- ̗̀ Capítulo 73ˎ'-

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       Eu a beijei, deixando um rastro molhado por sua boca e seu pescoço, desci uma mão até seu clitóris e quando o acariciei suavemente notei a boca de Belle se moldar em um formato de "o" mudo. O massageei e acariciei até senti-la se contorcer em baixo de mim e gemer baixinho, focada nas sensações que eu a proporcionava. Me mantive dentro dela, mas me movia pouco, desejando sentir cada contração e espasmo dela. Observá-la gozar me satisfazia por um lado, e por outro, só fazia ficar mais intensa a certeza de que eu iria me perder nela a qualquer instante, mas me mantive relutante em chegar lá, não queria que aquilo acabasse tão rápido.

       Belle apertou os braços em volta de meu pescoço com mais força conforme a pressão dentro dela crescia. Ela queria gozar desesperadamente mas não conseguia por conta do meu ritmo lento, sabia que ela estava me odiando mas eu adorava torturá-la daquele jeito.

       — Daddy... Por favor... — Ela suplicou, de um modo apaixonado. — Por favor...

       A satisfação ardente que senti ao vê-la tão entregue a mim não fazia sentido, mas eu não pretendia pensar muito no assunto. No momento, ela era minha, toda minha, físico e emocionalmente, isso era a única coisa que importava.
       Todas as vezes em que ela me abraçava daquele jeito, recebendo de forma carinhosa cada uma de minhas investidas, aquilo me arruinava e ela sabia disso, sabia que eu não teria outra opção a não ser mimá-la e realizar todos os seus desejos. Acariciei seus cabelos devagar, deixando que ela saísse do estado inebriante provocado pela endorfina, enquanto ela insistia em medir forças comigo, cada vez mais determinada em me forçar para dentro de si com suas pernas em volta do meu quadril, mas sem sucesso dessa vez, ela fez uma carinha frustrada quando percebeu que eu iria ditar o ritmo ali em diante. Belle estava claramente irritada com as minhas investidas lentas, suas unhas arranhavam minhas costas como uma forma de descontar toda contrariedade que ela sentia e a impaciência dela me fez sorrir. Eu fiz um esforço para sair de dentro dela, lentamente, retirando centímetro por centímetro, e mesmo sendo cuidadoso ela gemeu quando retirei o pênis por completo, talvez de dor ou de frustração, não sabia dizer. Sem dar tempo a ela de fazer algum protesto ou reclamação, peguei meu cinto de couro que estava por entre as roupas no chão e vi Belle ficar tensa por um breve instante.
       Havia mesmo uma infinidade de coisas que se podia fazer usando um cinto, sabendo disso, Belle engoliu em seco, parecendo incerta e aflita sobre aquela ideia. Observei com certa satisfação quando seus olhos dobraram de tamanho e uma expressão suplicante se fez presente em seu rosto.

— Estenda as mãos pra mim, querida. — Eu digo e a observo engatinhar na cama até mim.

       Mesmo hesitante, ela não questionou e me obedeceu. Eu toco seus pulsos quando ela se aproxima de mim e fica de joelhos, com os pés sob o traseiro firme. Beijo sua pele fina e noto sua expressão assustada se suavizar um pouco. Meu objetivo de não machucá-la ainda estava bem claro em minha mente e eu estava dando tudo de mim para aquilo, mas eu também não negaria o pedido dela.

       Após algumas voltas em seus pulsos eu afivelei o cinto, me certificando que ela estava bem presa. Eu a deitei sobre a cama e a observei me encarar com desejo quando coloquei a parte de trás de seus joelhos sobre meu ombro e me aproximei dela novamente, esticando suas pernas para o alto, mantendo-as juntas. Segurando-a firmemente para que ela não se movesse, me projetei para dentro dela. Belle tentou conter um grito ruidoso mordendo o lábio inferior quando me pressionei contra seu sexo molhado pós orgasmo, mas todo o controle que ela tinha parecia se esvair e ela começou a gritar repetidamente, enquanto eu a penetrava. E, à medida que sua empolgação crescia, eu acelerava o ritmo, ficando cada vez mais agressivo. Belle respirava com dificuldade mas continuava a pedir por mais e cada vez mais forte. E apesar de saber que ela adorava ser possuída daquela forma, subitamente notei a necessidade que ela tinha de se mover, algo que aquela posição não a permitia fazer e ainda mais estando com as mãos atadas.

𝐕𝐚𝐝𝐢𝐚 𝐚𝐟𝐞𝐭𝐢𝐯𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora