We Found Love

1. Lauren e Camila

Hi guys! Como eu disse pra vocês, aos poucos todas as fanfics que estavam postas no Spirit vão estar postadas aqui.

Então aproveitem essa maravilhosa fanfic!

Lauren Jauregui | Point Of View 

Estou em uma reunião, os outros acionistas estão discutindo com meu pai, sobre o novo investimento. Ele quer abrir um fundo, para ajudar a prefeitura. Ele acha que isso melhoria um pouco a imagem de nossa empresa, depois do escândalo que veio a tona, sobre a ajuda de um deputado.

Sou Lauren Jauregui, tenho 24 anos e estou aqui desde que me formei em advocacia. Fiz alguns cursos sobre gestão de empresas e administração. Sou a filhinha perfeita que substituirá o papai na presidência. Meus irmãos nunca tiveram interesse e, ao contrário do que fez comigo, os libertou daqui.

Sou uma pessoa muito reservada, minha melhor amiga diz que sou muito fria e deveria sair mais. Não namoro há alguns anos. Tive dois relacionamentos, um com Natalia Betancourt e outro com Chris Evans. Eles são pessoas incríveis, mas acho que esse lance de compromisso não é comigo. Bom... Não só compromisso, mas todo o tipo de relação. Não gosto de ficar com várias pessoas e tenho me guardado para pessoa certa. Isso mesmo... sou virgem. Não senti aquilo, sabe? Eu não sei o que, mas acho que tenho que sentir alguma coisa diferente para me entregar.

Minha família é bem unida, meu pai é sério, mas é muito presente. Ele construiu um edifício, no segundo andar ele mora com mamãe e Taylor, minha irmã mais nova, nossa princesinha. Chris mora no terceiro andar e eu no quinto, já que o quarto está reservado para Tay.

Camila Cabello | Point Of View 

— Me chamou General? – Falei entrando na sala do meu pai, sou tenente do exército. Fiz faculdade de Processos Gerenciais, fiz o de menor duração, pois queria mesmo era servir meu país.

— Tenente Cabello... Pedirei-te para fazer um serviço chato hoje.

— Sem problemas, General.

— Faça a guarda da rua da escola hoje. Recebi informações de alguns flertes e ações impróprias dos cabos encarregados.

— Certo, General Cabello! – Bati continência e saí da sala.

Tenho 23 anos, fiz o curso por insistência do meu pai, quanto mais graduado você for, mais alto é o cargo que se pega. Mas isso não me livra de ser a mandalete do meu pai e ter que ficar vigiando meus colegas. Sou uma pessoa bem centrada e queria ir para outra base, onde meu pai não ficaria me tratando como filha. Nas missões que fui sempre me sobressaí aos outros e todos os meus superiores disseram que tenho um dom nato para isso.

Na área afetiva, namorei três vezes, a primeira com Marina Barbosa, depois com Chord Overstreet, um homem maravilhoso, que aceitou bem minha condição, para quem não sabe, sou interssexual e decidi que não me imporia regras por isso, se por homens, mulheres, fantasmas e etc. Por último namorei Naya Rivera, uma latina linda. Não sei se meu serviço exige muito de mim ou não me apaixonei de verdade, mas não consigo ficar muito tempo com ninguém.

Sou virgem e isso é espantoso para alguns, mas é tranquilo para mim. Sempre fiquei a vontade com minha condição, mas considero sexo o ponto maior de uma relação e não cheguei a isso com ninguém. Mas carrego um carinho enorme por todos, mesmo não sabendo demonstrar isso direito, sou travada para essas coisas.

Já na guarda, realmente, os cabos estavam alvoroçados por conta das garotas da escola e elas mais ainda, fardas tem esse efeito sobre as pessoas. Eles me viram e continuaram, sabem que não conto nada para meu pai.

Minha mãe e minha irmã mais nova são meus tesouros, as amo mais que tudo. Moro no apartamento em frente ao do meu pai. A convivência com ele é muito difícil, mas levamos aos poucos. Cheguei a meu apartamento, minha roupa impecavelmente passada e dobrada sobre a mesa. Minhas fardas penduradas em um cabide. Meu apartamento tem cores claras, quase que dá dor de cabeça.

Tomei um banho demorado e pedi comida italiana. Abri minha geladeira e minha mãe havia feito compras. Tudo limpo e organizado... Sim, minha mãe. Ela faz tudo para mim e até hoje não concorda com minha mudança, mesmo que estejamos a um corredor de distância.

Estava passando os canais da TV, decidi parar em um erótico. Dois minutos ali e meu pau estava duro e doendo. Levo um susto com batidas fortes em minha porta. Desligo a TV e ajeito meu membro, caminhando até a porta. Era meu pai.

— Quando você ia me contar?

— Quando confirmassem.

— Você não vai para o Iraque!

— Vou. E se você me impedir, posso te denunciar por conflito de interesses.

— Você não...

— Chega pai. Já posso tomar minhas decisões. Vou ficar dois meses para experiência.

— Você sabe que pode não voltar?

— Sei. Esse risco é meu. – Ele me encarou por um tempo e depois saiu dali, sem falar nada.