- ̗̀ Capítulo 18 ˎ'-

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       Dei-lhe a primeira palmada, sonora e não tão pesada. Belle deixou escapar um gritinho, mais pelo susto do que pela dor em si. Fiz uma pausa, acariciei a área, e bati novamente. Foram tantas palmadas que não consigo me lembrar ao certo o número exato. A escuridão dentro de mim assumiu o controle impedindo qualquer tipo de pensamento racional. Observei, quase como se estivesse distante, minhas mãos deixarem marcas rosadas em sua bunda e coxas. Ela se encolheu nos primeiros golpes, gritando de dor, mas logo encontrei um ritmo e ela passou a esperar o próximo tapa ao invés de resistir. Seus gritos ficaram mais suaves e sua linda boceta ficou brilhante devido à umidade. Seu corpo começou a responder a minha violência como se fosse uma carícia sensual.

       — Você quer isso, não quer, querida? — Sussurrei, colocando dois dedos dentro dela. Senti ela se contrair e ficar cada vez mais apertada depois do orgasmo. — Quer que eu possua você?

       — Sim! — Ela mal conseguia falar, estava concentrada nas sensações que sentia enquanto rebolava nos meus dedos.

       — "Sim", o quê? — Pergunto retirando completamente os dedos, a deixando frustrada.

       — Sim, querido, quero que me possua, quero você todinho dentro de mim. — Sua voz saiu rouca por conta do desejo. Por fim, ela já choramingava.

       Querido? Que evolução!

       Vá devagar... eu lembro a mim mesmo. Eu massageei seu clitóris e ela gemeu mais alto, penetrei com os dedos em sua pequena abertura ensopadinha com seu próprio mel delicioso. Ela gemeu baixinho quando comecei a mover os dedos, fazendo meu corpo estremecer. Quando eu toquei em um ponto sensível ela arquejou mais violentamente contra meus dedos, soltou uma leve exclamação e senti suas contrações começarem. Gostava especialmente de encontrar seus lugares mais sensíveis, sabia que uma vez que estivesse apropriadamente aquecida e molhada, ela tendia a ceder bem mais às manobras mais exigentes.


       Ela estava se contraindo com intensidade maior que da primeira vez, enquanto gozava em meus dedos, e mesmo assim não parei de massageá-la. Com os nós dos dedos eu acariciei a curva de suas costas com cruel gentileza. Minha mão direita deslizou pelo corpo quente dela, parei quando minhas mãos chegaram entre as coxas. Fiz uma pausa por alguns instantes e admirei seu desespero.

       Ela estava começando a ficar cada vez mais indignada. Como imaginei, ela nunca precisara implorar para receber o que queria, até aquele momento, por isso se sentia tão ultrajada com minhas provocações. Para deixá-la mais indignada eu esfreguei a ponta de meu pênis em sua intimidade. Meus testículos se contraíram quando me aproximei dela. Me pressionei contra sua entrada e gemi, sentindo o calor úmido contra a ponta dele, revestindo-o por uma umidade cremosa. Ela gemeu arqueando, aproximei-me dela, passando o braço direito sob seus quadris para puxá-la na minha direção, eu a penetrei forçando a carne a me envolver.

       Belle gemia ruidosamente, enquanto pousava seu corpo sobre o dela. Era uma sensação tão boa, finalmente deslizando para dentro dela. Ela gemia de agonia e balançava os quadris desavergonhadamente. Vi suas mãos se contraírem convulsivamente e se apertarem com força, impotentes.
Com uma mão eu forçava seu quadril contra mim e com a outra brincava com seus seios e os apertava, mas, quando os movimentos dela se tornaram mais frenéticos, eu parei.

       — Por favor, por favor — ela implorava e soluçava agora —, não pare! - Por entre seus soluços.

       Me mantive dentro dela, mas não me movi, sentindo-a se estreitar cada vez mais em volta de mim. Observei ela tremer, esperando um ritmo crescente e uma violência que não veio.
Abaixei a mão direita pelo corpo dela para sentir a boceta molhada. Enquanto meus lábios percorriam seus ombros e costas, massageei o clitóris inchado com os dedos. Ela começou a ofegar novamente e a respiração ficou irregular. Tocando-a até senti-la tremer sob mim, com a umidade de seu sexo molhando minha mão. Eu poderia ficar dentro dela para sempre, sentindo sua maciez, seu calor úmido... Mas a necessidade de me mover era forte demais para ser simplesmente ignorada. Meu corpo pulsava com um desejo selvagem. Voltei a me mover, fazendo com que cada investida, a virilha encostasse em seu traseiro rosado e recém machucado.

       Me movimentava dentro dela de forma lenta e deliberada, com cada movimento calculado para maximizar o seu prazer. Para dentro, para fora. Para dentro, para fora. Era como se eu estivesse a acariciando por dentro, queria provocar cada sensação que seu corpo era capaz de produzir. Para dentro, para fora. Para dentro, para fora. Sentia que ela estava prestes a gozar, mas não conseguia graças ao meu ritmo lento, o que fez com que ela choramingasse frustrada.

       Sentia seus espasmos cada vez mais fortes, mas seus gemidos agora estavam cansados. Sua cabeça estava caída sobre a cama, mas eu ainda a segurava, apertando, enquanto simultaneamente a puxava para mim e a penetrava. Retirei meu pênis de dentro dela, centímetro por centímetro. Assim que saí completamente, ela caiu para o lado, não tendo forças para se equilibrar sobre os próprios joelhos.

       Fiz com que ela se virasse para mim, a desamarrei e massageei seus pulsos, me coloquei entre suas coxas enquanto ela umedecia seus lábios com a língua rosada. Meu pênis latejou mais forte com a resposta natural dela e as próximas palavras saíram de forma baixa e rouca.

       — Vou foder você. — Não havia sedução na minha voz, apenas uma necessidade primitiva e agressiva. - Vou te foder até você pedir por misericórdia, e depois vou foder você de novo. Entendeu?

       Ela conseguiu assentir de leve, a respiração estava descompassada e seu peito arquejava ao olhar para mim com um olhar perdido e com os cílios levemente molhados.

       — Consegue gozar mais uma vez para mim, Tinkerbell? — A voz saiu mais áspera do que o esperado, traindo o desejo dentro de mim.

      — Eu... Eu acho que não. — Gemeu ela.

       —Ah... Eu acho que consegue. — murmurei.

       Estava totalmente dentro dela e sentia que estava prestes a explodir com prazer intenso. Pouco antes de sua boceta se contrair mais uma vez contra meu pênis.

       Eu tomei seus lábios em um beijo profundo, ainda investindo cada vez mais fundo nela. Ela afastou meus lábios respirando sofregamente, e disse contra minha orelha.

       — Eu sou sua. Sou louca por você, daddy — Sussurrou ela. — Sente sua putinha gozar, sente. — ela ergueu suas pernas, entrelaçando-as em volta de meus quadris me forçando a penetrá-la bem mais fundo.

       As palavras dela acabaram com meu controle. Ela me encarou, com os lábios inchados e brilhantes. Ela ainda ofegava, com o peito subindo e descendo rapidamente, mas o olhar vazio desaparecera. Ela estava totalmente presente e era o que o meu demônio interno queria no momento.

       Pela última vez... Ir devagar é o caralho.

       As investidas se tornaram brutais e selvagens. Cada investida era uma afirmação de posse sem misericórdia. Uma conquista brutal do que já era meu. Ela gritou e apertou seus braços em volta de meu pescoço, recebendo de forma acolhedora ao meu ataque.

       As sensações de êxtase me atingiram em cheio. Aquilo bem ali, era aquilo que eu queria. Era aquilo que eu precisava. E era por isso que eu nunca a deixaria ir embora. Estremeci violentamente quando o sêmen se derramou dentro dela em jatos contínuos. Eu olhei para ela uma última vez antes de cair ao seu lado, exausto. Ela estava com os olhos desfocados, seus cabelos molhados de suor. Respirando pesadamente, caí sobre ela, pois os braços não aguentaram mais o peso do corpo. Todos os músculos estremeciam com a força do orgasmo e eu estava coberto por uma camada fina de suor. Depois de alguns momentos, reuni a força necessária para deitar de costas, puxando-a sobre mim. Ela ainda tremia e soluçava quando comecei a acariciar suas costas.


       — Você sim me comeu direito, seu desgraçado. — Ela disse tão seriamente que não pude evitar uma risada.

       Estava começando a gostar da imprevisibilidade dela. Tudo se repetiu por mais algumas vezes, até Belle chegar próximo à exaustão. Quando eu pensei que me sentia satisfeito, só precisava do aconchego do abraço dela, mas o meu simples toque em sua pele fez com que seu corpo reagisse tremendo. Aquilo me deixou irracionalmente excitado, mas decidi deixá-la descansar, ao menos um pouco.

𝐕𝐚𝐝𝐢𝐚 𝐚𝐟𝐞𝐭𝐢𝐯𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora