Reação Química (Cophine)

4. The last chicken

-Bom dia, babe. -Shay dizia enquanto beijava os quadris de Cosima que estava nua em sua cama.

-Bom dia, babe. Que horas são? -ela perguntou.

-Hora da srta. levantar, não podemos nos atrasar pra o almoço na casa da sua mãe. -a loira falava enquanto fazia um caminho de beijos dos quadris de Cosima até sua boca.

-A S tá acostumada com meus atrasos, me deixa dormir. -a morena falou e voltou a fechar os olhos.

-Eu nunca me acostumo com você chamando a sua mãe de S.

-Todas nós chamamos ela assim, até a Charlotte. -ela retrucou.

-A Charlotte faz tudo o que vocês fazem, ela é só um criança, se vocês chamassem a mãe de vocês de mãe sempre, ela também chamaria.

-Pré-adolescente. Se você chamar a Charlotte de criança ela te expulsa daquela casa. -Cosima disse entre um riso.

-Okay, ainda bem que você avisou. -Shay ria junto com ela. -Agora levanta vai, eu não vejo a hora da gente oficializar o noivado com a sua mãe.

Cosima deu um sorriso um pouco nervoso e torceu para que Shay não tivesse percebido. Depois de umas duas semanas insistindo, ela finalmente ligou para Sra. S contando a novidade e na mesma hora ela disse que faria um almoço no fim de semana para comemorarem juntas.

--

Shay e Cosima foram recebidas com um abraço caloroso assim que chegaram na casa da Sra. S, ela vinha torcendo muito por esse relacionamento desde o começo. Suas filhas sempre foram seu maior bem, e mesmo ela sendo mais dura com a Sarah e com razão, ela sempre fazia de tudo pelas três, principalmente depois que se separou do seu marido quando Charlotte só tinha 5 anos de idade.

Na primeira vez que Delphine apareceu em sua casa chamando Cosima para sair, a Sra. S já sabia que elas estavam apaixonadas, e no fundo ela também já sabia sobre a sexualidade da filha. Diferente de Sarah que aos 13 anos fugia de casa para se encontrar com "namorados", Cosima sempre foi o oposto, e mesmo que de qualquer forma ela sempre tenha sido mais responsável que a irmã, nunca demonstrou interesse por homens em idade nenhuma, mas também não demonstrava por mulheres, então a Sra. S achava por bem que ela deveria se descobrir sozinha e tomar suas próprias decisões, e o melhor momento dela fazer isso seria quando se apaixonasse pela primeira vez.

Mesmo com a certa "rebeldia" de Delphine, a Sra. S gostava de como isso afetava Cosima, que vinha se mostrando mais determinada, espontânea, corajosa e até mais independente. Sua filha era feliz e aquilo era tudo o que importava para ela, mas no momento em que a francesa sumiu e ela assistiu a filha se afundar em tristeza, ela não queria mais nem ouvir a palavra "França" dentro de casa. Sarah tratou de se livrar de tudo o que foi de Delphine das coisas da irmã e sempre arrumava formas de fazer Cosima esquecer a francesa, principalmente arrumando encontros pra ela até Shay entrar em sua vida.

-Eu tô tão feliz por vocês, chicken. -a Sra. S dizia abraçando a filha. -E esse anel é lindo, você tem um ótimo gosto, Shay. -ela dizia olhando a mão da filha com o anel delicado de pedra solitária no dedo.

Shay sorriu para a sogra e depois lhe deu um abraço apertado também.

-Eu acho tão fofo que a Sra. chama suas filhas de chicken.

-Ah, eu sempre vou chamá-las assim, inclusive meus netinhos. -S dizia olhando em direção a Cosima que fez uma careta para a mãe. -E essa aqui vive me pedindo pra não chamar ela assim na frente dos amigos. -ela continuou e abraçou Charlotte que estava ao seu lado.

-Claro. É o maior mico, mãe. -a pequena dizia arrancando gargalhada de todas.

-Bom, e a última chicken? Será que ela vem? -Shay perguntou se referindo a Sarah.