Chris Jauregui |Point Of View
Estava bebendo e Normani observava Laur e Camila dançando. Ela olhou pra mim e negou.— O quê?
— Nada.
— Fiz algo errado?
— Você disse que não beberia mais.
— Mas não vou ficar mamado, só um copo. – Ela voltou à atenção para as meninas. Parecia incomodada. – Larguei o copo... Não fique irritada.
— Não é só isso.— O que mais?
— Chris... Você é um cara legal quando estamos sozinhos, mas na frente dos outros fica um babaca. Aquilo não é brincadeira pra se fazer. Chamar a Camila de brocha. Ela te fez alguma coisa ou te deu liberdade pra falar assim com ela? – Fiquei em silêncio. – Olha lá. Elas estão tão felizes e curtindo a musica. Quando ficamos assim? Você sempre está cercado de idiotas que só querem encher a cara e pegar um monte de mulher. Eu não imaginei isso pra mim. – Ela pegou a bolsa.
— Aonde você vai?— Vou pra casa!
— Eu levo você.
— Não. Você bebeu. Vou de taxi.
— Está terminando comigo?
— Estou.— Não Mani. Vamos conversar... Nos damos tão bem...
— Já tivemos essa conversa, Chris, mas ela não adiantou. – Ela beijou meu rosto e saiu dali. Eu fiquei enchendo a cara pra curar a dor no peito que estava sentindo.Lauren Jauregui |Point Of View
Meus pés doíam de tanto dançar. Camila e eu não paramos desde a chegada aqui. Quando olhamos um tumulto ao lado do bar.
— Vamos ver o que é? – Ela assentiu e caminhamos entre as pessoas, quando chegamos lá, Chris estava sendo espancado por um brutamontes. Camila correu até ele e o tirou de cima de meu irmão. Quando ela virou, o cara acertou seu rosto em cheio. Ela cambaleou para trás.
— Ah seu merda... – Ela disse caminhando até ele e o acertou tão forte, devido a raiva, que o cara caiu inconsciente no chão. Ela pegou Chris e me alcançou as chaves do carro. Quando ela passou pela entrada, mostrou Chris aos seguranças. – Ótimo trabalho. – Eles arregalaram os olhos.— Desculpe... Nós não vimos...
— Poupem suas desculpas e rezem para ele ficar bem. Caso contrário... – Ela disse e eu abri o carro para ela. Ela o colocou no banco de trás. Abriu a porta para mim e depois fomos para um hospital. Preenchi um formulário e o levaram. Camila estava com o rosto sangrando.
— E você, amor? Está sangrando. – Ela tocou o ferimento e o abriu um pouco para senti-lo. Doeu minha alma de ver aquilo, mas ela parecia tranquila.
— É superficial, linda. Depois eu faço um curativo.
— Não doeu? – Ela negou e depois selou nossos lábios.
— Vamos sair sozinhas na próxima. – Eu sorri.
— Vamos sim.
— Lauren Cabello? – Uma enfermeira disse lendo uma prancheta. Caminhei até ela. – Pode entrar pra ver seu irmão. E você?
— Ela é minha esposa.
— Pode entrar também. – Ela nos levou até ele.
— Oi. – Ele disse envergonhado.
— O que aconteceu?
— Aquele cara estava me irritando... Dei um soco nele, mas ele me deu vários.
— Você é um irresponsável, Chris. Viu o tamanho dele? Queria morrer?— Quem sabe...
— Não fale bobagens. Você não pode desprezar a vida, tem gente lutando para viver e você que tem tudo fica falando idiotices. – Nós olhamos para Camila assustados, ela não é de se meter muito nas coisas.
— Normani terminou comigo. Ela disse que sou imaturo.
— E a forma de aliviar isso é provando que ela está certa? – Camila perguntou.
— Você está certa. Só preciso de uma noite de sono.
— A sua alta ficou para amanhã. – A enfermeira disse entrando na sala e assentimos.
— Vou ligar para meu pai. – Falei e liguei para a casa deles.
— Alô... – A voz de Taylor estava ofegante. Parecia que ela estava correndo uma maratona.— É a Lauren. Papa está aí?
— Não... E ele está muito bêbado, assim como a mama e os pais de Camila na casa de campo dela. Por quê?
— Nada. Obrigada.
— Ok. Beijo.
Desliguei e voltei para o quarto.— Vou ter que ficar aqui. Nossos pais estão muito loucos na sua casa de campo. Camila sorriu negando.
— Eu fico para você. Você está com nosso pequeno tesouro... Espere um pouco. Sofia está com eles? – Arregalei os olhos. – Que droga.
— Vou buscá-la.
— Você não pode ficar sozinha, amor.
— Posso sim, Camz. Não estou doente. Vou buscá-la e ela me fará companhia.
— Ok. Mas tome cuidado. – Nos beijamos e depois o encerramos com um selinho demorado. – Amo você.
— Amo você. – Ela sorriu e beijou minha testa.
Fui até a casa de campo e a festa na piscina era grande. Perguntei por Sofi e os Cabello’s avisaram que ela estava dormindo. Subi para o quarto e ela estava sentada na cama. Quando me viu, correu e pulou no meu colo.
— Vamos passar essa noite lá em casa?
— Kaki está lá?
— Não. Ela está cuidando do Chis. Ele se machucou. Ela quer que você cuide de mim.
— Vamos então. Eu posso cuidar de você. – Ela disse abraçando meu pescoço.
Avisei que levaria Sofi e eles assentiram. Chegamos tarde e fizemos uma taca enorme de sorvete. Adormecemos juntas nos sofá.
×××
Passamos o domingo com Sofi... Quer dizer, Camila passou o domingo com Sofi, elas me excluíram sem se dar conta da bolha delas. No fim do dia, Ale e Sinu chegaram se desculpando e levando ela para casa. Camila ligou a banheira e me convidou para relaxarmos um pouco. Ela sentou atrás de mim, me abraçando forte e beijando meu pescoço.— Saudade de você, minha branquinha.
— Eu também, amor. Esse final de semana foi conturbado.
— Pois é. Amanhã voltamos a nossa rotina. – Ela suspirou em minhas costas.
— Amor... Porque você não me contou que sua punição para não ir ao Iraque seria sua expulsão.
— E como você soube?— Quando você estava bêbeda.
— Então eu contei... O que mais eu falei aquele dia.
— Um monte de coisas. Você gosta tanto do que faz... Não quero ser o motivo de sua frustração. – Ela me virou e ficou me encarando por um tempo. Depois tocou meu rosto.
— Você é o amor da minha vida e vai me dar um filho... Você pode ser tudo, menos o motivo de minha frustração. – Nos beijamos.
Depois do banho, nos beijamos mais e fomos deitar.
Camila Cabello |Point Of View
Eu estava na minha sala, revisando uma papelada e bateram na porta.
— Entre.
— Tenente Cabello! – O cabo bateu continência. — Estou a mando do General. Ele solicita sua presença na sala de armamento.
— Obrigado. Já estou indo. – Organizei as folhas sobre minha mesa e caminhei até a sala.
— TENENTE CABELLO! ONDE ESTÁ OS ÓCULOS DE VISÃO NOTURNA?— Não sei, general Cabello.
— NÃO SABE? ISSO É RESPONSABILIDADE SUA. SEUS COMANDADOS ESTAVAM DE GUARDA.
— GRITAR COMIGO NÃO VAI FAZER O ÓCULOS VOLTAR.
— NÃO GRITE COMIGO. DECLARO QUE TODO O QG FICARÁ PRESO, ATÉ ESSES ÓCULOS APARECER. NINGUÉM SAI E VOU MANDAR TODOS OS QUE ESTÃO EM CASA.
— Eu também?— Inclusive você. É sua responsabilidade.
Minhas mãos tremiam de raiva, mas apenas me retirei e fui até meus comandados.
— Quem pegou o óculos? Devolva pra mim. Ficarmos presos aqui até ele aparecer.
Ninguém se manifestou e ficamos sentados ali. Até os outros chegarem. Eles ficaram conversando entre eles. As onze da noite, meu celular tocou, foi então que lembrei que ele estava no meu bolso.
— Camz?
— Oi amor. Como está?
— Com saudade. Seu pai disse que você viajou a campo.
— Ele mentiu, Lo. Ele nos prendeu aqui, pois roubaram um óculos de visão noturna.
— Como assim prendeu. A própria filha?
— Aqui ele é meu superior, Lo. Mas espero ir logo para casa.
— Tenho uma notícia pra te dar.
— Sobre o bebê?
— Não. Sobre você. Acho que vai gostar.— Fiquei curiosa.
— Como vou dormir sem você, Camz?— Essa é a única pergunta que estou me fazendo, desde o momento que meu pai decretou essa prisão.
— Te amo.
— Também te amo e se precisar de mim é só ligar.
— Ok amor. – Ela desligou. E depois o emprestei aos outros para ligarem para as famílias.
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We Found Love
FanfictionUma empresária e uma militar... Duas pessoas super centradas, sem vontade de curtir e vivendo para o trabalho. Talvez elas só estejam se distraindo, enquanto esperam... Camila G!P **Aviso Importante:** Não permito adaptações, traduções ou a conversã...