53. Brigas

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Lauren Jauregui |Point Of View



— Essa ninfa gosta de você.

— Não comece. Ela é uma amiga legal.

— Sei. Já que viemos, vamos dançar. – Disse a puxando. Imaginem a militar certinha em uma boate cheia. Ela estava desconfortável. — Relaxa Camz. É só dançar. – Abracei a cintura dela e comecei a nos movimentar. Ela começou a se mexer e depois de muito tempo estávamos bem empolgadas dançando. Ela me abraçou por trás e sussurrou.

— Olhe esta pista lotada... Você é a mulher mais linda dela. – Ela beijou meu pescoço. — A mais gostosa. – Ela mordeu ali. — Você tem noção do quanto é perfeita? – Eu estava de olhos fechados e neguei. — Imaginei que não. – Olhei para frente e tinha um cara me encarando muito. Então me virei e escondi meu rosto na curva do pescoço dela.

— Você é tão carinhosa, Camz. Eu te amo tanto... Você me faz sentir tão especial.

— Você é especial... Você é única, Lo. – Ela disse e encarava em direção do cara. Puxei seu rosto e colei nossos lábios, pedi passagem com a língua e ela prontamente cedeu. Levei minha mão até a nuca dela e ela levou a dela até meu rosto e ficou acariciando minha bochecha. Depois ficamos de testas coladas na nossa bolha. Quando abri os olhos, percebi que o cara estava atrás de Camz, ele trocou de lado para me encarar. Eu estava completamente desconfortável. Camila notou e virou-se rapidamente.

— Perdeu alguma coisa? – Ela disse caminhando até o cara.

— Talvez eu tenha. – Ele disse me encarando.

— Quem sabe não está escondido na força do meu punho.

— Calma colega. Você não aprendeu com sua mãe? Temos que repartir o pão.

— A única coisa que vai ser repartida aqui é sua cara! – Camila avançou nele, mas Chris e Marina a seguraram.

— Deixe esse babaca, Boo.

— É. Lembre que Lauren não pode ficar nervosa. – Chris falou. Camila e o cara estavam se encarando como se fossem se matar. Ele virou as costas e saiu. Ela caminhou até mim e me abraçou.

— Desculpe Lo. Eu não aguentei.

— Tudo bem, amor.

— Chris está certo, você não pode ficar nervosa.

— Estou bem, Camz.

— Sério? Se quiser vamos para casa e voltamos outro dia.

— Não. Vamos dançar. – Ela levou uma mão até minha nuca e outra até minha, colando nossos corpos bruscamente.

— Melhor falar a próxima vez que ficarem te encarando... Pode sobrar pra você. – Eu devia ficar muito irritada com ela, mas eu fiquei muito excitada com o tom autoritário ela e acabei assentindo.


Taylor Jauregui |Point Of View


— Laur? – Minha irmã me olhou. — Já deu pra mim. Vou pra casa.

— Você está bem? – Camila perguntou e eu assenti.

— Qualquer coisa... Ligue-nos! – Fui abraçá-las e depois saí dali.

Quando cheguei a minha casa, meus pais tinham deixado um bilhete. Eles estavam tão bêbados que o bilhete era uma bagunça. Entendi casa de campo e deduzi que fosse a de Camila. Liguei para eles e confirmei se eles estavam bem, pois dirigiram bêbados, se a Lauren sonha... Coitados.

Tomei um banho demorado e fiquei pensando na vida. Eu gosto muito de Marina, mas não esqueci Selena...
Infelizmente. E Marina se derrete toda quando fala na Cabello, estou começando a surtar... “Eu acho que você vai conseguir. Sempre se sai bem em tudo que se dedica.” Achei tão apaixonado. Vesti uma camiseta dos Lakers e uma calcinha.

Fui até a cozinha e peguei sorvete. Começou a passar “Amaldiçoado”. Lembro que assisti a esse filme com Selena... Melhor, não assisti... Transamos muito.

Escuto batidas na porta e fui atender. Era Marina.

— Você não esqueceu nada na boate?

— Não. – Ela me olhou incrédula.

— Você não foi comigo?

— Pensei que você ficaria melhor perto da Boo. – Ela ficou me encarando por um tempo.

— Sabe Tay... Você é uma criança. Você é loucamente apaixonada pela Selena e só está passando um tempo comigo.

— Não mereço isso... Quando você se tocar, vai ser tarde e eu já vou estar cansada de correr atrás de você.

— E a Cabello?

— Eu conheci a Cabello quando tinha 15 anos. Éramos novas e confundimos amizade com namoro. Ela está casada e eu com você. A vida anda pra frente e se você achar que todas suas namoradas são apaixonadas pela Cabello como a Selena era... Sinto muito por você. Bem que minha mãe falou para não me relacionar com alguém tão novo.

— Desculpe... Eu realmente estou traumatizada com a Cabello. Vou me esforçar mais... Prometo pra você. – Ela me abraçou e eu beijei o pescoço dela. Ficamos assim um tempo.

— Bom... Vou pra casa.

— Fiquei comigo? Estou sozinha em casa, comendo sorvete e assistindo um filme.

— Tudo bem. – Ela disse colocando o cabelo atrás da orelha e entrando.

Ela sentou no sofá e eu sentei ao lado dela. Expliquei o filme até parte que estava e ela se aconchegou a mim.

Marina é uma mulher incrível, chega a ser difícil acreditar que ela realmente está comigo e tenho passe livre nesse corpo. Fazer sexo com ela é incrível. Sei que é muita filha da putagem comparar, mas ela é muito melhor que Selena.

Ela tirou a jaqueta e estava com uma blusinha decotada. Automaticamente, minha mão escorregou até seu seio e o
estimulou, já que ela está livre de sutiã. Ela apertou minha coxa com a mão que repousava em minha perna. Fiquei brincando com eles e ela gemia abafado.

— Seus pais?

— Não estão. – Falei e ela pulou no meu colo, atacando meus lábios de maneira selvagem. Arranhava minha nuca e levei minhas mãos até sua bunda cravando minhas unhas ali. Ela me deu um tapa no rosto e eu rasguei a blusa dela, a deitando no sofá e
tirando sua calça. Ela puxou meu cabelo e começou a me beijar... Eu estava muito excitada... Gosto quando ela me bate assim, mas não amo... Quero carinho. Ela ergueu a mão pra me bater de novo, mas eu a segurei. Ela me olhou confusa. Tirei minha roupa e deitei-me sobre ela.

— Você não gosta de carinho? – Perguntei trilhando seu pescoço com beijos.

— Não sei... – Ela disse resfolegando.

— Vou te dar certeza nisso então. – Disse abocanhando seu seio e a mão dela voou novamente em direção a mim, mas eu a agarrei novamente. – Acho que não vai funcionar assim.

— Desculpe... É reflexo. – Assenti e juntei a blusa rasgada dela do chão. Prendi seus pulsos e amarrei na mesinha ao lado do sofá. Passei meus dedos por seus seios e ela arqueou as costas quando eles entraram em contato com seus bicos rijos.

— Você é muito gostosa... – Falei admirando as curvas do seu corpo. – Você sabe que é gostosa né? – Ela sorriu. – Você é uma safada mesmo. – Ela abriu as pernas e dobrou os joelhos, ficando completamente exposta pra mim. Deitei sobre ela e nossas intimidades de atritaram. A beijei e coloquei toda a intensidade que consegui nesse beijo. Comecei a me movimentar lentamente, mas fazendo bastante força para nos sentirmos o máximo possível.

— Preciso te tocar... – Ela disse entre gemidos.

— Você vai me bater.

— Não... Mas eu pre... ciso tocar você...

Puxei o nó de seus pulsos e ela levou as mãos ate minhas costas, onde as arranhou de leve e depois me puxou pela nuca, gemendo manhosa e arrastado no meu ouvido. Fui aumento a velocidade dos meus movimentos e depois ela aumentou o volume dos gemidos. Ela levantava o quadril para ter mais contato Penetrei dois dedos nela e ela arqueou as costas, urrando meu nome e começou a arranhar forte minhas costas. Minhas estocadas eram lentas, mas profundas. Senti o corpo dela tremer e quando ela me abraçou forte, beijando e chupando meus pescoço e orelha descontroladamente, cheguei ao meu ápice.

— Me leve para seu quarto... Preciso de mais disso. – Ela disse e eu sorri. Levantei e peguei a mão dela.

— Vamos. A criança tem muito pra te ensinar ainda. – Pisquei pra ela e ela revirou os olhos. A noite será longa e espero que esclarecedora pra mim.

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