Alguns dias depois eu estava me recuperando,a doutora Yang e Callie vem todos os dias ver como estou e não sinto tanta dor.
Incomodada com o barulho da tv do quarto eu me inclino para pegar o controle,uma tontura e dor repentina exala da minha cabeça,eu sei oque isso significa.
A maioria dos autistas têm crises,de vários tipos,a mais comum, convulsões,eu consigo apertar o botão antes de começar a convulsionar,mas já na crise,as doutoras chegam rapidamente tentando resolver a situação.
-Lizzie, tá tudo bem...- Callie segura minha mão e afaga minha cabeça.
eles me dão medicamentos e eu apago,sem sentir mais nada.
Quando finalmente meus olhos se abrem eu vejo Calliope e Cristina ao pé da cama, visivelmente nervosas.
-Oque foi, está acontecendo um funeral aqui?- pergunto dando um pequeno sorriso.
-Lizzie!- Callie corre e beija minha testa.
-Voce está bem?- Yang pergunta se aproximando também.
-isso acontece de vez enquanto, infelizmente faz parte da minha vida.- digo rindo.
-Bom, vou ter que supervisionar você hoje.- Yang diz puxando uma cadeira pra perto da minha cama.
-Oh,se eu soubesse que pra você ficar perto assim de mim eu tinha que passar mal eu já tinha feito antes.- digo brincando.
-Lizzie...- Callie faz cara feia.
-Foi mal.- digo rindo.
-Como está o gesso?- Yang pergunta examinando a perna.
A alguns dias tiraram os ferros da minha perna e finalmente estou com o gesso,algo mais normal e que não me faz querer surtar.
-ah não sei, pergunta pra ele.- digo sorrindo.
-Voce é muito madura não é?- Yang diz erguendo a sombrancelha.
-depende,se eu gosto ou não dá pessoa.- digo sorrindo.
-E no caso, pra você estar me irritando você me odeia.- ela diz rindo.
- totalmente inverso.- digo olhando para a mesma.
--- alguns dias depois ---
Finalmente vou ser liberada,vou usar gesso por mais alguns dias mas tá tudo bem,eu me despedi de Callie e Yang e fui para casa.
Eu passo os dias seguintes com os dias bem cheios,entrevistas sobre o acidente e confissões são as mais procuradas sobre mim em jornais e canais de reportagem,mas por causa das novas cicatrizes e a perna eu resolvi não tirar fotos,ainda não estou preparada para voltar para os trabalhos.
O telefone toca,eu olho sem esperanças,um número desconhecido,o atendo entediada.
-Elizabeth Griffin,como posso ajudar?
-Oi, é a Cristina, Cristina Yang.- a mesma diz meia nervosa.
-Oh doutora,que surpresa agradável.- digo melhorando meu humor.
-A Callie me passou seu número,e eu...queria saber se não quer sair comigo.- ela da uma pausa pra falar e continua.
-Claro,onde vamos?- eu pergunto esperançosa.
- você pode escolher,sei que deve gostar de lugares caros.- ela diz rindo.
- Bom, então eu posso te buscar?- pergunto animada.
- hoje,as nove,vou te mandar meu endereço.- ela diz digitando.
- legal, então te vejo lá,veste algo mais...formal.- digo dando um sorrisinho.
- Okay...- ela diz desligando.
Eu jogo o celular no sofá e olho para o teto sorrindo igual boba,penso no que vestir e Então pego as muletas e vou até o closet,um vestido midi de cetim me espera,tênis confortáveis e bonitos,pois não posso andar de salto e me maquio,quando termino de me arrumar falta 10 minutos para as 9 e eu corro chamar o motorista,que me guia até a casa de Cristina.
-Oi,espero não estar muito atrasada.- digo dando espaço no banco de trás dela.
-Voce tem motorista,esperava que você tinha um carro automático ou algo do tipo.- ela brinca.
-Quem Sabe.- digo a cumprimentando com dois beijos.- esse vestido fica um arraso em você mulher.- digo babando.
-Obrigada, Meredith me emprestou.- ela diz envergonhada.
-espero que não tenha medo de altura.- digo rindo.
Fomos a um restaurante em um grande prédio, já em um dos andares muito altos nós sentamos numa mesa já reservada, enquanto o garçom se aproxima.
-Senhorita Griffin,que surpresa,fico feliz de você estar bem.- o garçom diz sobre meu acidente.- Algo para hoje?.
-um risoto com cebola roxa por favor.- digo pedindo e olhando para yang.
-o mesmo que o dela,por favor - ela pede.
-traga o champagne mais caro daqui.- digo sorrindo.
-Pedido anotado,volto já já.- ele diz se retirando.
-Como não tem paparazzi por aqui?- Yang pergunta olhando para os lados.
-as pessoas que frequentam aqui são da alta sociedade,ou são ricas,ou famosas,ou os dois, então é "normal" para elas.- explico.
-Isso explica seu ego.- Cristina brinca.- Porque pediu champanhe?você não bebe.- ela pergunta.
-mas você bebe.- digo vendo o garçom aparecer com as taças e a garrafa.
Ele enche as taças e sai,nós deixando confortáveis novamente.
-então, Doutora Yang.- eu digo e ela me interrompe.
-Só Cristina por favor.- ela pede.
-Tá bem, Cristina,me conte mais sobre você.- digo a observando.
-Acho que já contei tudo naquele dia.- ela relembra.
-Entendi,sua vida não é tão agitada.- digo bebendo somente água.
-Eu considero agitada,estou no hospital e do nada uma cirurgia,aí um paciente morre e tenho que fingir que nada aconteceu com o proximo e coisa do tipo...- ela ri, bebendo o champanhe.
-É complicada,na verdade.- digo rindo.- superar tudo isso prova que você é uma profissional de verdade.
-É...eu acho que sim.- ela diz dando um pequeno sorriso.
-Suas refeições,senhoritas.- o garçom volta colocando os pratos na mesa.- Algo mais?
-Eu quero para mais tarde uma sobremesa que o chef recomenda.- digo dando a primeira colherada no risoto.
-Okay...- o garçom sai.
-É o melhor risoto que já comi.- Cristina diz maravilhada.
-viu só, não julgue um livro pela capa.
-Ainda é no melhor restaurante da cidade.- ela brinca.
-Isso é só efeito colateral.- digo rindo enquanto continuamos a refeição.
Após jantarmos conversamos sobre sonhos e metas futuras,e então, após a sobremesa eu a acompanho de volta para a casa,a mesma trava no carro por uns segundos,me encarando,e então,me beija:
-E-eu te vejo outro dia! Tchau!- ela diz nervosa entrando dentro da casa.
Eu rio, sinalizando para o motorista seguir para minha casa e finalmente eu posso dormir,acordando por volta das 10 da manhã no dia seguinte.
A campainha toca,batidas na porta são ouvidas, olhando as câmeras de segurança rio com a barulheira lá fora.
-Calliope, vai derrubar a porta!- grito rindo.
-Desculpa achei que alguém viria abrir.- Ela ri entrando.- Uau...- ela olha em volta da casa.
-A que devo a honra de sua visita,senhora.- digo fazendo sotaque italiano.
-Voce acha que sou boba?!quero saber dos detalhes do seu encontro bobinha!- Callie se senta na minha frente,na poltrona reclinável.
-foi...bem legal,ela é bonita,gentil,do jeito dela e...eu acho que gosto dela.- digo dando o mesmo sorriso bobo de sempre.
-Oh Lizzie,estou tão feliz por você!achei que você fosse ter medo de se aproximar dela, você sempre teve problemas de se socializar.- Callie diz segurando minha mão.
-Eu fiz anos de terapia,ajudou bastante,devo dizer.- Rio enquanto a observando.- E como vai sua namorada?- Pergunto curiosa.
-Está bem,no turno dela hoje.- ela diz sorridente.
-a próxima vez podemos ter um encontro duplo,pode ser legal.- dou a ideia.
-parece mesmo legal,vou combinar com as meninas,e então,oque vamos fazer hoje?!- ela pergunta rindo.
-Tomar um solzinho seria bom,sorte sua que tenho biquínis novos.
Trocamos de roupa e fomos até o lado de fora,perto da piscina nas cadeiras reclináveis,aproveitamos a folga da Callie pra fofocar e tomar um bronze,a gente tira fotos uma da outra pra por nas redes sociais e então quando o sol está se pondo Callie vai embora, prometendo voltar.
Eu tomo um banho e coloco meu roupão, descendo pro andar de baixo,onde meus pais aparecem preocupados.
(Notas da autora: eeee tentando escrever ainda com o bloqueio criativo,esse EP foi mais curto mas tá valendo eu acho kkkjjj)
Capítulo não revisado.
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imagines diversos.
FanfictionOnde S/n (nomeada pela autora de Elizabeth,ou Lizzie pros mais chegados,vive várias vidas e aventuras em diversos universos,cada uma de forma única.(talvez haja mais nomes pelas histórias hehe) imagines de filmes,seriados,livros,famosos e afins. ped...