- ̗̀ Capítulo 72ˎ'-

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- ̗̀ 𖥸 ˎ'-

       Quando chegamos ao meu quarto eu a coloquei no chão.  Belle me olhou um pouco receosa enquanto eu trancava a porta atrás de nós. Ela me encarou incerta, como se eu pudesse atacá-la a qualquer instante e eu respirei fundo tentando me impedir de fazer exatamente aquilo.

       Me aproximei calmamente dela, ignorando que sentia a calça jeans desconfortavelmente apertada sobre a minha ereção. Ela me enlaçou em um beijo amável, doce e carinhoso, parecia estar me redescobrindo após um longo tempo, mas eu tinha outros planos em mente que não possuíam metade daquele romantismo. Quando achei que não aguentaria mais, ela desceu a boca pelo meu maxilar e pelo meu pescoço, beijando e mordiscando com a mesma gentileza torturante. As mãos dela soltaram meu rosto e desceram pelo meu corpo. Seus dedos se fecharam sobre a bainha da minha camiseta, ela começou a levanta-lá até a altura de meu peito e gemi quando seus dedos encostaram na pele nua, fazendo com que queimasse.

— Belle... — Prendi a respiração e ela me ignorou mantendo a camiseta levantada. — Tinkerbell, você precisa parar de me provocar desse jeito.

— Quem está provocando, daddy? — sussurrou ela, olhando para mim e finalmente conseguiu retirar minha camiseta.

       Sem conseguir mais fingir algum controle, ergui suas mãos e retirei sua camisa, rapidamente encontrei o fecho do sutiã e libertei seus seios do confinamento de renda escura e delicada. Enquanto o sutiã deslizava pelos braços de Belle, minha boca ficou seca e meu corpo inteiro se enrijeceu. Apesar de tê-la visto nua centenas de vezes, cada vez era uma revelação. Os mamilos eram pequenos e rosados. Os seios tinham o mesmo tom bronzeado leve que o restante do corpo. Incapaz de resistir, envolvi os seios macios com as mãos, apertando-os. A carne dela era firme e os mamilos ficaram rígidos contra minhas mãos. Ouvi quando ela prendeu a respiração no momento em que passei os polegares sobre os mamilos. Meu desejo se intensificou.
Soltando os seios dela, coloquei os dedos na linha da cintura da calcinha, empurrei-a pelas pernas e segurei seu sexo com a mão direita. Enfiei o dedo médio na abertura pequena dela e a umidade quente que encontrei fez com que o pênis saltasse. Ela gemeu ao sentir meu polegar calejado pressionar o clitóris e ergueu as mãos para agarrar meus ombros, enterrando as unhas afiadas em minha pele.
Eu não podia esperar mais. Precisava possuí-la.

— Deite na cama. — Minha voz estava densa de desejo quando tirei a mão da boceta de Belle.

       Ela fez como mandei enquanto eu me afastei para retirar o resto de minhas roupas. Belle me observava atentamente e senti sua ansiedade. Naquele momento, notei que ela vacilava entre me desejar e me temer. A vulnerabilidade dela me deixava quase tão excitado quanto sua beleza.

       Quando me coloquei sobre ela, segurei seus pulsos e os prendi acima de sua cabeça, tomei seus lábios de um jeito rude e a senti tremer em baixo de mim, me lançando uma onda de excitação sombria que intensificou o meu desejo imensuravelmente. Quando dei por mim eu já havia transferido os pulsos dela para uma mão só, e com a outra mão eu guiei meu pênis a entrada macia e molhada de seu corpo. Meu pênis deslizou para dentro dela, apesar dela me oferecer alguma resistência no começo. Antes que eu estivesse completamente dentro dela, um pico de infeliz sensatez me atingiu; Eu não devia estar fazendo aquilo daquele jeito. Por alguns momentos, meu desejo me cegou, ela estava fragilizada e precisava fazer amor com seu homem e não com um sádico descontrolado.

       Eu parei o que estava fazendo por um momento, soltei seus pulsos, respirei fundo tentando normalizar o fluxo da respiração e olhei em seus olhos.

— Desculpa amor, eu sei que assusto você quando sou bruto desse jeito. — Eu murmurei, um tanto ofegante.

— O quê? Não. — Ela disse preguiçosamente. — Daddy... Eu quero assim!

— Não, Tinkerbell. Não quero que as coisas sejam desse jeito, queria que hoje fosse... hum... especial. Como você merece.

       Ela ficou levemente boquiaberta e confusa por um breve instante.

— Ah! Entendi... Especial... — Ela suspirou. — Quer que eu saia do quarto para você poder jogar as pétalas de rosa no chão e comprar uma garrafa de champanhe? — Ela ironizou e sorriu.

— Estou falando sério. — digo e seu sorriso se suaviza, mas se mantêm malicioso. — Não estou tentando ser romântico, você sabe que eu não sou. Só não quero te machucar, mas do jeito que estou agora... Não sei se vou conseguir ser gentil e fazer amor com você de um jeito carinhoso. — Eu a adverti.

— Quem disse que quero que seja carinhoso?

— Achei que gostasse de caras gentis. — Eu provoquei.

       Ela cerrou o olhar e me encarou levemente brava por um instante, mas ainda a sentia se apertar cada vez mais em volta de mim, enquanto meu pau latejava dentro dela. Sinto suas mãos tocarem meus ombros suavemente, seus dedos acariciando minhas tatuagens com curiosidade até que ela passou os braços ao redor de meu pescoço e inclinou as costas, pressionando seus seios nus contra meu peito. Seu corpo era tão quente, macio e delicado que fez os músculos de meus braços tremerem.

— Eu gosto exatamente do jeito que você está agora. — Ela sussurrou. — Quero que me use para descontar toda raiva que sentiu nos últimos dias. Hoje eu quero ser todinha sua.

       Eu contraí o maxilar após sua afirmação.

— Daddy... Realize o meu desejo, vai... Por favor... — Para enfatizar o pedido, ela passou as pernas em volta da minha cintura, puxando-me para dentro de si.

       Nós dois gememos com a sensação intensa e vi as pupilas dela se dilatarem até onde era possível.

𝐕𝐚𝐝𝐢𝐚 𝐚𝐟𝐞𝐭𝐢𝐯𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora