46. Coletiva

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Camila Cabello |Point Of View


Acordei pela manhã e fiz o café. Fui até a casa de mama e peguei o copinho de Sofia. Ela estava esperando na mesa. Tomou café e foi para sala assistir desenhos, entrou no quarto e voltou com o cobertorzinho. Lauren acordou e selou nossos lábios. Depois beijou a testa de Sofia.

— Você fica sexy com essa camisa. – Falei quando ela sentou.

— Gostou? – Assenti.

— Vai trabalhar hoje?

— Vou. Meu pai convocou uma reunião de emergência.

— Algo sério?

— Não. Ele comentou algo sobre férias coletivas.

— Sobre nossa viagem, minha família vai também, mas isso não vai afetar em nada.

— Por mim tudo bem. Preciso conversar com sua mãe sobre o nosso casamento. Aproveitar nosso tempo lá.

— Convide seus pais também. Vamos fazer uma excursão.

— Será? Não seria uma viagem romântica?

— É. Não vamos ficar grudados 24h por dia. É Mais para descansar de tudo. Lógico que pra nós tem outro significado.

— Vou falar com eles.

— Depois disso, ela se arrumou e saiu pra trabalhar. Levei Sofia para casa dela e fui de carona com meu pai para QG.


As vésperas da viagem romântica mais familiar já vista, pois os pais de Lauren adoraram a idéia de Veneza. Chris e Tay já convidaram seus pares também. Virou uma bagunça coletiva.

Agora estou no QG. Estamos batendo nos sacos de areia, meu pai e eu estamos ensinando os outros a se exercitar. Estou de Top e com a bermuda verde de treino, meu pai esta sem camisa e mostrando de quem herdei a boa genética. Na verdade, hoje é como se fosse uma folga, por isso a informalidade. O Merechal Gomez ficou tão abalado com a verdadeira filha que dispensou quase todo mundo para um descanso e agora está com a família na Noruega. Do nada meu pai me dá um soco no braço e começamos uma briguinha. Um círculo se fecha ao nosso redor e gritos ecoam na sala. Era uma brincadeira, mas nenhum de nós queria perder.

— Camila? – Todo mundo para, era Lauren. – Podemos conversar?

— Claro, amor. – Levantei e peguei minha camiseta, a colocando. Lauren entrelaçou nossos dedos e fomos até mina sala. — Aconteceu alguma coisa?

— Pensei que você iria trabalhar... Não ficar de brincadeiras.

— O que está acontecendo, Lo? Você briga comigo por tudo agora. – Ela ficou me olhando por um tempo.

— Desculpe, Camz. Essas férias coletivas do meu pai... Estou com medo que ele feche a empresa.

— Hey Lo. – A peguei no colo e coloquei-a sentada em minha mesa. — Você é uma ótima administradora. Vão disputar você no tapa.

— Mas eu gosto de lá. – Beijei a testa dela.

— Vai ficar tudo bem. – Ela assentiu e tentou me abraçar. — Estou toda suada, anjo. – Ela me puxou mesmo assim.

— Você está muito tentadora... – Ela disse beijando meu pescoço.

— Estou fedendo.

— Existem câmeras aqui?

— Não.

— Tranca a porta então. – Ela disse e tirou a blusa que vestia. Tranquei a porta e fiquei entre as pernas dela. Beijei a boca dela e ela apertou minha bunda. Nos separei e encarei a boca dela.

— Sua boca é linda, Lo. Tudo em você e perfeito, mas essa boca... – Mordi o lábio inferior dela levemente.

— A sua foi desenhada de tão linda que é. – Ela disse puxando minha nuca e me beijando intensamente. Tirou minha
camiseta e meu top. — Você não cansa de ser gostosa? – Ela disse deslizando a língua por meu abdômen e depois abocanhou meu seio.

— Oh Céus. – Gemi. Cada chupada e mordiscada ali emitia um sinal direto no meu pau. A afastei e abri a calça dela, ela me ajudou a tirá-la. Coloquei a parte e trás de seus joelhos sobre os meus ombros e a chupei sem me fazer de rogada. Ela gemeu do mesmo jeito, espero que estejam todos na sala de luta, pois não vou pedir pra ela parar. É a primeira vez que minha sala é usada para isso, estamos em meio aos meus troféus e minhas armas.

Ela prendeu os dedos em meus cabelos, formando mais meu rosto em sua intimidade. Depois começou a rebolar... Que mulher gostosa. Enfiei minha língua em sua entrada e continuei massageando seu clitóris com meus dedos. Ela tremeu e clamou meu nome. Não esperei ela terminar de aproveitar o ápice dela e abaixei minha bermuda e cueca, a penetrando com tudo. Ela levou as mãos as minhas costas e depois me beijou. Ela estava tentando conter os gemidos.

— Oh Camz... Você é... Vou gozar de novo. – Ela disse e senti suas paredes apertando meu membro, que não resisti e gozei junto dela. A abracei forte.

— Lo... Gozei dentro. – Ela beijou a ponta do meu nariz.

— Depois eu tomo a pílula. Agora vamos pra casa, quero ficar agarradinha com você. Depois temos que terminar de arrumar nossas malas. Marina e Normani vão junto.

— Nossa. Que droga de viagem romântica.

— Consegue um hotel para nós. Eles vão ficar em um tipo de pensão que serve comida local. Vamos ficar em um hotel
e longe de todos.

— Vamos pesquisar um bom. – Falei alcançando a blusa dela. Sentei a frente meu computador, ela sentou no meu colo e começamos a pesquisar. Depois de alguns minutos, ela se agradou de um.... Caro pra cadete. Liguei e fiz uma reserva. — Pronto anjo. Sozinhas. – Ela sorriu me abraçando.

— Sozinhas. Vamos ficar só os três dias de turistas e vamos para Paris. Realmente precisamos de um tempo só nosso.

— Você manda meu amor. Vamos dar uma passadinha na obra, para ver como anda nossa casa?

— Vamos! Boa idéia. – Ela disse entusiasmada.

— Tenho que comprar cuecas pra levar.

— Vamos ao shopping depois. Tenho coisas pra comprar também. Podemos assistir um filme também.

— Perfeito.

— Amor... Lembrei agora. Você tem algum pedido especial para nosso casamento?

— Não entendo muito disso.

— Eu sei. Mas eu queria que você participasse mais.

— Sim. Mas essa semana foi puxada, com essa viagem e o afastamento do Marechal.

— Eu entendo... É que parece que você não está empolgada.

— Amor... Lógico que estou empolgada. O dia que você será oficialmente minha... Será o dia mais feliz da minha vida.

— Você é tão fofa.

— Posso ser pra você, mas esse é um segredo.

— A tenente durona não pode demonstrar que tem um coração?

— Não. Tenho uma reputação a zelar... Se bem que depois de ter saído quase correndo do treino quando você chegou, deve ter diminuído ela.

— Diminuiu mesmo. Agora vamos ou não vai dar tempo de fazer nada.

— Vamos. – Nos vestimos e fomos para o carro dela. Ela estava sorrindo estranho. — Algo errado?

— Nunca vi você andar em púbico de bermuda e chinelo. – Olhei para meus pés.

— Droga. Preciso trocar.

— Não Camz. Está ótimo, só comentei porque gostei. Suas pernas são lindas, deve mostrá-las mais

— Não são. São esquisitas.

— Eu gosto muito.

Entramos no carro e fomos até o terreno de nossa casa. Conversamos com o responsável. Ele prometeu entregar a casa uma semana antes do casamento, significa que poderemos passar a lua de mel nela, já que nossos móveis já foram encomendados. Tudo de madeira rústico trabalhada.

Depois fomos ao shopping, na hora que fui comprar cuecas, ela escolheu umas vermelhas, coloridas e eu fiquei com
uma cara estranha. Só uso branco e preto, mas se ela quer me ver nesse arco íris aí, ela manda.

Assistimos um filme e arrumamos tudo. Férias em família... Aí vamos... Não vou falar essa tolice.

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