capítulo 5

95 3 0
                                    

Helpeee(Esse é o capítulo 5 e eu n faço ideia do pq ele sempre sai do lugar dele😖 eu já apaguei e postei umas mil vezes, alguém me ajudaaaaaaa!!!!)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Helpeee
(Esse é o capítulo 5 e eu n faço ideia do pq ele sempre sai do lugar dele😖 eu apaguei e postei umas mil vezes, alguém me ajudaaaaaaa!!!!)

- Foi para o seu bem, - fala e eu nego na cabeça - eu tinha saído para colher algumas flores, eu faço arranjos para vender - explica. - E eu vi quando ele tentou roubar o signore Dalla Costa.

- O QUE? - grito espantada, minhas mãos tremem sem parar - Meu pai não é ladrão, a senhora está enganada - Ponho-me de pé imediatamente, eu preciso sair daqui, essa senhora com cara de boazinha não pode falar isso do meu pai, se eu soubesse que ela iria levantar esse falso testemunho a ele, eu
sequer teria entrado em sua casa.

Prefiro a fome, do que ouvir as palavras que ela acabou de dizer.

- Se acalme menina - ela fala - Me escute.

- Não há o que escutar, a senhora está enganada eu já disse - Controlo minha voz, não posso gritar, estou em sua casa e fui bem educada a ponto de saber que não posso gritar em território de outras pessoas.

- Me escute, é para o seu bem - afirma novamente e eu assinto a contragosto, só quero que ela fale logo para que eu possa ir embora.
- Era o seu pai, eu soube assim que me mostrou a foto, ele está mais magro e com os cabelos totalmente grisalhos, não é? -
pergunta sem esperar uma resposta,como se quisesse me mostrar que sabia do que falava, mas eu respondo
ainda assim.

- Sim, mas há vários homens parecidos com ele, a senhora está enganada  - afirmo novamente

- Filha, ele só tem metade de um dos braços

- Meu Deus! - exclamo e sento em choque, ela não tinha como saber, a foto que eu lhe mostrei era da época em que a minha mãe ainda vivia, era uma foto dos dois, uma das poucas que tínhamos.


- Se acalme, criança - Segura em minha mão - Eu não lhe disse a primeira vez que esteve aqui para te poupar, achei que desistiria, mas hoje vi a sua determinação, percebi que não seguiria em frente sem conseguir as respostas que buscava, e é por isso vou lhe falar, apenas para que você se salve, deixe de procurar o seu pai.

- O que a senhora viu? - pergunto

Ela conta que viu quando o tal chefe da máfia Dalla Costa estava caminhando pela estradinha e meu pai pulou em suas costas, tentando lhe roubar o aparelho celular, mas o homem foi rápido e o jogou no chão,levando a sua arma ao rosto do mio papá, ela diz que ficou com medo de ser
vista e se escondeu atrás dos arbustos. Em seguida, viu um carro parar, alguns homens saírem de dentro e levarem meu pai dali com eles.

Eu ouço em silêncio, sem saber o que falar, nem sei mais se as palavras saem da minha boca. Uma tristeza profunda toma o meu coração e mesmo que seja óbvio que se o homem for realmente tudo o que as pessoas falam, a essa altura o meu pai sequer está vivo, mas meu coração pede para que eu tente
encontra-lo.


Caminho sem rumo, na estrada, peço uma carona para alguém que passa, se a pessoa falou algo comigo durante o trajeto não sei, eu não ouvia nada além do silencio da minha alma e da voz da minha consciência que pedia para que eu o procurasse.

Sou deixada na Piazza San Pietro - Praça São Pedro - entro na Basílica que dá nome a praça, onde já vim antes muitas vezes com meus pais e ao sentar em um dos bancos choro as lágrimas que contive até chegar aqui.

Peço a Deus que o meu pai esteja vivo, que ele guie os meus passos e me conduza, se ele tentou roubar foi em um momento de desespero, não merece a morte por isso.

Controlo as lágrimas e saio pelas ruas de Roma, uma cidade tão linda, mas hoje, especialmente, eu não enxergo nada além da minha dor e sofrimento.

Quase duas horas de caminhada me levaram até a EUR, bairro onde fica a sede da empresa dos Dalla Costa, sei que é aqui por ser um bairro praticamente proibido entre nós Italianos,apenas os turistas transitam livre e alegremente por aqui, eles não sabem o mal que os cerca.

Eu também não sabia, até ter o meu pai levado por ele.

Pra ser sincera, não sei ao certo o que posso fazer, como conseguirei falar com o demônio em pessoa, como o confrontarei sobre a localização do meu pai, será que meu pai está morto? Será que eu também serei morta?

Decido que eu posso até morrer nas mãos do demônio, mas não vou me acovardar.

De cabeça em pé e uma determinação invejável entro no lugar, que poderia muito bem ser algum museu, dada a ostentação e obras de arte dispostas no
lugar. Por morar em Roma, aprendi a valorizar a cultura e admirar a arte, se fosse em outro momento, eu faria questão de olhar cada quadro de perto,
mas hoje não, eu só quero encontrar o meu pai.

- Quero falar com o signore Dalla Costa - falo tentando manter a voz firme, mas a mulher me olha com espanto.

- Tem horário marcado?

- Não, mas é importante.

- Receio que não poderei ajuda-la, o signore Dalla Costa só atende com horário marcado e assuntos urgentes.

- Mas é urgente - rosno com raiva

- Não grite, signorina, aqui é um ambiente de classe - repreende

- Não grite? Ambiente de classe? - Meu sangue italiano ferve nas veias e perco o controle
- EU SÓ QUERO SABER DO MEU PAI, SEU CHEFE O PRENDEU OU O MATOU, EU SÓ QUERO O MEU PAI - grito desesperada e sou segurada firmemente por troglodita que parece ter duas vezes o meu tamanho.

- Eu assumo daqui - fala com a secretária e me arrasta para dentro do prédio.

Eu caminho, ou melhor sou arrastada ao encontro da morte, eu sei que é isso o que acontecerá, o impiedoso Dalla Costa matou o meu pai e fará o mesmo
comigo.

É isso, é o meu fim e talvez seja bom, vou me juntar a minha mãe e quem sabe ao meu pai, essa vida foi ingrata conosco. Eu realmente não deveria
esperar nada além do que terei.

AprisionadaPeloChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora