Camila Cabello |Point Of View
Estávamos jantando em um restaurante, com uma vista espetacular da Torre Eiffel. Lauren estava me olhando.
— O que houve? Estou suja? – Falei limpando os cantos da boca.
— Não, amor. Só estava tentando adivinhar o que você estava pensando.
— Na minha cabeça tem um macaquinho batendo pratos. – Ela conteve a gargalhada.— Você é idiota, Camz.
— Sim. Por isso o macaquinho.
— Para de me fazer rir. Vão me achar escandalosa.
— Ok. Pense sempre o seguinte. Minha cabeça e formada por lembranças ruins em um canto com a luz apagada. No outro estou organizando meus papéis no QG, mas esses ocupam bem pouco espaço. – Ela repousou o queixo sobre as mãos e realmente estava interessada no assunto. — Em um canto um pouco maior, estou pensando como será depois do casamento. No outro canto do mesmo tamanho que esse, estou pensando nos nomes do meu primogênito. Na outra metade do meu cérebro, sem dividir com ninguém o espaço, esta você. Como você fica linda quando sorri e que o som da sua
gargalhada me faz sentir bem. Estou muito longe da minha cidade, mas quando escuto sua voz, me sinto em casa. Como você resmunga durante o sono e fica segurando minha mão, mesmo que estejamos brigadas ou algo parecido. Quando você faz isso, sinto que você tem medo que eu vá embora. Eu não vou a lugar nenhum sem você. Não falamos muito sobre nossos sentimentos e medos, mas nós duas os temos... Sabemos disso. Também não falamos sobre sexo, por mais delirante que tenha sido, nunca mencionamos ele no dia seguinte. – Eu parei de falar. — Desculpe. Acho que me alonguei no discurso. – Ela limpou uma lágrima do canto do olho dela.
— Tenho medo mesmo. Fico agarrando sua mão para saber que você está ali mesmo. Sentindo você me sinto mais segura, fiquei por um ano agarrada a um fantasma seu. Dormir sentindo sua mão é a melhor sensação do mundo. Não falamos mesmo sobre sexo, tenho medo de que não goste de falar sobre isso. Você é regrada demais e não quero te assustar com isso, mas com o tempo você vai aprender a relaxar. – Assenti.Depois fomos visitar a Torre. Ir a Paris e não visitar a torre é insano. Fiquei pensando no que ela falou. Chegamos ao hotel e tomamos um banho. Depois me atirei na cama. Fiquei esperando ela sair do banheiro. Ela saiu com uma lingerie vermelha. Vermelho é a cor dela. Porque ela tem que ser tão linda? Às vezes é difícil de acreditar que ela está comigo mesmo.
— Pensativa demais, Srta. Cabello.
— Você é linda, Lauren. Morri de ciúmes daquela cubana metida.
— Camz... Ela é colombiana. – Puta merda!
— Que droga.
— Você não precisa ter ciúmes. Sabe que só tenho olhos para você. Nat é uma boa amiga e só. – Assenti. Mas eu queria mesmo era ter socado a cara daquela puta. Aquela vadia é uma...
— Camz!— Provocadora barata.
— Quem?
— Só estava pensando na sua ex aeromoça.
— Esquece ela, amor. Estou falando sobre adiantar nosso casamento. Com a barriga grande, não vou poder escolher o vestido.
— Claro, amor. Se você quiser casamos amanhã.
— Sem nossas mães? Elas nos matariam.
— É mesmo... Quando voltarmos de viagem, organizamos tudo. – Ela se inclinou e começou a beijar meu pescoço. Aproximou seu corpo do meu e acariciava a lateral do meu corpo. Tenho que pedir uma coisinha para ela, mas não sei como... Ou é melhor não pedir e na hora fazer... Não. Assim posso ficar sem nada e de pau duro. Melhor pedir. — Lo...— Sim soldadinho.
— Sabe... Eu estava pensando... No dia que fiquei irritada, eu... – Muito difícil encontrar as palavras certas. – Argh. Sabe...
— Camz, você está passando mal?
— Não. Eu quero pedir uma coisa.
— Então peça.
— Mas é meu constrangedor falar sobre isso.
— É no sexo?
— Sim.
— No dia que você estava irritada... – Ela começou a pensar. Demorou um pouco e depois acenou com a cabeça. — Sexo anal? – Assenti. — Bom... Podemos tentar. Vamos pesquisar um pouco como é. – Ela disse pegando o celular e ficamos olhando como fazia e o que ao podia fazer. — Vou ao banheiro me preparar. – Assenti.
Ela saiu do quarto e eu comecei a pular como louca na cama. Eu vou fazer isso mesmo? Ela aceitou! Ela aceitou! Ela fez isso com os ex-namorados? Não. Ela vai fazer comigo! Eu sou demais! Eu sou demais! Comecei a fazer uma dancinha esquisita. A dança da vitória. Agora sim, vale cantar “We are the champions, my friends / And we'll keep on fighting...
— Camz? – Com o susto, me desequilibrei e caí no chão. — Oh meu Deus! Camz, você está bem? – Eu me levantei bem rápido.
— Estou. Estou ótima. – Falei séria.
— O que você estava fazendo?
— Esperando você.
— Pulando na cama?
Achei melhor puxá-la para um beijo. Nada do que eu diga vai parecer menos retardado do que realmente foi. Serpenteei minha língua e envolvi a dela aos poucos. Até ficar mais quente e nos afastarmos para pegar ar.— Amo essa sua carinha de safada... – Falei traçando suas feições. Ela mordeu a ponta do meu dedo.
— Sou sua safada, Camz. Não é só a carinha, você me transformou em uma devassa.
— Eu?
— Sim. Foi você que me mostrou como o sexo pode ser maravilhoso. Não fique com reservas para me pedir as coisas.
— Eu amo você, Lauren Jauregui.
— Eu amo você, Camila Cabello. – Sorri e voltamos a nos beijar. Fomos nos acomodando e ficamos no meio da cama.
Fui até a mala e peguei o lubrificante. Sempre ando com um, porque eu sou grande e a Lauren anda insaciável por conta da gravidez. Voltei para cama e beijei todo o corpo de Lauren. Aquele corpo maravilhoso. O lençol e sua pele alvos. Abri o sutiã dela e tirei sua calcinha. Fiquei admirando ela nua.— O que foi, amor? – Sorri para ela.
— Estava admirando minha mulher.... Poucas obras de arte chegaram à perfeição, como você Lauren. Atrevo-me a dizer, que foi o próprio Deus que te esculpiu pessoalmente. Levou alguns dias para cuidar de todos os detalhes.
— Isso foi lindo, Camz. – Ela me abraçou. — Eu te amo tanto.
— Te amo também. – Voltamos a nos beijar, desta vez, com força. Deixei evidente que queria ela agora, só com a intensidade dele.
— Eu preciso de você, Camz. Como vamos fazer? – Selei nossos lábios e depois a virei ela de lado.
— De ladinho, amor. Se doer muito é só falar, mas vai doer um pouco.
— Tudo bem, amor. – Beijei seu pescoço e deslizei minha mão pela lateral de seu corpo.Alisei aquela barriga lisinha e depois alcancei seu seio médio, minha mão fechava perfeitamente em torno dele. Inclinei meu tronco e abocanhei o esquerdo, minha mão apalpava o direito e ela rebolava graciosamente em minha ereção. Gemia manhosa, enquanto forçava minha cabeça em seu seio. Desci minha mão até sua intimidade...
Gemi aflita quando senti sua excitação. Peguei o tubo de lubrificante e despejei um pouco em minha mão, a passando em meu membro logo depois. Agarrei meu pau e o deslizei por toda sua extensão encharcada. Esfreguei a cabeça dele em seu clitóris e ela fechou os olhos de gemendo mais alto, deslizando as unhas em minha nuca, depois cravou elas ali e me puxou para mais perto.
Peguei mais lubrificante e passei por suas entradas. Guiei meu membro até seu orifício, penetrei devagar e com muita dificuldade. Fui entrando com muita dificuldade, então percebi que ela estava tensa.
— Relaxe amor. Vai doer se você não relaxar. – Ela assentiu e me inclinei novamente a chupar seu seio novamente.Levei minha mão até sua intimidade e massageei seu clitóris.
— Isso! – Ela gemeu jogando a cabeça para trás. Continuei entrando. Fiquei parada para ela se acostumar com invasão.Depois de um tempo, comecei um vai e vem lento. Isso é maravilhoso, meus gemidos denunciam isso.
Aumentei a velocidade e a força, mas ela segurou meu quadril. Segui com movimentos lentos e penetrei sua intimidade com dois dedos. Minhas bolas estavam contraídas, mas vou aguentar até ela gozar. Ela gemia alto e começou a se soltar. Percebi que em torno do seu seio estava avermelhado, então subi meus chupões por suas costas até sua nuca. Ela estava suando e eu apertando forte os olhos. Eu estava sendo gostosamente mastigada.
— Goza pra mim, gostosa. Não estou aguentando mais... – Falei sofrida e ela estava perdida em gemidos, sendo fodida pelos dois lados.Estiquei meu dedão, e alcancei seu clitóris. Foi então que ela se descontrolou. Gemeu alto e arranhou forte minha nuca. Senti o corpo dela tremer e gozei com ela. Tirei meu membro dela e vi minha porra escorrendo. Isso é tão excitante. Peguei-a no colo.
— O que houve?
— Vou cuidar de você. – A levei para um banho, onde ajudei ela e tomei um também. Depois vesti um abrigo e um moletom nela.
Coloquei uns travesseiros, no sofá que ficava na sacada do hotel e liguei para recepção, pedindo comida. Quando chegou, coloquei o carrinho ao lado do sofá. Sentei e a puxei para meu colo. Dei comida na boca dela e depois ela se escorou em meu peito.
— Cansada amor?— Muito... Mas se eu for sempre mimada deste jeito, vamos fazer todos os dias.
— Eu não tenho nenhuma objeção quanto a isso. – Ela sorriu.
— Você é uma safada. – Ela abraçou minha cintura. — E tem probleminhas. Porque estava pulando na cama?
— Minha imaginação é assustadora. – Ela gargalhou e depois de um tempo pegou no sono.
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We Found Love
FanfictionUma empresária e uma militar... Duas pessoas super centradas, sem vontade de curtir e vivendo para o trabalho. Talvez elas só estejam se distraindo, enquanto esperam... Camila G!P **Aviso Importante:** Não permito adaptações, traduções ou a conversã...