21. A escolha é sua

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Camila Cabello|Point Of View


— Ela nos separou e colou a testa na minha.

— Senti sua falta. – Ela disse ofegante.

— Eu também. – Ela voltou a me beijar e assim ficamos por tempos. A puxei pelas pernas para cima de minha ereção. – Quer ir com calma?

— Você quer?

— Quero você, mas posso esperar.

— Vamos esperar então.

— Ok.

— Depois disto, fomos para cama, trocamos uns beijos e dormi agarradinha com ela. Segunda noite de sono perfeito que tive... Por causa dela...

Lauren Jauregui|Point Of View


Faz uma semana que estamos ficando, Camila anda de marcação cerrada em cima de mim. Não a culpo, ela tem
seus motivos. Queria poder tirar todas as inseguranças dela...

Como hoje é sexta e amanhã não quero trabalhar, passei um pouco da hora. Meu celular tocou.

— Oi Lo.

— Oi Camz.

— Não está no seu apartamento. Onde está?

— No trabalho.

— Até essa hora?

— Sim. Eu não quero trabalhar amanhã.

— Mas você nunca trabalha sábado e sempre sai no horário normal. – Pena ela desconfiar tanto de mim.

— Essa semana é complicada. Eu expliquei pra você.

— Hum... Ok. Depois nos vemos. Tchau.

Desliguei o celular e continuei fazendo meus relatórios. Dez minutos e o telefone de minha sala tocou.

— Lauren Jauregui.

— Oi Srta. Jauregui. A Srta. Cabello está aqui e deseja vê-la.

— Pode trazer ela aqui.

Coloquei o telefone no gancho e continuei meu trabalho. Ela entrou na sala.

— Oi Lo. – Ela caminhou até mim e me deu um selinho. – Está sozinha? – Ela caminhou até a minha sala de lazer e depois foi até meu banheiro. – Quem esteve aqui? – Ela perguntou apontando para as duas xícaras de café na mesa.

— Meu pai, Camila. Pode olhar nas gravações da segurança.

— Posso mesmo? Onde fica a sala? – Bufei e segui meu trabalho. Meu pai entrou na sala.

— Oi Cabello.

— Oi Sr Jauregui.

— Terminou, filha?

— Falta pouco. – Ele assentiu e saiu da sala. Camila estava fardada, se eu não estivesse tão irritada com ela, diria que ela está sexy. – Como foi seu dia?

— Foi chato. Meu pai me colocou na guarda da escola.

— Que pena.

— Sabe... Ele quer que eu viaje semana que vem. Você não pode ir comigo?

— Claro que não, Camila. Eu trabalho.

— Então não vou.

— Vai deixar de trabalhar? Por quê?

— Não quero ficar longe de você.

— Seja sincera, Camila. Eu não vou fazer nada, se é isso que te preocupa.

— É isso mesmo que me preocupa.

— Você acha que essa relação... Ou qualquer coisa que estamos tendo está saudável?

— Eu gosto de você.

— Eu também gosto muito de você, mas sem confiança não vamos a lugar algum.

— A culpa é sua.

— É Camila. Eu sei disso e não me orgulho.

— Está nervosinha por quê? Queria ver alguém?

— Meu senhor... Camila! O que aconteceu?Você está psicótica. Quando você estava comendo metade da cidade, eu estava chorando no meu apartamento.

— É porque eu estava curtindo? Nós poderíamos... Sei lá. Do jeito que gosto de você, já teria te pedido em noivado faz
tempo... Não teria me ligado a Sasha e...

— Quem é Sasha?

— Que Sasha?

— Você que falou esse nome.

— Não sei se quero falar sobre isso.

— Ela é uma de suas ficantes?

— Não. Eu a conheci no Iraque, mas ela morreu. – Ela disse e correu para o banheiro. Começou a vomitar e eu segurei os cabelos dela. Ela ficou alguns minutos assim.

— Você comeu alguma coisa que não te fez bem. – Falei quando voltamos para minha sala.

— Eu não consigo chorar... Quando me ataca dos nervos, começo a vomitar.

— Já procurou ajuda para isso?

— Sim, mas nada muito conclusivo.

— Sinto muito pela Sasha. Queria poder tirar todas suas angústias e saber que sou a culpada por quase todas... Não mereço você, Camz.

— Não queria falar aquelas coisas... Eu estou pirando com essa situação. Todo o tempo que você não passa comigo, fico pensando em você com outra pessoa...

— Camz... A única coisa que posso te falar e que não vou te trair. É minha promessa a você, mas se você não confiar em mim, não podemos seguir com isso. A escolha é sua.

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