We Found Love

103. Domenicos 2.0

Lauren Jauregui |Point Of View

— As ações da Bowke estão caindo.

— Consiga mais oito acionistas para ela.

— Como assim, Lauren?

— Confie em mim. Elas vão decolar amanhã.

— Recebeu informações?

— Só faça o que eu estou pedindo. – Ele assentiu, pegou as pastas dele e saiu da minha sala.

Logo meu belo rapaz entrou no escritório, estava sorrindo... O mesmo sorriso de Camila.

— Que surpresa maravilhosa! – Eu disse correndo para abraçá-lo. Ele me ergueu.

— Como você está, mama?

— Bem. E você?

— Bem. – Nos sentamos no sofá que tem na minha sala e liguei para Campbell.

— Sra. Jauregui Cabello.

— Campbell, preciso de duas xícaras de chocolate quente e uma com muito marshmallow.

— Vou providenciar. – Desliguei o telefone.

— O que meu príncipe veio fazer? Você veio sozinho?

— Não. A papa me trouxe, mas foi ao shopping comprar uma impressora para a Ísis. – Campbell entrou com os chocolates. — Obrigado.

— Obrigada, Campbell.

Ela saiu e ficamos conversando sobre como estávamos indo. Estava muito boa a conversa, até ele ficar sério e meu coração apertar.

— Porque meu sorriso preferido sumiu desse rosto lindo?

— Mama... Eu amo muito você.

— Meu Deus, Sebastian. O que você fez?

— Eu chamei uma garota para sair?

— Você chamou ou está me perguntando isso?

— Eu chamei, Mama. E ela aceitou. – Não me lembro de ficar tão irritada alguma outra vez na vida.

— Chamou. – Larguei minha xícara na mesa e comecei a caminhar pela sala. – Você é muito novo para encontros, filho.

— Eu já tenho dezessete, mama. – Disse e eu fiquei mais irritada ainda.

— Camila sabe disso?

— Sabe, mama. Ela conversou com a Jane hoje. Ela gostou dela e vai me dar dinheiro para o encontro. – Vou matar a Camila.

— Bom se você já a chamou, ela aceitou e a Camila vai bancar isso... Porque está me contando? Pelo visto vocês já decidiram tudo.

— Claro que você precisa saber.

— Ok, meu filho. Bom encontro para você. – Peguei meu casaco. — Já está na hora, vamos para casa.

Ele assentiu e fomos para o carro. Ele ficou me contando como era a tal garota e onde ele a levaria. Forçava meu sorriso para não denunciar meu desconforto com essa situação.

Chegamos à nossa casa e Ísis veio me abraçar.

— Oi, pequena.

— Oi, Mama. A papinha comprou uma impressora muito legal para mim. É rosa...

— Que bom, amor. A mama já sobe para ver. – Camila descia as escadas.

— General, instale a impressora para sua irmã. – Sebastian assentiu e Ísis pulou no colo dele, foram para o quarto. — Olá, meu amor. – A enchi a tapas. — Lauren... O que é isso?

— Você o incentivou a chamar uma vadiazinha para sair? Você é amiguinha dela também? – Continuei dando tapas
nela, mas ela estava sorrindo. — Idiota! Está rindo de que?

— Do seu ciúme. – Ela me abraçou, tentei relutar, mas ela é mais forte. — Nosso pequeno já é um homem feito.

— Não é...

— Sabíamos que esse dia chegaria, amor. Ele estava inseguro, mas ele não pode ficar com medo de nos contar as coisas. E eu conversei com a moça, falei que protegemos nossos filhos de tudo.

— Foi dura com ela?