Camila Cabello |Point Of View
Voltamos para casa somente no outro dia. Foram horas fazendo amor e esquecendo o mundo, eu tinha um sorriso enorme no rosto. Lauren também o tinha e isso que realmente importava.
— Está me encarando faz muito tempo. – Lauren disse, estamos deitadas, precisávamos descansar depois de todo o “esforço”.— Pensando na minha sorte.
— A sortuda sou eu. – Ela me abraçou e selei nossos lábios.
Ficamos trocando carinhos até pegarmos no sono.
×××
Agilizei o que acumulou da minha saída ontem e fui à escola dos meninos. Esperei o intervalo e sai do carro.
Avistei Ísis correndo para porta da sala do irmão. Ele a abraçou e de mãos dadas, com todos os amigos dele ao redor, eles foram à cantina. Ele a serviu e pegou a bandeja dos dois, ela sentou com as colegas e ele com os dele. Me acho mais sortuda quando vejo em Sebastian um verdadeiro homem, preocupado com a família e sem ligar para possíveis gozações dos colegas.Entrei no quiosque e Ísis foi a primeira a me ver.
— Papinha! – Foi o que ela berrou e eu dei risada, esperando ela se jogar no meu colo.
— Como você está, pequena?— Com fome.
— Então melhor comer seu lanche. – Ela assentiu e eu a deixei no lugar dela, mas ela pegou a bandeja e começou a me seguir, então peguei a bandeja e segurei a mão dela. Fomos até a mesa do Sebastian.
— Essa é minha papinha. – Ela dizia a cada mesa que passávamos e eu cumprimentava todos.
— Papa? – Sebastian me abraçou. – Aconteceu alguma coisa?
— Não. – Sentei e Ísis sentou no meu colo, puxando a bandeja para nossa frente e comendo o hambúrguer. – Só estava com saudade de vocês.— Eu também estou com saudade.
— Sofia cuidou bem de vocês?
— Sim. Ela é muito legal. – Ísis disse e Sebastian concordou.
— Que aula você tem depois?
— Educação Física.— Mas não é sábado?
— Mas só nos sábados não iria completar a carga horária. – Assenti.
— E você, pequena?
— Eu nunca sei, papinha. – Sorri e beijei a bochecha dela.
— Minha princesa. – A abracei.
— Papa, está tudo bem mesmo? Tia Sofi não nos explicou direito porque dormimos lá. Nem a mama. – Fiquei o encarando por um tempo.— Depois converso com você. – Ele assentiu e continuou comendo.
— Paga uma coca para nós, papinha?
— Claro, princesa. Onde posso pegar?
— Lá na máquina, Papa. – Assenti. Caminhei até lá e peguei os refrigerantes, voltei à mesa e fiquei observando aquele monte de adolescentes e crianças falando ao mesmo tempo.
Sebastian pegou a bandeja da irmã e levou para a pilha de bandejas sujas. Saímos dali, Ísis ainda estava no meu colo e ficava brincando com minhas medalhas. Quando o sinal soou, ela me abraçou forte e beijou meu rosto.
— Vou esperar vocês aqui hoje. – Ela sorriu largo para mim.— Depois vamos fazer o que, papa? – Eu pensei...
— Você decide.
— Isso! – Ela me abraçou novamente e depois que a soltei ela abraçou o irmão, correndo para a sala dela.
— Vai ser no campo a sua aula? – Ele negou.
— No ginásio, vou ao vestiário trocar de roupas.
— Vou para o ginásio. – Ele me abraçou e eu caminhei até o ginásio. O professor dele estava arrumando a rede de vôlei e decidi ajudar ele.— Sra. Cabello. – Ele apertou minha mão.
— Como está, Sr. Mitchell?
— Bem. Acompanhando os meninos?
— Eles gostam que eu venha, gosto que eles me sintam próxima.
— Está certa. – O ajudei a esticar a rede. — Seus meninos são ótimos. Sempre são mencionados nas reuniões como exemplo.
— Não tenho do que reclamar. – Ele sorriu.
— A escola vai jogar com os Engles. O Sebastian joga muito bem, mas ele não entra para o time.
— Por quê?— Ele diz que vai desviar a atenção dele.
— Ele é muito centrado.
— É sim.A turma começou a chegar e eu me despedi dele, caminhando até a arquibancada. Fiquei acompanhando a aula, Sebastian sempre me dedicava os pontos que fazia. O time dele saiu da quadra e ele correu para ficar ao meu lado.
— Ótimo jogo, pequeno.
— Obrigada, papa. – Ele me abraçou. — Que bom que está aqui. – Logo uma menina entrou e caminhou até o canto vazio da arquibancada. Sebastian ficou a encarando o percurso todo.— Acho que essa é a garota.
— É sim, Papa.
— O que está esperando? Vai lá falar com ela.
— Mas agora, papa?
— Ela está sozinha e veio justo na sua aula? Se não foi a vontade dela foi o destino. Vai lá.
— Ok. O que eu falo?
— Pergunta se ela está bem e depois que o assunto correr um pouco você a chama para sair. Diz que faz tempo que quer fazer isso.— Ok... Eu consigo.
— Assenti e ele caminhou até ela. Ficou um bom tempo conversando com ela, até o professor chamar eles novamente. Ele correu até mim.
— Ela aceitou, Papa. “Eu adoraria”. Ela disse isso.— Perfeito, pequeno. Vai lá que estão te esperando.
Ele sorriu e correu para a quadra. Caminhei até a moça que ele tanto fala.
— Olá. – Ela se assustou e depois sorriu para mim.
— Olá, Sra. Cabello.
— Me chame de Camila.
— Camila. – Ela repetiu e sentei ao lado dela. – Seu filho me chamou para sair.
— Faz tempo que ele quer te chamar.
— Ele disse. Foi uma surpresa, pois a Emma Watson tinha convidado ele para sair.— Quem é essa?
— A garota mais popular daqui. – Assenti. — Mas como ele me chamou, sorte a minha. – Eu sorri.
— A mama dele vai surtar. Até os seis anos ele dizia que se casaria com ela quando crescesse. – Ela gargalhou.
— Isso é adorável.
— É sim... Jane, a mama dele e eu o protegemos de tudo. Sabemos que agora, essa fase vai ser complicada, pois não podemos o proteger de decepções e corações partidos. Ele está empolgado com você, se você não o quiser, pode falar no fim do encontro. Sabe? Melhor no começo.
— Vocês são aquele tipo de família bem unida?
— Somos esse tipo, eu estou sendo legal com você. A mama dele estaria fazendo um escândalo, mas ela não é uma pessoa ruim.
— Tudo bem, Camila. Eu vou ser o mais honesta possível com ele, mas não vejo o porquê do encontro não dar certo. – Ela estendeu a mão para mim. Tirei minha boina e apertei.
— Vou pegar um refrigerante para ele. Você quer um?— Quero. Muito obrigada.
Fui lá e logo estava de volta. Ficamos ali, Sebastian se juntou a nós e eles ficaram combinando o encontro com ela. Depois ela foi para a aula.
— Ela é legal, né?— Sim, filho.
— Você vai contar a mama sobre ela?
— General... Essa incumbência é sua.
— Ela vai pirar comigo, papa.
— Mas eu não posso dar esse tipo de notícias depois do que ela fez por mim ontem. – Ele assentiu. Tinha um semblante preocupado. — Não fique assim, pequeno. Ela já está sabendo por cima. Ela não é um monstro, vai ficar com ciúmes, mas vai ficar bem.
Ele sorriu, baguncei os cabelos dele e ficamos conversando até chamarem ele novamente.
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We Found Love
FanfictionUma empresária e uma militar... Duas pessoas super centradas, sem vontade de curtir e vivendo para o trabalho. Talvez elas só estejam se distraindo, enquanto esperam... Camila G!P **Aviso Importante:** Não permito adaptações, traduções ou a conversã...