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Talvez eu tenha descontado a minha raiva no vestido.
Rasguei a organza e o tule. Retirei cuidadosamente as mangas compridas, e com um pouco de linha e habilidade com a agulha, as transformei em um decote reto, mil vezes mais provocativo que o decote canoa anterior. Com uma boa tesoura, eu tratei de definir duas fendas laterais profundas e refiz a bainha.
Destruir o vestido e refazê-lo levou mais tempo do que eu pensava, mas ao experimentá-lo de novo fiquei orgulhosa, me sentia como Angelina Jolie no Oscar de 2012.
Quando Amberly e Frankie me viram elas gritaram, literalmente.
― É disso que eu estava falando, vadia! ― Disse Frankie, enquanto Amberly me ajudava, passando um batom vermelho em meus lábios.
― Você está vestida para matar, garota! ― Disse Amberly.
E ela tinha razão, naquela noite eu mataria alguém. Se não de amor, de ódio.
O conceito era o mesmo.
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𝐕𝐚𝐝𝐢𝐚 𝐚𝐟𝐞𝐭𝐢𝐯𝐚
ChickLitBelle descobriu que amar e odiar alguém são duas coisas perturbadoramente parecidas. Negan, por sua vez, descobriu na prática que o contrário de amor não é ódio e sim indiferença. Um cretino convicto e uma mulher geniosa (e um tanto dramática), vive...
