enquanto Selena beijava meu pescoço e nuca, arranhando de leve minhas costas. Depois virei para Selena e abri o sutiã dela, a beijando com intensidade. Marina fez com que eu abrisse minhas pernas e sentou no chão, abocanhando minha intimidade mais que encharcada. Gemi mordendo o ombro de Selena que abocanhava meu seio com fome. A fiz se virar e ela empinou a bunda para mim, se escorando na minha mesa do computador. Eu estava revirando os olhos de tanto prazer... As duas ali.

Estoquei dois dedos em Selena, forte e fundo, ela gemeu rouco e alto, então comecei um ritmo frenético de estocadas e quanto mais perto eu estava, mais rápido eu ia. As pernas de Selena fraquejaram e ela gozou demoradamente, gemendo meu nome. Senti meu ventre contrair e gozei também. Marina não deixou cair uma gota no chão. Ela levantou e eu a puxei para um beijo, a levando para cama. As duas deitaram e começaram a se beijar. Levei minhas mãos até suas intimidades e comecei a estimular os clitóris delas. Elas gemiam e revezavam em me puxar para beijos. As penetrei e elas arquearam as costas, quase que sincronizadas.

Continuei acariciando os clitóris delas enquanto as penetrava. Elas alcançaram minha intimidade e Selena penetrou dois dedos, enquanto Marina estimulava meu clitóris ligeiramente. O que indicava que ela estava perto, então aumentei a velocidade. O corpo dela tremeu, ela gozou demoradamente e após um tempo, Selena chegou junto ao seu ápice. Minha perna tremeu e me derramei nas mãos delas.

Cai exausta no meio delas e ela me abraçaram. Depois que me recuperei, fui pegar uma camiseta e quando olhei para cama, As duas estavam se beijando... Fiquei muito irritada e morrendo de ciúmes da Marina...

Acordei suada e Marina dormia tranquila. Que sonho louco... Muito gostoso, mas louco. Eu nunca sinto ciúmes de ninguém. Abracei Marina e a puxei para bem perto. Ela virou e eu a beijei, ela retribui, mesmo sonolenta. Depois me deu um selinho.

— O que houve?

— Nada. Só me abraça. – Ela me abraçou e passou a pena por cima do meu quadril. Beijei o pescoço dela e fechei meus olhos, esperando não sonhar mais bobagens.

Lauren Jauregui |Point Of View


Acordei com uma bandeja com café da manhã ao meu lado e uma rosa comum bilhete.

“Esqueci parte importante de sua surpresa no QG. Não demoro a voltar. Te amo.”

Eu estava muito curiosa. Devorei tudo que havia na bandeja e Camz chegou.

— Bom dia, amor. Pronta para a surpresa?

— Senta aqui, Camz. – Falei batendo do meu lado na cama.

— Aconteceu alguma coisa? – Eu abracei o pescoço dela e fiquei a encarando.

— Você foi perfeita ontem a noite. Eu amei tudo. Aquela massagem me fez dormir sobre uma nuvem no céu. Estava tudo perfeito, muito obrigada, eu duvido muito que a segunda surpresa seja melhor que essa. Aliás, se tiver haver com você será. Só você importa pra mim, Camz.

— Lauren. – Ela me abraçou forte. – Obrigado por tudo. Eu estou me esforçando para agradar você, fiquei tão insegura ontem. É um território novo e assustador pra mim.

— Você foi incrível, Camz. Era o que eu precisava. Não se cobre tanto, sou louca em você, no seu jeito, sua falta de jeito, amo tudo em você. – Dei um selinho demorado nela.

— Também te amo, amor. Não fique irritada por causa da segunda surpresa.

— Como se eu conseguisse ficar irritada com você por mais de dois minutos. – Ela sorriu toda boba.

— É mesmo. Vamos logo. – Tomei um banho e notei o quanto minha barriga havia crescido. Sorri abobada com isso. Depois me vesti e me juntei a Camila na sala.

Camila dirigiu até a empresa do meu pai. Fiquei olhando ela descer e abrir a porta pra mim. Entrelaçamos nossos dedos e entramos na empresa, que estava com a porta aberta. Entramos no elevador e paramos no andar do meu pai. Ela tirou um bolo de chaves do bolso e abriu a porta da sala vazia dele.

— Não estou entendendo nada, Camz.

— Eu comprei essa empresa para você. – Eu arregalei os olhos.

— Camz... Você não tem dinheiro para isso. Como conseguiu.

— Bom... Eu tenho dinheiro. Esse mesmo eu já recebi aquele salário do Iraque. Então eu fui ao banco e fiz um empréstimo para enteirar a quantia. Eu expliquei sobre essa gratificação e eles estranharam eu ter ido para lá sem saber dela. Mas eu não sabia mesmo que era tanto. Em dois meses eu pago o empréstimo e fica tudo bem.

— Camz... isso é muita coisa. Não sei o que dizer. Vou ficar te devendo para sempre.

— Não amor. Tudo que é meu é seu. Vamos dividir isso aqui, você é uma grande executiva, vai fazer isso aqui dar lucros como ninguém nunca fez. Eu confio no seu potencial. Caso ache necessário, eu posso ser aquela acionista enche linguiça que só fica nas reuniões assentindo e piscando para você.

— Me seduzindo durante uma reunião?

— Sim. Posso ficar passando meu pé por sua perna às vezes... Você manda. E depois que todos saírem, você pode me punir por ter te desconcentrado.

— Acho uma proposta tentadora. – Eu sorri largo.

— Com esse sorriso você já pagou toda sua divida e eu fiquei te devendo. Vou dar minha vida para colocar um igual aí todos os dias.

— Você é o motivo dele, Camz. Sem se esforçar, eu sorrio assim quando você está cortando a grama e fica discutindo sozinha que ela ficou torta.

— Você deve me achar uma louca.

— Eu já disse que eu amo seu jeito... E sua falta de jeito. Ela chega a ser fofa.

— Amo você, Lauren.

— Amo você, Camz.

We Found Love Onde histórias criam vida. Descubra agora