22. Surto

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Camila Cabello|Point Of View


— Eu não posso controlar isso, Lauren. Não posso decidir nada.

— Preciso terminar isso. Podemos jantar depois. – Ela assentiu e depois de meia hora, consegui terminar o relatório e fui até a sala do meu pai. Camila me acompanhou.

Depois voltamos para minha sala, de mãos dadas. Arrumei minhas coisas e antes de sairmos, Camila puxou meu braço e me lançou contra a porta. Nem tive tempo de perguntar nada, ela colou nossos lábios de maneira bruta. Depois de um beijo quase pornográfico, ela sugou minha língua e se afastou de mim.

— Você fica muito quente, com esse terninho.

— Se eu fico quente assim, imagina o que você fica com essa farda. – Ela mordeu meu queixo.

— Não quero mais esperar. – Ela disse, me impulsionando e rodeei sua cintura com minhas pernas.

Voltou a me beijar com mais fervor e eu já estava me esfregando na ereção dela. Ela me colocou novamente no chão e abriu minha calça, me despindo dela e de minha calcinha. Caminhei até a porta para trancá-la e quando me virei, ela estava desenrolando uma camisinha em seu membro, ela apenas abriu o zíper da farda para tirá-lo pra fora. Ela não vai precisar de muito, pois já gozei só com a visão. Sentei-me em minha mesa e ela se colocou entre minhas pernas, voltando a me beijar. Já estávamos suando, o calor de nossos corpos emanava na sala, pequenos gemidos eram emitidos.

Ela levou a mão até minha intimidade, gemeu, fechando os olhos e depois mordeu o lábio inferior. Ela direcionou o membro, que batia em sua barriga de tão duro, até minha entrada e voltou a me beijar. Ela abriu meu blazer e minha camisa social branca, evidenciando os meus seios descobertos. Abocanhando um e maltratando o outro com a mão. Ela começou um vai e vem lento, me preenchendo por inteiro. Ela vinha fundo e rebolado. Eu estava revirando os olhos, acho que estava ficando cega. Ela me estocou com força e dei um tapa em seu rosto. Ela sorriu.

— Como você é gostosa. – Eu a puxei pela nuca e comecei um beijo sem jeito, pois estava difícil de controlar meus gemidos. Ela me pegou no colo e sentou na cadeira. – Cavalga no meu pau. – Entrei em pânico na hora.

— Nunca fiz isso, Camz. – Ela colocou as mãos na minha cintura.

— Eu te ajudo. – Ela me ajudou com os movimentos e se já estava enlouquecendo, estar no comando me despertou ainda mais. Depois de um tempo, ela já passeava a mão pelo meu corpo e eu levantava e descia em busca do meu prazer. Bati no rosto dela novamente, não sei por que, não controlava mais meus atos. – Isso Lauren! Bate na minha cara. Bate Lauren! – Bati de novo e ela bateu na minha bunda com força. Gemi mais alto e no segundo tapa, gozei intensamente e cai meu tronco sobre o dela, depois de duas estocadas ela gozou também.

— Eu gosto tanto de você. – Falei depois de recuperar o fôlego. Ela me abraçou forte.

— Eu também gosto muito de você. Te peço, por favor, vamos nessa viagem comigo. Só uma semana, você aproveita o descanso e eu sua companhia. Vamos? – Ela me olhou como o gato de botas e eu colei minha testa na dela.

— Você vai a trabalho e não vamos nos ver.

— Vamos sim. As conferências são leves.

— Vou falar com meu pai.

— Obrigada Lo. – Ela beijou minha testa e ficamos abraçadas por um tempo. Meu telefone tocou. Levantei e fui atender.

— Lauren Jauregui.

— Dona Lauren... Posso ir embora?

— Fernanda. Me perdoe, pode ir embora sim e amanhã não precisa vir.

— Obrigada dona Lauren. Bom final de semana.

— Bom final de semana. – Desliguei. – Pobre garota. Esqueci dela. – Camila sorriu. Tirou a camisinha e amarrou, ajeitando o membro e o guardando ele dentro da calça. Ajeitou a farda e caminhou até o banheiro para colocar a camisinha fora. Vesti minhas roupas. Ela me abraçou.

— Esse ambiente de escritório é excitante, mas preciso de um banho. Você veio de carro?

— Sim. Vou pra sua casa. Ou você quer ir pra minha? Você trabalha amanhã?

— Não trabalho. Podemos terminar de assistir a Bo. Vou passar no mercado e comprar umas porcarias.

— Deixe que eu vou. Você não sabe fazer compras.

— Não vai ao mercado sozinha. Vou te buscar daqui a vinte minutos e vamos juntas.

— Ok guarda-costas. – Ela fez uma careta e me deu um selinho.

Fui pra casa, tomei um banho e vesti. Arrumei uma mochila e fui pra portaria esperar por Camz. Ela chegou e fomos ao mercado. Quando estávamos escolhendo uns doces, senti meu ombro ser tocado. Era Chris.

— Oi Laur.

— Oi Srta. Jauregui. Assim que você deve se referir a ela e se quiser sair deste mercado com essa mão, é melhor tirar ela do ombro dela. – Assim ele fez e se afastou.

— Oi Cabello. – Ele disse e ela assentiu.

— Vamos Lauren. – Ela falou e me arrastou dali. Não falei nada, ela tem toda a razão de estar assim. – Você o avisou que estaria aqui? Você se encontra com ele?

— Lógico que não, Camila.

— Que intimidade é essa de chegar tocando?

— Camila... Por favor, tente se acalmar para conversar direito. – Ela colocou as mãos entre os cabelos e sussurrou inaudível. – Olha pra mim. – Peguei o rosto dela entre as mãos. – Olha os meus olhos... – Ela me encarou. – Eu quero só você. O resto não me importa. Posso ser fria e não consigo demonstrar meus sentimentos, mas os que sinto por você, são exclusivos... São só seus e pode ter certeza, que são os melhores em mim. Não posso falar o que sinto, mas nunca me senti assim com ninguém. Não vou fazer nada pra estragar mais isso... Me sinto culpada por você estar deste jeito. – Ela me abraçou forte.

— Desculpe Lo. Não queria te envergonhar em público, mas ele... Ele não. Eu sinto asco de ver ele. – A apertei mais contra mim.

— Eu te entendo. – Falei acariciando as costas dela, alguns curiosos paravam para saber o que acontecia. – Vamos curtir nossa noite.

— Vamos transar? – Ela perguntou em um tom infantil e eu sorri.

— Vamos. Vamos transar até cansar. – Ela sorriu

Quando chegamos a casa dela e curtimos a nossa noite, nos conhecemos um pouco. Transamos muito e depois de um tempo ela apagou. Fiquei tocando o rosto dela e pensando... Eu gosto dela pra caramba, mas essa desconfiança... Vai nos atrapalhar em algum momento.

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